sexta-feira, 18 de maio de 2012

atenção

No momento estou sem a internet em casa, por isto por enquanto o espaço que todos estavam acostumados ficou, e está fora do ar nestes dias.



Atenciosamente
Manoel Messias Pereira

terça-feira, 15 de maio de 2012

Fatos Históricos, Políticos, Sociais, artísticos e Literários

Em 15 de maio de 1943 - O PCI - Partido Comunista Italiano, passa a assumir a denominação PCI -Partido Comunista d'Itália, seção da Terceira Internacional.

Em 15 de maio de 1963 - nasceu o jurista brasileiro Arnaldo Versiani.

Em 15 de maio de 1966 - Faleceu o ex-presidente do Brasil, o fazendeiro Venceslau Brás.

Em 15 de maio de 1967 - Nasceu o ativista cubano Orlando Zapata, do Movimento Alternativa republicano, opositor de Fidel Castro, que ficou conhecido por uma greve de fome, morto em 28 de fevereiro de 2010.


Grazilla Moretto

Em 15 de maio de 1972 - Nasceu a atriz brasileira Graziella Moretto.




Em 15 de maio de 1974 - O general Antonio de Spínola é nomeado presidente da República Portuguesa pela Junta de Salvação Nacional.




Jamie Lynn Sigler

Em 15 de maio de 1981 - Nasceu a atriz e cantora norte americana Jamie Lynn Sigler.
Em 15 de maio de 1994 - Genocídio em Ruanda, na qual 800 mil pessoas foram mortas em 100 dias. Soldados e milicianos da Coalizão para a defesa da República, além de civis de etnia hutus, mataram a população da etnia tutsis e hutus moderados.

Em 15 de maio de 2007 - Faleceu a ativista norte americana de Direitos Humanos Yolanda King

Incêndio do Instituto Butantã

Em 15 de maio de 2010 - Incendio destrói acervo de cobras, aranhas e escorpiões no Laboratório do Instituto Butantã.

Fernando Henrique Cardoso recebe US$ 1 milhão da Biblioteca do Congresso Americano



África 21 - DF



Brasil



Biblioteca do Congresso dos EUA distingue Fernando Henrique Cardoso com prêmio de US$ 1 milhão

O ex-presidente foi o vitorioso pelo conjunto de sua obra acadêmica, por sua vida pública e pela contribuição social no período em que governou o Brasil, de 1992 a 2002.



Da Redação, com Agência Brasil







Fernando Henrique Cardoso

Brasília – O ex-presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, 80 anos, foi escolhido pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos para receber o Prêmio John W. Kluge, no valor de US$ 1 milhão.



O ex-presidente foi o vitorioso pelo conjunto de sua obra acadêmica, por sua vida pública e pela contribuição social no período em que governou o Brasil, de 1995 a 2002. O Prêmio Kluge, como é conhecido, será entregue no dia 10 de julho, em Washington, capital norte-americana.



Para o júri que escolheu Fernando Henrique, suas obras contribuíram na “construção científica das estruturas sociais do governo, nas análises sobre as relações de economia e raça no Brasil”. O prêmio é concedido àqueles que desenvolveram estudos nas áreas de sociologia, ciência política e economia. “Ao longo de sua vida, Cardoso fez perguntas difíceis e muitas vezes desafiou a sabedoria convencional”, diz o texto sobre o ex-presidente.



Na página da biblioteca, ele é apresentado como co-autor de mais de 23 livros e 116 artigos acadêmicos, com versões para vários idiomas. Também é apresentado como sociólogo que analisou as relações de “dependência excessiva da indústria e do trabalho em subserviência a governos autoritários”. “Cardoso se tornou conhecido internacionalmente por sua visão inovadora e desenvolvida”, diz o texto.



O ex-presidente é lembrado ainda como o intelectual que viveu no exílio durante a ditadura militar brasileira (1964-1985). Fernando Henrique político também é lembrado no texto de apresentação da biblioteca, ressaltando sua eleição para o Senado, sua participação na fundação do PSDB, no Ministério das Relações Exteriores e no Ministério da Fazenda (governo do ex-presidente Itamar Franco) e sua passagem pela presidência da República por dois mandatos.



O prêmio é concedido pelo Centro John W. Kluge da Biblioteca do Congresso. O centro foi criado em 2000 para promover uma integração maior entre o chamado campo das ideias e o mundo – pesquisadores e sociedade. Receberam o prêmio, em anos anteriores, os seguintes cientistas Leszek Kolakowski (em 2003), Jaroslav Pelikan e Paul Ricoeur (em 2004), John Hope Franklin e Yu Ying-shih (em 2006), além de Peter Lamont Brown e Romila Thapar (em 2008).



© CCA / MOVIPRESS (NOVA MOVIMENTO)



Produzido por SX Brasil

A esquerda radical grega não aceita um governo de tecnocratas

Coligação na Grécia não é possível, diz esquerda moderada

António Carneiro, RTP




O homem do momento. O líder do Syriza, Alexis Tsipras, diz que não viabilizará nem sequer um governo de tecnocratas que ponha em prática a politica de austeridade da troikaSimela Pantzartzi, EPA

O Presidente da Grécia vai pedir hoje aos partidos para que se arredem de cena e permitam a formação de um governo de tecnocratas, com o objetivo de evitar a bancarrota do país e manter o país no euro. A ideia, que parece ser a última hipótese de evitar novas eleições, pode estar condenada à partida com a recusa antecipada do Syriza em viabilizar “um executivo de personalidades”. O risco de um contágio a outras economias da Zona Euro agrava-se a cada momento. Segunda-feira as bolsas europeias registaram perdas generalizadas e agravaram-se os juros sobre as dívidas grega, portuguesa espanhola e italiana.

Um governo de tecnocratas foi o que a Grécia teve nos últimos seis meses, liderado por Lucas Papademos e viabilizado pelos conservadores e socialistas, que juntaram forças para implementar o plano de resgate.



No entanto, tanto o Nova Democracia como o Pasok foram fortemente penalizados pelos eleitores nas eleições de dia 6 de maio, enquanto as forças que se opõe à austeridade saíram reforçadas.



Medida desesperada



O facto de o Presidente Karolos Papoulias ter voltado a recorrer a esta fórmula revela o desespero da classe política grega que, nove dias depois das eleições, ainda não conseguiu formar um governo.



A questão foi resumida ontem à noite pelo líder dos socialistas, Evangelos Venizelos.



“Não é normal ter um governo de tecnocratas ou de personalidades mas, quando se está numa crise destas, num beco sem saída, tem-se também de aceitar isto”, disse o líder do Pasok.



No entanto, o líder socialista mostra-se descrente: “As coisas estão muito difíceis. Não estou otimista”.



Evangelos Venizelos tem razões para estar pessimista. O principal partido entre os que se opõe ao acordo entre a Grécia e a troika considera o plano apresentado pelo Presidente Karolos Papoulias como apenas mais um esquema para impor as medidas de austeridade exigidas pelos credores internacionais, contrariando o sentimento geral dos gregos expresso nas eleições de dia 6.



O "não" antecipado do Syriza



“Vamos comparecer na reunião, mas mantemos a nossa posição. Não queremos consentir em qualquer tipo de políticas do resgate, mesmo que sejam postas em prática por personalidades não-políticas”, disse o porta-voz do Syriza, Panos Skourletis.



O Syriza foi a segunda força mais votada e tem razões para querer forçar novas eleições, uma vez que as atuais sondagens lhe auguram, desta vez, uma vitória retumbante.



À recusa da força política liderada por Alexis Kouvelis somam-se ainda as reticências de outros protagonistas.



"Fracasso da política"



“Disse ao Presidente que um governo de tecnocratas ou de personalidades seria sugerir o fracasso da política e levantei as minhas objeções”, afirmou o líder do partido Dimas, Fotis Kouvelis.



O pequeno partido de esquerda moderada, liderado por Kouvelis, obteve 19 deputados e poderia viabilizar uma maioria se aliasse aos partidos que defendem o acordo de resgate, Nova Democracia e Pasok. No entanto, tem-se recusado a fazer parte de uma solução se esta não incluir os radicais do Syriza por, alegadamente, querer respeitar a vontade maioritária do povo.



A perspetiva de um futuro governo na Grécia que renegue os termos do acordo de resgate e os cortes nos salários e pensões provocou, na segunda-feira, uma queda generalizada das bolsas europeias. Os investidores temem que a Grécia entre em bancarrota e se veja forçada a deixar o euro, o que aumentaria radicalmente os riscos associados às dividas dos outros países do euro em dificuldades.



Saída da Grécia do euro acarretaria prejuízos de dezenas de milhões



A somar-se a isso estão os enormes prejuízos que mesmo as nações mais fortes do euro teriam de enfrentar.



Em França, o ministro cessante da Economia, François Baroin, admitiu hoje que uma saída da Grécia da moeda única custaria algo como 50.000 milhões de euros aos cofres franceses só em perdas diretas, e isto sem contar com os prejuízos dos títulos e obrigações de dívida grega que os bancos franceses têm em seu poder.



Razão de sobra para que os ministros das Finanças da Zona Euro tenham, na sua reunião de ontem, evitado pôr gasolina no lume e suavizado a retórica no que respeita a uma eventual saída da Grécia da zona monetária comum (ver notícia).



A "oferta" do Eurogrupo



O presidente do Eurogrupo, Jean Claude Juncker, admitiu que um novo governo grego poderia, potencialmente, pedir que fossem prolongados os prazos para o cumprimento das metas de austeridade, desde que se comprometesse firmemente a respeitá-las.



“O governo grego teria de tornar claro que está firmemente comprometido com o programa e, se estivessem em causa circunstâncias excecionais, não nos recusaríamos a discutir este assunto”, disse Juncker, que, na ocasião, se manifestou fortemente contra uma eventual saída da Grécia do Euro.



Mesmo assim, a julgar pela determinação dos que na Grécia se opõem a qualquer prolongamento da austeridade, esta é mais uma oferta que se arrisca a cair em saco-roto.



TAGS: euro, governo, partidos, Grécia,



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Prêmio Mário Covas - Historiografia quebra mitos sobre escravidão no Brasil



Prêmio Mário Covas Historiografia atual quebra mitos sobre escravidão no Brasil

Por Da Redação - agenusp@usp.br


Editoria : Sociedade

Thiago Minami, especial para a Agência USP



A relação conflituosa e opressiva, marcada pelos castigos físicos, é apenas um dos modelos de interação entre senhores e escravos no período colonial brasileiro. Se esse modo era recorrente na produção de açúcar, na pecuária os negros tinham liberdade para cultivar seus próprios alimentos, vender o excesso de produção e até constituir família. É o que mostra pesquisa da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP desenvolvida pelo historiador Antonio Roberto Alves Vieira e orientada pela professora Vera Lucia Amaral Ferlini.





Agricultura e pecuária possuíam relações distintas entre senhores e escravosNão se trata, no entanto, de um ato de bondade dos senhores. Como a atividade pecuária lida com terras de grandes extensões, que facilitariam a fuga, a melhor maneira de manter os escravos por perto era permitir que mantivessem vínculos com o local. Ao constituir famílias, criava-se o espírito de solidariedade e cooperação, gerando um senso de responsabilidade para com os que dele necessitavam. Com cônjuges, filhos e outros parentes, os escravos teriam mais dificuldade em escapar.



O mesmo ocorre com as atividades econômicas exercidas pelos escravos em benefício próprio. Era um jeito de juntar dinheiro para algum dia, quem sabe, comprar a própria alforria e a dos próximos. Mas o sonho da liberdade poderia vir abaixo com a divisão das terras do senhor, por morte, casamento dos filhos ou venda a outro dono.



Pesquisas apontam que escravos de senhores diferentes relacionavam-se entre si “por meio de laços familiares, sanguíneos ou espirituais como o compadrio, por exemplo”, aponta Vieira. O certo grau de liberdade abria espaço para que cativos de uma mesma fazenda ou senhor se organizassem entre si, com relações de poder comuns a qualquer sociedade. “De maneira que, em um ambiente onde a distribuição de benesses e privilégios eram bens escassos, a competição e o conflito estavam na ordem do dia sempre”.



Relações

Na pecuária, atividade que teve grande importância na colonização do interior do Brasil, os negros atuavam também como vaqueiros e guarda-costas dos senhores, servindo às lutas entre famílias de colonos. Segundo o historiador Caetano de Carli, não era preciso comprar novos trabalhadores do tráfico para manter a população de escravos – as novas gerações já davam conta de suprir a demanda. É o que mostra o alto número de crioulos, que são os nascidos no Brasil, e crianças, bem como a presença de homens e mulheres em quantidade igual.



A agricultura cafeeira e a algodoeira favoreciam uma relação mais próxima entre escravos e senhores, sobretudo em plantações menores do Sul e Sudeste. O botânico francês Saint-Hilaire, ao viajar por essas regiões, observou que em muitos casos os negros trabalhavam lado-a-lado com os donos, além de beber, rezar e até dançar junto com eles. Sofriam menos castigos corporais que aqueles das plantations e, em partes do estado de São Paulo, até conseguiam juntar dinheiro para comprar fumo, bebidas e peças de vestuário. No Sul, havia casos em que ficavam responsáveis pela criação de animais sem supervisão.



Casos assim não eram necessariamente a exceção. No ano de 1819, que coincide com a viagem de Saint-Hilaire, 44% dos escravos encontravam-se no Sul e Sudeste. Para Vieira, a pesquisa história em pecuária no Brasil ainda tem muito a crescer. “Avanços significativos são observados na historiografia rio-grandense, embora, reconheçam estrarem ainda bem aquém da produção de seus vizinhos platinos. Porém isso pode impulsionar novas abordagens, subsidiando nossas pesquisas, tanto em termos paradigmáticos quanto metodológicos”, diz.



Foto: Marcos Santos / USP Imagens



Mais informações no email tonyusp@yahoo.com.br , com Antonio Roberto Alves Vieira





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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Fatos Históricos, Políticos, Sociais, Artísticos e Literários



Em 14 de maio de 1939 - A garota Lina Medina de apenas 5 anos torna-se a mãe mais jovem da história, acima ela o filho e o medico.

Em 14 de março de 1940 - Faleceu Ema Goldman, anarquista e feminista lituânia.


Em 14 de maio de 1943 - Faleceu Henri La Fontaine, Prêmio Nobel da Paz de 1913.



Em 14 de maio de 1948 - Nascimento de Israel, a nção judaica conforme a Declaração de David Ben-Gurion.

Em 14 de maio de 1955 - Foi assinado o Pacto ou Tratado de Varsóvia. Pacto militar de alinhamento a política socialista que diversos países fizeram com a ex-URSS.

Em 14 de maio de 1959 - Faleceu em Paris, o trompetista francês Sidney Bechelle.




Em 14 de maio de 1970 - Foi criado a Fração do Exército Vermelho na Alemanha

Talma de Freitas



Em 14 de maio de 1973 - Nasceu a atriz e cantora brasileira Thalma de Freitas



Em 14 de maio de 1991 - Winnie Mandela ex-esposa do lider Nelson Mandela foi condenada a seis anos de prisão reníveis a dinheiro por rapto e cumplicidade na agressão a 4(quatro) menores, sendo que um veio a falecer.





Franck Sinatra

Em 14 de maio de 1998 - Faleceu o cantor norte americano Franck Sinatra

Em 14 de maio de 2009 - Faleceu o escritor anarquista Edgar Rodrigues, luso-brasileiro nascido em 1921.

Educação ato de consciências e respeito mútuo

Educar passa por um processo de respeito mútuo de consciências, em que o trato de ser cidadão, tem de estar aliado uma profunda reflexão da existência de tudo e de todos.

A reflexão tem de estar alicerçado à atual necessidade desta sociedade, que tentamos construir alicerçado em valores de direitos humanos individuais, sociais e coletivo.

O primeiro passo da educação é entender as famílias, e até que ponto elas ainda tem o refúgio seguro, da instrução social, para a construção e a formulação da cidadania dos jovens. E pensar isto, é entende-la como portadora de deficiências, de necessidades estruturais, que vão além das condições materiais. Sabemos que o vício das drogas, uso da violência, contra  a criança, também faz parte desta instituição muito mais, do que difunde as mídias, ou que alardea as instituições públicas, sociais e jurídicas de nossa sociedade.

Outro ponto educacional é entender as unidades escolares, como centro de encontro de portadores de direitos que buscam instruções e um processo de inclusão social, que parte de uma necessidade da construção coletiva de um país que pensa, além da reflexão tecnicista, fria, dos organismos governamentais e das instituições privadas preocupadas com a subsistência financeira. Escola não pode e não deve ser um depósito de crianças e adolescentes. Devemos ater a necessidade de um resgate permanente de valores éticos, de responsabilidade, de respeitos mútuos. Porém devemos ter a plena consciência, que todos os males da sociedade reflete dentro da escola, que todos os transtornos da vida, reflete nos transtornos de aprendizagens, na leitura dos problemas. E a escola hoje vai além da instrução para a vida. Mas é um resgate incompreendidos razão de nossa existência pelas instituições civis, pelo Estado, que continua fazendo boas propaganda da educação mas sendo omisso no trato com a coisa educacional.

Se pudessemos, de princípio tomar conta disto, já teriamos um alicerce importante, pra começar entender um sociedade que passe pela educação, não pra resolver todos os males da sociedade, mas para qualificar, os seres pensantes, pra uma mudança futura. Além da tecnologia, é preciso repensar a formação cultural, intelectual e educacional, dos portadores das docências assim como  precisamos preparar funcionários, não como inspetores, serventes, escriturários e gerentes, mas como educadores apoiadores. Respirar educação, passa pela necessidade de pensar uma sociedade plural, não discriminatória, de respeito coletivo, compartilhada na sua expressão científica, socializada na sua expressão social. Uma educação laica, sem bullings, em que as instruções não tenham a pretensão de consertar os erros e as maledicências do capitalismo. Mas possibilitarmos entender e corrigir no momento adequado, na conscientização permanente de nossas existências.

Por fim é entender que há verbas destinadas a educação que dá conta disto tudo. E quando afirmam que não há pensem no processo de corrupção que cotidianamente já convivem com a cultura do brasileiro, é preciso sufocar este "mal", para que possamos livremente sermos felizes na expressão psico-social.



Manoel Messias Pereira
A tela da Reflexão

Palestras sobre Direito do UniFOA abordará Direitos da Comunidade Cigana no Brasil





Direito do UniFOA promoverá palestras em comemoração aos 10 anos do curso








Volta Redonda



Nos dias 15 e 16, o curso de direito do UniFOA (Centro Universitário de Volta Redonda) promove, às 19h30, duas conferências no Cine 9 de Abril, na Vila Santa Cecília, para marcar o início das comemorações dos 10 anos de criação do curso.

Na terça-feira15, a conferência estará a cargo do juiz e professor Willian Douglas, conhecido nacionalmente como o maior especialista em concursos públicos, principalmente na área jurídica. O tema da sua conferência será "Como ter sucesso nas carreiras jurídicas: concursos, advocacia e magistério".

Na quarta, também às 19h30min será a vez do jurista Pedro Lenza falar sobre as principais decisões tomadas no Supremo Tribunal Federal.

O ingresso para cada conferência será um quilo de alimento, que será doado depois a instituições cadastradas no UniFOA. As duas conferências são abertas à comunidade.


Direitos da Comunidade Cigana

No dia 18, a partir das 9h, o curso realiza no Centro Histórico e Cultural Dauro Aragão, no campus Três Poços, dentro da programação de sua Semana Jurídica, uma audiência pública sobre os direitos da cultura dos ciganos.




O ato foi solicitado pelo defensor público federal José Roberto Fani Tambasco e contará com a presença da deputada estadual Inês Pandeló, que presidirá a mesa sobre a "Mulher Cigana", na qual serão debatidos temas como vida em família, criação dos filhos, tradições culturais, economia doméstica e alimentação.




O deputado federal Jorge de Oliveira, o Zoinho, presidirá a mesa sobre "Direitos Sociais do Cigano", onde serão debatidos temas como educação, saúde, trabalho, moradia, seguridade social e dignidade do povo cigano.

A audiência é aberta a toda comunidade.








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10a.Semana nacional de museus



Exposição e palestras compõem a programação da Semana de Museus



No período de 14 a 18 de maio acontece, no auditório da Biblioteca Pública Epifânio Dória (BPED), a 10ª Semana Nacional de Museus, uma realização da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). ‘Museus e Seus Desafios: Realidade Sergipana’ é o tema que norteará as discussões do evento. As atividades ocorrerão sempre das 14h às 17h com entrada gratuita. As inscrições podem ser efetuadas, através do telefone 79 3179-1916 ou pelo e-mail coordenadoria.museus@cultura.se.gov.br, ou no dia da abertura do evento.

Estão contempladas na programação, 15 instituições museais do estado, que também contribuíram para a realização do evento. “Pensamos em integrar não só as unidades da Secult no evento, mas todas as instituições que contribuem para a preservação da história de Sergipe através dos seus acervos. É um momento para pensarmos juntos sobre o papel dos nossos museus e os desafios que temos pela frente”, destaca a secretária do Estado da Cultura, Eloísa Galdino.

As palestras terão como foco os museus de Sergipe, seus desafios e perspectivas para o futuro. Dentre os palestrantes estão diretores de museus de Sergipe, pesquisadores e especialistas da área de museologia. A conferência de abertura, ministrada pelo professor Fernando Soutello, presidente da Câmara do Conselho Estadual de Cultura, abordará o tema ‘Um desafio: a implantação do Sistema Estadual de Museus em Sergipe’.

O dia 17 será dedicado às quatro unidades museais da Secult, localizadas em São Cristóvão e Laranjeiras. Além das palestras, com os diretores e coordenadores dos museus, haverá o lançamento da Cartilha de Educação Patrimonial, intitulada ‘O Museu de Arte Sacra de Laranjeiras e a Potencialidade do seu uso educativo’.

Além do lançamento da cartilha, será apresentada uma mostra de audiovisual feita pelo Museu Histórico de Sergipe com o tema ‘Imagens de Jenner Augusto na poesia de Jorge Amado’. Neste mesmo dia, será apresentado o Projeto do Catálogo digital do acervo da Casa de Cultura João Ribeiro.

O último dia do evento, dia 18 de maio, contará com a presença do Superintendente do Museu da Língua Portuguesa, de São Paulo, Antônio Carlos Sartini. Ele virá a Sergipe a convite da direção do Museu da Gente e falará sobre o tema ‘Museu: novas tecnologias, ações educativas e ações em Rede’. Logo após a conferência de encerramento, haverá uma visita guiada dos participantes no mais novo e moderno museu de Sergipe.

Exposição

Dentro da programação da Semana de Museus também ocorrerá a abertura da exposição intitulada ‘Ser Sergipano’, que ficará em cartaz na Galeria J. Inácio, no hall da Biblioteca Pública Epifânio Dória (BPED). Segundo a coordenadora de museus da Secult, Sayonara Viana, a exposição será dividida em quatro núcleos: A Cultura, O Homem, A Fé e A Intelectualidade.

“Para a montagem dessa exposição todos os museus que participam da Semana de Museus deram alguma contribuição em termos de acervo. A exemplo do Memorial da Advocacia Sergipana, da OAB, que está cedendo fotos e vídeos de membros históricos da OAB, esse material fará parte do núcleo da Intelectualidade”, explica Sayonara Viana.

A mostra está sendo elaborada pela comissão organizadora da Semana de Museus, que além da coordenadora de Museus da Secult, conta também com a participação da professora de museologia da UFS, Verônica Nunes, da diretora do Memorial de Sergipe, Fabiana Carnevale, e do diretor do Museu Histórico de Sergipe (MHS), Thiago Fragata.

A exposição fica em cartaz até o dia 14 de junho e traz também um foco educativo na sua proposta, já que serão oferecidas visitas guiadas para as escolas. As instituições que tiverem interesse em levar os seus estudantes para conhecer um pouco da história de Sergipe, em todas as suas vertentes, podem agendar uma visita monitorada pelo telefone 79 3179-1916, a partir do dia 21 de maio.

Evento

A 10ª Semana Nacional de Museus, que acontece paralelamente em diversas instituições museológicas de todo o país, é coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus, vinculado ao Ministério da Cultura (Ibram/MinC), e tem o objetivo de sensibilizar os museus e as comunidades para o debate sobre temas da atualidade. O evento acontece anualmente e marca as comemorações do Dia Internacional de Museus, celebrado em 18 de maio.

Em Sergipe, o evento está sendo promovido pela Secretaria do Estado da Cultura (Secult) e conta com a parceria das seguintes unidades museais: Museu do Homem Sergipano (Muhse); Museu Galdino Bicho; Museu de Anatomia Humana; Memorial de Sergipe; Memorial do Poder Judiciário de Sergipe; Museu de Arqueologia de Xingó (Max); Palácio- Museu Olímpio Campos; Itps; Museu Artístico e Histórico de Itabaiana Antônio Nogueira; Museu de Arte Sacra de Laranjeiras; Museu Histórico de Sergipe; Museu Afro-Brasileiro de Sergipe; Memorial da Advocacia Sergipana; Casa de Cultura João Ribeiro; e, Museu da Gente Sergipana.






















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A questão econômica em Portugal a "mesa com Laffer"

Por
Jaime Carvalho Esteves
Ciência Dinheiro

O que têm em comum Chipre, Croácia, Espanha, Itália, França, Malta e Turquia? São mercados turísticos europeus concorrentes com Portugal em que a taxa de IVA na restauração é, pelo menos, cinco pontos percentuais inferior à nossa (23%).



Sendo um sector marcado por uma miríade de micro e pequenas empresas enquadradas no regime trimestral de IVA, as mesmas terão amanhã o seu “dia da verdade”: aquele em que termina o prazo para o pagamento do IVA cobrado no primeiro trimestre. Será pois após amanhã que se farão as contas aos efeitos do aumento de dez pontos percentuais da taxa de IVA aplicável ao sector.



A fortíssima retracção do consumo interno (vejam-se as lancheiras que agora pululam pelo sector terciário), a par das crescentes exigências colocadas pela regulação (Palácio da Ajuda incluído) e da escassez de financiamento, colocam desafios crescentes ao sector, ao qual se soma agora uma forte redução das margens geradas, dada a subida em quase 77% do IVA aplicável.



No entanto, este é um sector com forte pendor exportador e que cria um relevantíssimo número de postos de trabalho. Porém, o aumento dos preços pela subida do IVA um efeito negativo na nossa competitividade enquanto destino turístico e o encerramento de estabelecimentos, pela contracção das margens, terá um brutal efeito nos níveis de desemprego. Depois de amanhã veremos, portanto, as consequências de partilhar a refeição com Laffer.



Sócio da PwC



Líder dos Departamentos “Fiscal” e “Governo e Sector Público” Escreve à segunda-feira

domingo, 13 de maio de 2012

Dona Florência




Mãe

teu olhar

guarda gotas de orvalho

o teu rosto

as marcas do tempo

e tua palavras

ressoam como preces aos ventos,

e os ventos, . . .

são apenas o ar em movimentos

soprados por Deus,

e tú és,

a minha eterna primavera,

obrigado minha mãe

obrigado Dona Florência,

pela sua existência.





Manoel Messias Pereira
poeta brasileiro

São José do Rio Preto-SP





Comentários

21/04/2006 21:46 - Alessandra Espínola

Nossa! Que gracinha, ternura e pureza de criança, que lindo e impressionante!







Se eu soubesse brincar









Se eu soubesse brincar





Si eu tivesse seis anos si soubesse brincar

pedia ao Menino Jesus que viesse me dar

seus brinquedos coloridos







E ele dava mesmo dava tudo

dava brinquedos variados de todas as cores

brinquedos sortidos

dava bolas lustrosas pra mim soltar de noite e

mandar todas pro céu com minha reza







Dava bolas dava quitanda dava balas

e havia de ficar melado, todo doce de minha baba.







E dava homenzinhos, arvinhas, bichinhos, casinhas e

em minhas mãos ingênuas eu tirava o mundo novinho,

cheiroso de cola e verniz, das caixas nurembergue

pra recomeçar deslumbrando a brincadeira da

vida







O Menino Jesus dava tudo si eu fosse menino

si soubesse brincar pra brincar com ele.





In: Andrade, Mário de. Correspondente contumaz: cartas a Pedro Nava, 1925/1944








Pedro Nava

poeta brasileiro - que suicidou-se com um tiro na cabeça em 13 de maio de 1984
Belo Horinzonte






Hipótese de um eterno retorno

Que viagem
é a viagem de ida
e volta?

Se o começo recomeça
pelo fim e o fio
de uma história,
o retorno é sepre o rio
que se enrosca
em outro rio
que derrama e se deforma.

O que retorna
na paixão que se desmancha
é a perda, é a escória: é a rosa
que renasce e se arrebenta
contra o vaso
que entorna
sobre a hora da desforra.

Nada se retorna
do nada que se afoga
e se arremessa
para o fundo das promessas
de água morna.
É da água
desse nada
que transborda
o retorno do consolo
em hora morta.

Que viagem
é a viagem da ida
e volta?

Quem retorna
de partida?
Quem de volta
nesta vida
não retoma em sua porta
sua rosa renascida.



Mario Chamie

poeta brasileiro
São Paulo-SP

Fatos Históricos, Políticos, Sociais, Artísticos e Literários



Em 13 de maio de 1881 - Nasceu o escritor brasileiro afro-descendente Aphonso Henrique de Lima Barretos. Um importante ícone da cultura brasileira. Sendo que a rede Globo de Televisão, algum tempo atrás exibiu a Novela "Fera Ferida" com personagens de Lima Barretos.

Novela Fera Ferida, com personagens de Lima Barretos.


Em 13 de maio de 1888 - Foi abolida a escravidão  dos afros descendentes no Brasil. Essa também foi uma lei pra ingles ver, assim como a Lei do Ventre Livre, a Lei do sexagenaro, o trabalhador sai da fazenda e vai pra rua, sem nenhum valor financeiro, sem calçado e sem roupa. Sendo proibido até de rezar de dançar, de falar alto, de alugar cômodo, de morar, mas livre pra ser assassinado e ser considerado pela Academias de policia e pela crônica policial como bandido em potencial. Estabelece por lei a discriminação, o preconceito o racismo. E a exclusão social dos afros descendentes.



Cantora Angela Maria

Em 13 de maio de 1928 - Nasceu a cantora brasileira Angela Maria
Stevie Wonder

Em 13 de maio de 1950 - Nasceu o pianista e cantor norte americano Stevie Wonder.
Em 13 de maio de 1954 - Nasceu o Ministro da Educação -MEC no Brasil, Aloisio Mercadante

Sunny Leone

Em 13 de maio de 1981 - Nasceu a atriz e empresária Sunny Leone - norte americana
Em 13 de maio de 1984 - Faleceu o escritor brasileiro Pedro Nava, suicídio com tiro na cabeça.

Em 13 de maio de 1988 - faleceu o trompetista norte americano Chet Baker aos 58 anos de idade.


Em 13 de maio de 1993 - Nasceu a atriz e cantora norte americana Debby Ryan


Cimeira Mundial de Tango em Lisboa - Portugal

Em 13 de maio de 1998 - Realizou-se em Lisboa-PT, a 4a.Cimeira Mundial de Tango.

Documentario sobre São Tomé e Príncipe em Tavira





Documentário sobre São Tomé e Príncipe em Tavira





Tavira,  (Rádio Horizonte Algarve)







No âmbito do ciclo de palestras “A cultura portuguesa em diálogo” é apresentado, no dia 12 de maio, pelas 16h30, na Biblioteca Municipal Álvaro de Campos, o documentário “São Tomé e Príncipe – o coro das palavras” (2005) de Carlos Brandão Lucas.







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Tratou-se de uma iniciativa da Associação Internacional de Paremiologia (AIP- IAP), a qual inclui conversa com o autor.



Para Carlos Brandão Lucas “há quem diga que O Coro das Palavras se levantou por aqui no lamento dos escravos.



Então corre pela ilha a voz angolar, enquanto na ilha do Príncipe valem as palavras ditas em lunguyé, para se ouvirem as lendas dos fundos e o balanço das dêxas. E outra vez São Tomé, para se ouvir falar, cantar, contar em crioulo forro.









Enfim. Todas as palavras num coro de afirmação da identidade santomense.



NO KA BÊ NON SÔ (Vemo-nos em breve)”.









Acerca do autor:









Carlos Brandão Lucas nasceu, em São Tomé e Príncipe, em 1943. Licenciado em História pela Faculdade Letras da Universidade de Lisboa. De currículo muito vasto desenvolveu atividades como locutor e produtor de programas de rádio (1961 a 1996 em Angola, E.U.A, África do Sul, Portugal) e publicou textos na imprensa nacional e internacional. Como autor, realizador e documentarista colabora com diversas instituições, jornais e televisão. Tem realizado muitos trabalhos diversificados e notáveis, em várias partes do mundo, dedicando-se, desde 1987, ao documentário.







Ademar Dias



A Rádio Horizonte Algarve, RadioHorizonte.com e AlgarveNoticias.com privilegiam as notícias que julgam ter mais interesse para todos os seus ouvintes e leitores, principalmente em todos os concelhos algarvios: Albufeira, Alcoutim, Aljezur, Castro Marim, Faro, Lagoa, Lagos, Loulé, Monchique, Olhão, Portimão, São Brás de Alportel, Silves, Tavira, Vila do Bispo e Vila Real de Santo António.
















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Observação - Tela da reflexão -
Feliz por uma notícia de meu ex-professor. O bom mestre a gente sempre lembra.
(Manoel Messias Pereira).









A educação formal de Alto Sundi - Angola


Reportagem

População de Alto Sundi precisa de quase tudo

Bernardo Capita



As aulas são ministradas numa estrutura feita de bambu onde a única sala acolhe alunos de várias idades e classes





Fotografia: Rafael Tati
Cabinda

A situação social das populações da região do Alto Sundi, comuna de Miconge, 280 quilómetros a Norte de Cabinda, é preocupante por falta dos principais serviços sociais básicos.

Alto Sundi, localidade município de Belize, constituída por 28 aldeias, com pouco mais duas mil pessoas, tem falta de infra-estruturas hospitalares e de educação, de água e de estabelecimentos de comércio a retalho.

Nas aldeias da circunscrição, onde as cubatas, na maioria, estão degradadas, também há falta de locais de diversão, o que faz as pessoas deitarem-se cedo ou a passarem o serão numa estrutura construída pela comunidade para reuniões tradicionais.

A pobreza no Alto Sundi é visível, ao contrário do que se verifica noutras áreas do município. A situação deve-se fundamentalmente a dois factores, ter sido, durante o conflito armado, a zona mais fustigada e à falta de uma estrada em condições que permita a circulação de pessoas e bens.

A guerra que atingiu a região do Alto Sundi obrigou a população a fugir para a República Democrática do Congo separada de Angola apenas pelo rio Chiloango. Com a conquista da paz, as pessoas regressam, mesmo conscientes das dificuldades que encontram.

Pela falta de escolas modernas, as aulas são ministradas em estruturas de bambu, com alunos de várias idades e classes juntos na mesma turma.

A situação, além de anti-pedagógica, tem reflexos negativos na qualidade de ensino e aprendizagem e cria desconforto nos alunos da iniciação. O professor Luís Bunga, que tem, no mesmo espaço, estudantes da terceira e da quarta classe, disse, Jornal de Angola, ser difícil trabalhar nestas condições “porque os alunos ficam baralhados e sem saberem que tipo de matéria aprender”.









Luís Bunga afirmou que este tipo de ensino é anti-pedagógico, mas que mais vale assim do que nada, enquanto se aguarda pela construção da escola e que hão-de chegar dias melhores, pois localidade de Conde Cavunga, onde fica a administração, está a ser construída uma escola, que deve estar pronta em Agosto. A secretária provincial da Educação, Ciência e Tecnologia, que fez parte da comitiva do governador provincial que visitou Alto Sundi, disse ser urgente a tomada de medidas para se inverter a situação e que nos próximos dias começa um projecto de construção de escolas, que, “infelizmente, não abrangente as 28 aldeias do Alto Sundi” devido ao número exíguo de crianças em idade escolar.

Berta Marciano lembrou que não pode ser construída uma escola em cada aldeia, mas que tem de ser encontrado “um meio-termo”para as crianças não terem de percorrer mais de um quilómetro para irem às aulas. O Ministério da Educação, referiu, determinou que somente sejam construídas escolas nas aldeias em que haja, no mínimo, 500 alunos.





Saúde e água





A região do Alto Sundi também não tem rede sanitária, o que faz com que as pessoas com menos recursos se desloquem à República Democrática do Congo para ir ao médico e as mais abastadas paguem dois mil kwanzas pela viagem de táxi até à sede municipal, que fica a cerca de cem quilómetros.

O governador provincial de Cabinda, Mawete João Baptista aproveitou a visita para ministrar albendazol, o que permitiu a desparasitação de mais de 1.200 pessoas.

Na localidade de Conde Cavungo, o governador esteve com Marcos Matombe, 87 anos, que há mais de três tem cancro da próstata sem assistência médica.

A mulher, Rebeca Matombe, 68 anos, é quem trata dele com remédios caseiros à base de ervas.

Mawete João Baptista pediu à equipa do Instituto de Emergência Médica (INEMA), que também fez parte da comitiva, que prestasse os primeiros socorros e que posteriormente tratasse do transporte do doente para a sede municipal de Belize, onde há assistência médica adequada.

“O facto das populações do Alto Sundi terem regressado sem exigirem ao governo da província condições para reintegração social é motivo mais do que suficiente para procurarmos soluções rápidas para aliviar o seu sofrimento”, afirmou o governador, que deu ordens aos secretários provinciais para resolverem urgentemente os problemas.

O secretário provincial da Saúde assegurou que o sector vai garantir assistência médica àquelas populações. As consultas, disse Carlos Zeca, vão ser asseguradas por quatro clínicas móveis e os casos de difícil diagnóstico transferidos para a sede municipal de Belize.

“Na próxima jornada de vacinação contra pólio, estamos aqui para coordenar o processo, tendo em conta a quantidade de crianças na localidade”, afirmou.

Os habitantes da aldeia de Maloango Zau consomem água, com resíduos de lama, tirada do rio, causadora de doenças diarreicas agudas.

O secretário provincial em exercício de Energia e Águas garantiu que entre 90 e 120 dias são construídos três sistemas de água, desde que sejam feitos já os estudos de viabilidade técnica.

“Voltamos na próxima semana com a empresa que tem a logística para a realização dos trabalhos preliminares” prometeu Filipe Barros, que declarou que o sector tem dinheiro para as obras.





Reabilitação da estrada





O governo da província investiu cerca de 24 milhões de dólares nas obras de reabertura da estrada Caiguembo-Bulo (Alto Sundi), numa extensão de cem quilómetros, que, garantiu o empreiteiro, está pronta em Agosto.

Mawete João Baptista ficou satisfeito com a evolução dos trabalhos, consubstanciados na terraplanagem e na compactação de 80 quilómetros de estrada.

O governador, que salientou a importância da reabilitação da estrada no desenvolvimento da localidade e na vida da população, recordou que desta forma “é mais fácil ao governo instalar vários serviços sociais junto das comunidades do Alto Sundi”.















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Conflitos na Colômbia envolvem 14 mil crianças







Conflitos na Colômbia envolvem 14 mil crianças

Alistou-se na guerrilha aos 13 anos


Texto Francisco Pedro
Foto Lusa



 A dor e a raiva pelo assassinato do pai levaram a menina a partir para as montanhas, para integrar um grupo armado imagemA+A-Share on emailEnviarImprimirComentarPartilhar

Justiça & Pazanterior «Não pensei no facto de abandonar a minha mãe e o meu irmão. Apenas parti, achando que teria um futuro melhor», explicou Elisa a uma jornalista a Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR). A menina, que relata a sua experiência identificada com um nome fictício, por questões de segurança, cresceu numa aldeia da Colômbia, rodeada de grupos armados ilegais. Fazia parte do seu dia a dia ver pessoas com armas ou em situações de ameaça constante. Aos 13 anos, essa violência atingiu-a diretamente. O pai foi assassinado.



Se até então tinha resistido às tentativas de recrutamento dos grupos de guerrilheiros, o sofrimento e a fúria gerada pelo assassínio, levaram-na a tomar a atitude extrema de se juntar aos rebeldes. Integrada num grupo armado irregular, ficou responsável por uma série de tarefas dentro do acampamento: limpeza, cozinha e transporte de armas e folha de coca, em embalagens que pesavam até dois quilos. Durante os 14 meses que passou na floresta, foi castigada apenas uma vez, por ter recusado transportar um aquecedor. Teve que fazer mais turnos de vigilância e cozinhar ao longo de um mês.



«O dia a dia do campo era difícil. Eu tinha que acordar muito cedo, às 4h30 da manhã, para buscar madeira, preparar o café da manhã e começar o turno, do dia ou da noite», recordou Elisa, sublinhando, que apesar disso, nunca pensou em deixar o grupo. «Quando você está ali, não vê nenhum outro futuro e tudo o que pode fazer é continuar», acrescentou. Mas o dia da desmobilização chegou. E da pior forma. Num combate entre a guerrilha e as forças colombianas, sofreu um ferimento grave e foi levada pelo exército para o hospital. Após quinze dias de internamento, teve que ser transferida para outra unidade distante da região para evitar a perseguição da guerrilha.



A menina chegou a temer ficar paraplégica e agarrada a uma cadeira de rodas, tendo em conta o diagnóstico dos médicos, mas acabou por dar os primeiros sinais de recuperação, depois de sete meses de tratamentos. Auxiliada pelas autoridades colombianas, reencontrou a família, recebe um subsídio mensal e vive com outros jovens que abandonaram a guerrilha. Agora, com 19 anos, sonha ser enfermeira e já frequenta o primeiro ano do curso, numa universidade.



Segundo um relatório divulgado recentemente pela organização Tribunal Internacional para Infância Afetada pela Guerra, instalada em Londres, cerca de 14 mil crianças estão ligadas a conflitos armados internos na Colômbia. São usadas como informadoras, na instalação de minas terrestres, como escravas sexuais e para cultivos ilegais, que são uma fonte importante de financiamento das ações dos grupos ilegais. Hoje, Elisa tem uma opinião diferente sobre a guerrilha, mas à época acreditava que essa era a única oportunidade que tinha para alcançar uma vida melhor.



Qual é a sua opinião?





sábado, 12 de maio de 2012

processo expressionista


pá - lá
pa - lavra
palavra

expressionista
falada
naturaliza-se
além da escrita

da lavra
planejada
traçada
formalizada,

na paz de tudo
na leitura do mundo
na esperança
que cala.

No manifesto agudo
no amor e na forma
de amar.
a todos e a tudo.




pa - lá
pa - lavra
a palavra.


Manoel Messias Pereira


poeta
São José do Rio Preto-SP






Lua

Pássaro luz
Clarão Clarividente
Flor noturna
Sentinela que espreita
a imensidão
Faz de tua hora
a minha vez

Rege com o teu
cetro o meu destino
Envolva-me na
magia sem igual
desta luz que te
irradia

Oásis poético que
alimenta a minha
sedenta inspiração
Faz-me eterno
passageiro deste teu
passeio pelos ares
deste céu



Walter Merlotto

poeta
São José do Rio Preto-SP

As mães e o paraiso prometido



Em certo poema, Carlos Drummond de Andrade verseja assim: “Não faça versos sobre acontecimentos”. Aniversários, comemorações, para ele, jamais deveriam ser postos em versos para não forçar a barra do elogio falso, quando não do auto-elogio. Redundariam em maus versos pela armadilha em que nos vemos enrascados.



Assim, escrever crônica sobre o Dia das Mães não deixa de ser um risco pela redundância que poderíamos criar. Mesmo assim eu me arrisco. Minha mãe já morreu há décadas mas, otimista como era, sei que agora ela me incentivaria nesta empreita.



Escrevo desde o interior de meu consultório e achei apropriado que assim fosse, pois este cenário me é pródigo de muitas passagens aqui ocorridas, desde filhos ou filhas na lamentação da dor da partida, muitas vezes prematura, outras vezes acompanhada de um sofrimento terminal bastante intenso e desestruturante. Mas, em contrapartida, aqui me lembro também dos bons momentos de júbilo pela mãe que recende a ternura pela família, que se desdobra em sua faina diária para complementar a renda familiar.



Sou do tempo em que mãe era aquela que nos chamava para o lanche da tarde, com o pão quente recém-saído do forno, ou o bolo de um aroma que só a mãe de nossa infância seria capaz de reproduzir. Saudosismo às vezes nos faz mal, mas é impossível fugir às nossas melhores recordações.



Recentemente espalhou-se pela mídia em geral, um fato juridicamente inédito, que obrigava um pai a indenizar sua filha pelo abandono afetivo de que ele era culpado. Sabemos que, embora recebendo uma boa bolada em reais, esta filha não recebeu, nem receberá de volta o carinho que nunca teve e pelo qual clama há muito tempo.



Falo disto porque gostaria de chamar a atenção para o abandono afetivo a que muitas mães são relegadas, depois de uma vida inteira de dedicação, quando ainda não eram incapazes, quando ainda conservavam sua autonomia e a punham à disposição da família. Sabemos que o ódio, ou a raiva, para ser mais ameno, são companheiros inalienáveis do amor, no sentido de que nem tudo é tão cor de rosa quanto idealizamos.



Assim, mesmo em se tratando de família, estes elementos estarão sempre presentes, justamente porque fazem parte da condição humana. Saber reconhecê-los para melhor lidar com eles deve ser o primeiro passo para nos entendermos como pessoas: sabermos de nossos melhores predicados ao lado de nossa fragilidade emocional, para não nos tornarmos presas fáceis de nossos demônios interiores. Ou seja: quando um poeta falou que “ser mãe é padecer num paraíso”, nos perguntarmos se, para nossas mães, valeu ou vale a pena o sacrifício de tantos anos de dedicação, que paraíso é este que propiciamos para que elas pudessem sentir a recompensa no amor e no reconhecimento que não lhes propiciamos.



WILSON DAHER

Psiquiatra; Rio Preto




















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Fatos Históricos, Políticos, Sociais , Artísticos e Literários

Evaristo da Veiga
Em 12 de maio de 1837 - Faleceu o poeta e jornalista Evaristo da Veiga autor da Letra do Hino à Independência do Brasil.
Em 12 de maio de 1855 - Nasceu Hermes da Fonseca - ex-presidente do Brasil

Em 12 de maio de 1883 - Fundada no Rio de Janeiro a Confederação Abolicionista, entidade de caráter nacional.

Jamelão

Em 12 de maio de 1913 - Nasceu o cantor brasileiro Jamelão, que foi cantor de orquestra e principal cantor de samba enredo da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira.
Em 12 de maio de 1915 - As forças de Louis Botha da África do Sul, ocupam Windhoek, atual Namíbia e ex Sudoeste africano alemão.

Em 12 de maio de 1921 - Nasceu a atriz brasileira Ruth de Souza


Tizuka Yamazaki

Em 12 de maio de 1949 - Nasceu a cineasta brasileira Tizuka Yamazaki

Em 12 de maio de 1968 - Greve Geral em Paris, em apoio aos estudantes franceses

Bebel Gilberto

Em 12 de maio de 1966 - Nasceu Bebel Gilberto cantora, filha dos cantores João Gilberto e Miucha

Em 12 de maio de 1983 - Duzentas pessoas foram detidas no Chile ao protestar contra o regime militar de Pinochet.

Irina Sendler


Em 12 de maio de 2008 - Faleceu Irina Sendler, chamada de o Anjo do Gueto de Varsóvia. Ativista dos Direitos Humanos, que durante a Segunda Guerra Mundial, salvou 2500 vidas infantis, período em que ela como assistente social, levava ao campo de concentração, alimentos, roupas, remédios.

Ela deixou as seguintes palavras " A razão pela qual resgatei as crianças tem origem  no meu lar, minha infância. Fui educada na crença que uma pessoa necessitada deve ser ajudada com o coração sem importar com a religião ou nacionalidade." Irina Sendler.

Manoel Messias Pereira

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