
Foi formada pela Escola Normal de Barbacena, trabalhou como educadora adotando a pedagogia de Francisco Ferrer e lecionou em Escolas Modernas. Em 1920 fundou a Liga para Emancipação Intelectual da Mulher que combateria a favor do Sufrágio feminino.
Em 1921 veio para São Paulo e passou a ser ativa colaboradora da imprensa operária tendo artigos publicados na revista Plebe e no Jornal Combate.
Em 1923 desagradou alguns anarquistas apoiando os chamados pontos positivos da educação bolchevique da União Soviética, embora reconhecendo as perseguições que os anarquistas russos foram alvos, naquele período. Mas Maria Lacerda não foi filiada de forma alguma ao PCB.
Em 1928 a 1937, resolveu viver numa comunidade agrícola com auto gestão em Guararema, formada apenas por anarquistas, individualistas e desertores espanhois, franceses e italianos da Primeira Guerra Mundial. Livres de muitos conceitos como escolas, igrejas, dogmas academicismo e livre de prejuizos governamentais, religiosos e sociais.
Durante o governo de Getúlio Vargas, a Comunidade foi desfeita. Maria Lacerda voltou para o Rio de Janeiro e acabou indo trabalhar na Radio Marick Veiga, lendo horóscopo. teve um filho adotivo que resolveu ser "integralista" e ela pediu para que deixasse de reconhecê-la como sua mãe, por ser integralista.
Escreveu vários livros dentre eles "Clero e o Fascismo, horda de embrutecedores 1933", "Lição de Pedagogia 1925", "Amai vos e não multipliqueis-1932",
maria Lacerda Moura, foi da Rosa Cruz, e seu último trabalho e palestra proferida, foi "Silêncio", provavelmente num encontro desta entidade.Talvez neste momento ela tenha mudado ou negado o seu espírito anarquista.
Manoel Messias Pereira
professor
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