Professor Dr. Nilson Dalledone
Debate
Oriente Médio/Imperialismo/Oligarquias/Religião
Minha gente,
a crise no Oriente Médio se aprofunda e o imperialismo norte-americano, europeu ocidental e japonês tentam contorná-la a qualquer custo. O estopim da crise é óbvio até mesmo para os economistas formados pelas Academias burguesas neoliberais, como a USP, UNICAMP, UNESP, Fundação Getúlio Vargas e outras tantas... Só não conseguem (ou não podem) dizer qual é a orgiem da crise. Mas as políticas de empobrecimento das massas trabalhadoras do Oriente Médio, a redução do valor dos salários ao mínimo possível (e, abaixo disso), a política de privatização completa das empresas estatais, a redução dos direitos dos trabalhadores e a criminalização ampla e profunda do Estado, entre outros fatores, teriam levado a ampla rebelião em curso nos países árabes. Situação distinta ocorreria no Irã, onde o Imperialismo tenta reverter a perda de posições e restaurar seu domínio, tal como ocorria durante o regime do agente anglo-norte-americano Reza Pahlevi. A Líbia, liderada por Qadafi, no passado, teria sido um bastião anti-imperialista, mas, a partir do momento em que se desintegrou a URSS e esse país ficou sem retaguarda, caiu novamente em mãos do capital internacional que, outra vez, se apropriou do petróleo líbio. O processo de criminalização do Estado teria levado, inclusive, aquele que fora um grande líder nacionalista, a se apropriar de cerca de 70 bilhões dos recursos públicos, nada muito diferente do que aconteceu em mais de cento e cinqüenta países que se submeteram à políticas do FMI - Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, linha de frente dos interesses das empresas transnacionais e do sistema financeiro mundial.
Abaixo, para ampliar o debate, acrescentei um texto escrito por Fidel Castro e cedido pelo Consulado Geral de Cuba em São Paulo. Esse autor não é qualquer um, evidentemente, no contexto mundial. Diferentemente de "analistas" ingênuos gerados pelas universidades, preocupados com seus cargos e empregos, ele foi ativo participante e estrategista em centenas de ações em defesa do povo árabe, como a pouco conhecida operação de um batalhão de tanques, tocados por cubanos e não por sírios tendentes sempre à rendição e à fuga que deteve o avanço israelense rumo a Damasco, capital da Síria, em 1973. A surpresa israelense se deu quando, ao avançarem toparam com tanques de fabricação soviética, que não retrocediam e, ao contrário, avançavam... Outra surpresa se deu quando, depois de reiterados esforços e muitas baixas, aqueles tanquistas não abriam as escoltilhas para fugir, como de costume... ERAM TANQUISTAS CUBANOS!!!!!!! Só mais tarde isso se tornou público...
Então, vamos ao que nos une!
Nilson Dalledone
O aprendiz
Sent: Friday, February 25, 2011 4:12 PM
LE ESTAMOS ENVIANDO REFLEXION DEL COMPAÑERO FIDEL CASTRO: DANZA MACABRA DE CINISMO.
SALUDOS,
CONSULADO GENERAL DE CUBA, SAO PAULO
REflexões do companheiro Fidel
DANÇA MACABRA DE CINISMO
A política de pilhagem imposta pelos Estados Unidos e seus aliados da NATO no Oriente Médio entrou em crise. Esta se desatou inevitavelmente com o alto preço dos cereais, cujos efeitos se fazem sentir com mais força nos países árabes onde apesar de seus enormes recursos petroleiros, a escassez de água, as áreas desérticas e a pobreza generalizada do povo contrastam com os enormes recursos derivados do petróleo que possuem os setores privilegiados.
Enquanto os preços dos alimentos se triplicam, as fortunas imobiliárias e os tesouros da minoria aristocrática se elevam a milhões de milhões de dólares.
O mundo árabe, de cultura e crença majoritariamente muçulmana, tem-se visto humilhado adicionalmente pela imposição a sangue e fogo de um Estado que não foi capaz de cumprir as obrigações elementares que o originaram, a partir da ordem colonial existente até finais da Segunda Guerra Mundial, em virtude da qual as potências vitoriosas criaram a ONU e impuseram o comércio e a economia mundiais.
Graças à traição de Anwar El-Sadat em Camp David o Estado árabe palestino não conseguiu existir, apesar dos acordos da ONU de novembro de 1947, e Israel se tornou em uma forte potência nuclear aliada aos Estados Unidos e à NATO.
O Complexo Militar Industrial dos Estados Unidos forneceu dezenas de milhares de milhões de dólares cada ano ao Israel e aos próprios estados árabes por ele submetidos e humilhados.
O gênio saiu da lamparina e a NATO não sabe como controlá-lo.
Vão tentar tirar o máximo proveito aos lamentáveis acontecimentos na Líbia. Niguém seria capaz de saber neste momento o que ali está ocorrendo. Todas as cifras e versões, até as mais inverossímeis, têm sido divulgadas pelo império através da mídia, plantando o caos e a desinformação.
Resulta evidente que dentro da Líbia se desenvolve uma guerra civil. Por que e como ela se desatou? Quem pagarão as conseqüências? A agência Reuters, fazendo-se eco do critério de um conhecido banco do Japão, o Nomura, expressou que o preço do petróleo poderia ultrapassar qualquer limite:
“‘Se a Líbia e a Argélia suspenderem a produção petroleira, os preços poderão chegar a um máximo por em cima de
220 dólares por barril e a capacidade ociosa da OPEP seria reduzida a 2,1 milhões de barris por dia, similar aos níveis vistos durante a guerra do Golfo e quando os valores tocaram os 147 dólares por barril em 2008’, asseverou o banco em um comentário.”
Quem poderia pagar esse preço hoje? Quais seriam as conseqüências no meio da crise alimentar?
As principais lideranças da NATO estão exaltadas. O Primeiro-ministro britânico, David Cameron, informou ANSA, “…admitiu em um discurso no Kuwait que os países ocidentais se enganaram ao apoiar governos não democráticos no mundo árabe.” Deve ser felicitado pela franqueza.
Seu colega francês Nicolás Sarkozy declarou: “A prolongada repressão brutal e sangrenta da população civil líbia é nojenta”.
O chanceler italiano Franco Frattini declarou “‘crível’ a cifra de mil mortos em Trípoli […] ‘a cifra trágica será um banho de sangue’.”
Hillary Clinton declarou: “…o ‘banho de sangue’ é ‘completamente inaceitável’ e ‘tem que parar’…”
Ban Ki-moon falou: “‘É absolutamente inaceitável o uso da violência que existe no país’.”
“…‘o Conselho de Segurança agirá de acordo com o que decida a comunidade internacional’.”
“‘Estamos considerando uma série de opções’.”
O que Ban Ki-moon espera realmente é que Obama diga a última palavra.
O Presidente dos Estados Unidos falou nesta quarta-feira à tarde e expressou que a Secretaria de Estado viajaria à Europa visando combinar com seus aliados da OTAN as medidas a serem tomadas. Em sua face se constatava a oportunidade de lidar com o senador da extrema-direita dos republicanos, John McCain, o senador pró-israelita de Connecticut, Joseph Lieberman e os líderes do Tea Party, para garantir sua candidatura pelo partido democrata.
A mídia do império tem preparado o terreno para agir. Nada teria de estranho a intervenção militar na Líbia, com o qual, também, garantiria à Europa os quase dois milhões de barris diários de petróleo ligeiro, se antes não ocorrerem acontecimentos que ponham fim à chefia ou à vida de Gaddafi.
De qualquer forma, o papel de Obama é bastante complicado. Qual será a reação do mundo árabe e muçulmano se o sangue nesse país for derramado em abundância com essa aventura? Uma intervenção da NATO na Líbia conseguirá parar a onda revolucionária desatada no Egipto?
No Iraque foi derramado o sangue inocente de mais de um milhão de cidadãos árabes, quando o país foi invadido com falsos pretextos. Missão cumprida!, proclamou George W. Bush.
Niguém no mundo estará nunca de acordo com a morte de civis indefesos na Líbia ou qualquer outra parte. E me pergunto: Aplicarão os Estados Unidos e a NATO esse princípio aos civis indefesos que os aviões sem piloto ianques e os soldados dessa organização matam todos os dias no Afeganistão e no Paquistão?
É uma dança macabra de cinismo.
Fidel Castro Ruz
23 de fevereiro de 2011
Subject: Debate Oriente Médio/Imperialismo/Oligarquias/Religião
Debate
Oriente Médio/Imperialismo/Oligarquias/Religião
Minha gente,
neste momento, tal como fiz com outras páginas de debate, relanço a questão que envolve a Segunda Guerra Mundial em conexão com o Oriente Médio. Entretanto, considerei preferível ampliar o leque de temas. Não se tratará, apenas, de dois países do Oriente Médio, mas de qualquer um deles, até porque o FMI, o Banco Mundial e a OMC atuam desse modo.
Então, vamos ao que nos une!
Reiniciaremos com duas questões, uma de Volney Ferreira de Almeida e outra de Veron Landser. Então, vejam as questões abaixo, antes de ler as minhas respostas. E o debate está aberto! E não quero ser o único a responder as questões... Que o palco seja de todos!!!!
Assim, a questão da diferença entre árabe e muçulmano é bastante simples. Ser árabe é pertencer a uma nacionalidade, tal como ser alemão, chinês, inglês ou qualquer outra. Implica em ter-se uma língua e uma cultura próprias, que se desenvolveram no decorrer da História. Ou que cessaram em algum momento da História! Ou que poderão cessar!
Por outro lado, muçulmano é aquele que pratica o Islamismo. E Islão significa submissão a Deus! Assim, muçulmano é aquele que se submete a Deus.
Tal como ocorre com outras grandes religiões, tornou-se um modo de vida. Muhammad (Maomé) foi aquele que, tendo recebido revelações divinas, fundou a nova religião. Então, ele foi um grande profeta, o último, depois de Adão, Ibrahin (Abraão), Moses, (Moisés), Isa (Jesus Cristo).
Os muçulmanos acreditam no Deus único. São monoteístas, portanto. Também, acreditam na existência de anjos, que foram criados por Deus. Consideram sagrados a Torá (judaica), os Salmos, o Evangelho (cristãos) e o Alcorão, onde estão os ensinamentos revelados ao Profeta Muhammad. A palavra Alcorão significa "recitação". Por fim, esperam o dia do Julgamento Final dos seres humanos e seguem a crença de que somos predestinados por Deus.
Desse modo, qualquer ser humano da Terra pode se tornar muçulmano, se assim escolher. Se for cristão ou judeu, não terá nenhuma dificuldade para fazê-lo, porque essas três religiões são incrivelmente idênticas, até porque a raiz está no Judaímo.
Poder-se-ia dizer, inclusive, que indivíduos de religião judaica, cristã ou muçulmana até podem ter alguma divergência teórica entre si, mas não assassinam uns aos outros por motivos religiosos, porque acreditam, no essencial, nas mesmas coisas. Mas se matam entre si, por interesses materiais ou por poder que pode gerar poder material!!!!! rsrsrsr No Oriente Médio ou na Europa nunca houve guerra religiosa...
Quanto à questão de casamentos de crianças entre muçulmanos, isso é proibido pela jurisprudência baseada no Alcorão. Entretanto, em muitos lugares ATRASADOS, ainda persistem costumes pré-islâmicos que levam o pai a prometer sua filha (ou filhas), até mesmo antes de nascer.
Os filhos varões, ao atingirem a puberdade e caso estejam na plena posse de todas as suas faculdades mentais e com maturidade, são livres de efetuar a sua escolha e ninguém tem o direito de interferir. Mas em se tratando das filhas, há uma ligeira diferença. Se uma filha já tiver sido casada e estiver agora viúva, ninguém pode interferir nos seus assuntos e ela tem os mesmos direitos que um filho varão. Mas se for virgem e estiver para celebrar um contrato de casamento com um homem pela primeira vez, terá de contar com a permissão do pai, evitando-se a ação predatória masculina.
Porém, se for negada a autorização pelo pai, esta só será mantida, conforme o Alcorão e os ensinamentos de Muhammad, se tiver fundamento. Caso contrário, a jovem seguirá seu caminho sem levar em conta a opínião do pai!!!!!
Mas, em nenhuma hipótese, crianças do sexo masculino ou feminino podem se casar ou serem oferecidas em casamento e nem pode haver qualquer tipo de troca... Enquanto não se alcança a maturidade, o casamento está vedado a todos!
Não se deve esquecer que, na Europa e no Brasil e em outras áreas cristãs, as crianças eram prometidas em casamento pelas famílias e que as meninas casavam incrivelmente cedo, o que não diferencia a situação de atraso em países islâmicos e cristãos.
Mas quem desejar comprar uma menina no Nordeste brasileiro, agora, apenas, precisa conversar com caminhoneiros ou policiais ou outros que conheçam o ramo... Depois de se usar a menina ou menino, conforme o caso, podem ser colocados à venda ou oferecidos gratuitamente... outra vez!!!!
NO ENTANTO, é preciso ter presente que cada cultura tem seu modo próprio de estabelecer o momento em que se atingiu a puberdade e o momento de transição, quando se deixa a infância para trás e se passa à condição de adulto.
No caso da religião judaica, por exemplo, as mulheres completariam essa transição aos doze anos e os homens aos treze anos de idade, sendo a cerimônia de transição a chamada BAT MITZYAH para as garotas e BAR MITZYAH para os rapazes.
Seja como for, em nenhuma hipótese, alguém em estado de sanidade mental, poderia acusar povos inteiros de pedofilia, mesmo que ocorram - como ocorrem, de fato, inclusive, no Brasil - casos em que se prometam crianças em casamento, até antes de nascerem, porque NÃO SE TRATARIA DE PERVERSÃO SEXUAL, MAS DE COSTUME DE POPULAÇÕES ATRASADAS.
Neste caso, o E-mail que circula na internet visa o ataque desmedido ao povo palestino e aos povos predominantemente islâmicos, sem qualquer consideração humana. Infelizmente, elementos extemistas e serviços de inteligência têm o costume de fazer isso, por falta de limites e racionalidade em suas práticas...
Nilson Dalledone
1) Prof Nilson, boa tarde.
Você poderia me tirar umas dúvidas?
Qual a diferença entre árabes e muçulmanos?
Muito grato desde já pela atenção.
Volney Ferreira de Almeida
2) Minha pergunta se refere ao E-mail que colei abaixo... Este e-mail ta com a cara de mais um daqueles "não basta falar mal, tem que denegrir a imagem".O senhor sabe algo a respeito professor?Poderia indicar a quem perguntar?Gostaria de saber ao certo do que se trata.
Pessoalmente desconfio do Sr. "Raimundo Nonato" (rss), viceral inimigo do povo palestino que não aceitam serem pizados.
Por favor responda.
Cordialmente
Ricardo Veron
A HISTÓRIA OCULTA DO MUNDO: A PEDOFILIA DO HAMAS
A Pedofilia do Hamas
Um evento de gala ocorreu em Gaza. O Hamas foi o patrocinador de um casamento em massa para 450 casais. A maioria dos noivos estava na casa dos 25 aos 30 anos; a maioria das noivas tinham menos de dez anos.
O mundo desconhece uma das histórias mais nojentas de abuso infantil, torturas e sodomização do mundo vinda do fundo dos esgotos de Gaza: os casamentos pedófilos do Hamas que envolvem até crianças de 4 anos. Tudo com a devida autorização da lei do islamismo radical.
A denúncia é do Phd Paul L. Williams e está publicada no blog thelastcrusade. org e é traduzida com exclusividade no Brasil pelo De Olho Na Mídia (ninguém mais na imprensa nacional pareceu se interessar pelo assunto).
Um evento de gala ocorreu em Gaza. O Hamas foi o patrocinador de um casamento em massa para 450 casais. A maioria dos noivos estava na casa dos 25 aos 30 anos; a maioria das noivas tinham menos de dez anos.
Grandes dignatários muçulmanos, incluindo Mahmud Zahar, um líder do Hamas foram pessoalmente cumprimentar os casais que fizeram parte desta cerimônia tão cuidadosamente planejada.
"Nós estamos felizes em dizer a América que vocês não podem nos negar alegria e felicidade", Zahar falou aos noivos, todos eles vestidos em ternos pretos idênticos e pertencentes ao vizinho campo de refugiados de Jabalia.
Cada noivo recebeu 500 dólares de presente do Hamas
As garotas na pré-puberdade, que estavam vestidas de branco e adornadas com maquiagem excessiva, receberam bouquets de noiva.
"Nós estamos oferecendo este casamento como um presente para o nosso povo que segue firme diante do cerco e da guerra", discursou o homem forte do Hamas no local, Ibrahim Salaf.
As fotos do casamento relatam o resto desta história sórdida:
O Centro Internacional Para Pesquisas Sobre Mulheres estima agora que existam 51 milhões de noivas infantis vivendo no planeta Terra e quase todas em países muçulmanos.
Quase 30% destas pequenas noivas apanham regularmente e são molestadas por seus maridos no Egito; mais de 26% sofrem abuso similar na Jordânia.
Todo ano, três milhões de garotas muçulmanas são submetidas a mutilações genitais, de acordo com a UNICEF. A prática ainda não foi proibida em muitos lugares da América.
A prática da pedofilia teria base e apoio do islã, pelo menos a sua leitura mais extrema e radical. O livro Sahih Bukhari (além do Corão, outra das fontes de grupos como o Hamas) em seu quinto capítulo traz que Aisha, uma das esposas de Maomé teria seis anos quando se casou com ele e as primeiras relações íntimas aos nove. O período de espera não teria sido por conta da pouca idade da menina, mas de uma doença que ela tinha na época. Em compensação, Maomé teria sido generoso com a menina: permitiu que ela levasse todos os seus brinquedos e bonecas para sua tenda.
Mais ainda: talvez o mais conhecido de todos os clérigos muçulmanos deste século, o Aiatóla Komeini, defendeu em discursos horripilantes a prática da pedofilia:
Um homem pode obter prazer sexual de uma criança tão jovem quanto um bebê. Entretanto, ele não pode penetrar; sodomizar a criança não tem problema. Se um homem penetrar e machucar a criança, então ele será responsável pelo seu sustento o resto da vida. A garota entretanto, não fica sendo contada entre suas quatro esposas permanentes. O homem não poderá também se casar com a irmã da garota... É melhor para uma garota casar neste período, quando ela vai começar a menstruar, para que isso ocorra na casa do seu marido e não na casa do seu pai. Todo pai que casar sua filha tão jovem terá assegurado um lugar permanente no céu.
Para finalizar, o vídeo abaixo traz informações sobre espancamentos realizados contra meninos no mundo muçulmano para "estudarem melhor" - que incluem açoitamentos - escravidão de menores e a venda de meninas de 8 anos ou até menos como noivas no Sudão e em outras países da região. Tudo, com carimbo do islã radical:
http://www.youtube. com/watch? v=gdi2bdv4nwA
Esta é a história que a mídia não conta, que o mundo se cala e não quer ver, ou que não querem que você saiba. Mas agora você está ciente, não tem mais jeito! Vai ficar calado? Cobre os veículos de mídia, aja! Se você não fizer nada, ninguém poderá salvar estas vítimas inocentes do inferno do Hamas e similares.
Publicado por De Olho na Mídia com o título A História Oculta do Mundo: a pedofilia do Hamas -
debate Irã/Israel/Holocausto/Nazismo
Minha gente,
Ricardo, Keeb,
o primeiro equívoco de qualquer pessoa ingênua é acreditar na primeira "verdade" ou acreditar nas aparências, sem desconfiar. Muitos militantes, dirigentes de partidos políticos de direita ou esquerda, são simplesmente perversos. Caso contrário, na maioria das vezes, sequer alcançariam suas elevadas posições e amealhariam grande poder ou fantástico poder.
Quanto ao massacre de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, o problema já é mal colocado desde o início, gerando extrema dificuldade de argumentação. Se falarmos de judeus, obrigatoriamente teremos de considerar a guerra pelo ângulo das religiões, o que seria perfeitamente possível. Quem é o judeu? A que classe pertenciam aqueles que foram presos em campos de concentração e que morreram? Muitos judeus ricos até ajudaram os nazistas, tal como a Israel de hoje ajudou Pinochet, no Chile, a família Somoza na Nicarágua, responsável por massacres terríveis naquele País, até que a Frente Sandinista de Libertação, com apoio massivo da população, conseguisse derrubá-los e assim por diante. Menachen Beguin, cidadão israelense, colaborava com os nazistas e, por isso, era procurado pela polícia polonesa, como traidor e criminoso de guerra. E foi no governo de Menachen Beguin que houve o grande massacre de Sabra e Shatila... Será que seria mera coincidência? E os sionistas eram aliados da extrema direita libanesa... Tudo coincidência?
Em nosso País, existe um Presidente que costumeiramente diz que não sabia de nada, quando o questionam sobre acontecimentos desagradáveis... Stalin também não saberia de nada sobre os estupros em massa praticados na alemanha no momento da entrada do Exército Soviético em território alemão... E o grande pregador da culpabilidade de judeus, na derrota alemã na Primeira Guerra Mundial, Adolf Hitler, também, não saberia de nada... Impressionante como a Humanidade se deixaria governar por ineptos!!!!!!! kkkkkkk kkkkkk kkkkkk kkkkkk kkkk kkkkkk A extrema direita diz que Hitler não sabia de nada... A extrema direita pró-sionista diz que Beguin não sabia de nada... A extrema esquerda diz que Stalin e Trotski de nada sabiam sobre nada... Todos contornam dizendo que não havia má intenção ou que a causa era justa!!!!! kkkk kkkk kkkk Pelo olhar de cada um, conforme suas ideologias, pode ser que a causa fosse justa, realmente. Mas todos eles tinham controle de absolutamente tudo, especialmente Beguin, homem de uma era que permite que se leia a chapa de um automóvel com o uso de satélites!!!! Mas os invejáveis serviços de inteligência da Alemanha e da ex-URSS sabiam informar o que estava acontecendo na frente de batalha a cada minuto, apesar das distâncias... E havia a ajuda da oficialidade em geral...
Himmler nunca esteve num campo de concentração. É o que se diz! Quem organizou os campos, o General Heydrich, um dos melhores militares de que a Alemanha dispunha, chegava a espionar Hitler, porque, de fato, esse general era o número dois da Alemanha e, diga-se de passagem, era muito querido do povo da Boêmia... Os ingleses enviaram um comando tcheco para assassiná-lo, mas havia grande chance de ele ser o substituto de Hitler... Tudo o que o general Heydrich fez, permaneceu até o fim da guerra e funcionava como um relógio. Todos reconhecem a incrível competência desse militar, ainda que possam ficar aturdidos com a causa a que ele serviu... Ele previu em 1942 como a guerra terminaria e retirou sua família das regiões aonde chegaria o Exército Soviético!!!! Que tal?
Então, não parece nem um pouco verossímil que essas figuras, tal como tantas outras de nada soubessem. No entanto, como o mundo da política é também o mundo da traição e da mentira, sempre convém deixar a porta entreaberta para novas descobertas, por mais estranhas que sejam, pois tanta coisa já foi reescrita em História.... KKKKK kKKKKkk kkkk
Nilson Dalledone
Nilson
Colocando mais lenha na fogueira, aí vai um texto que encontrei deste historiador (muito serio por sinal) e uma sujestão de livro.E para quem não conhece, uma das chacinas praticadas por Israel para ser refletida e estudada.
http://revisionismoemlinha.blogspot.com/2009/07/david-irving-e-os-campos-aktion.html
Um novo e brilhante historiador
O Inglês David Irving possui várias e admiráveis qualidades:
1) É um pesquisador incansável que gastou milhares de horas a estudar os arquivos.
2) É um excelente historiador da Segunda Guerra Mundial. Alguns dos seus livros, tal como Hitler’s War [A Guerra de Hitler] e o Churchill’s War [A Guerra de Churchill], continuarão a ser lidos enquanto existirem pessoas interessadas nesta escuridão e neste período dramático da história.
3) É um mestre da Língua Inglesa, tanto como escritor tanto como orador.
Nos anos sessenta e princípio dos anos setenta, o brilhantismo de Irving foi largamente reconhecido. Apesar de muitos historiadores ‘do sistema’ antipatizaram com este jovem dissidente, poucos negaram o seu talento. Ele era tão bom que os meios de comunicação social eram obrigados a perdoarem-lhe as suas compaixões mal ocultadas para com Adolf Hitler e o Terceiro Reich. Mesmo na Alemanha, ele foi repetidamente convidado para debates na televisão onde impressionou o público com todo o seu conhecimento histórico e o seu Alemão muito fluente.
Quanto à "Questão da Solução Final Para os Judeus", Irving aceitou a versão oficial como uma questão natural; contudo, ele nunca escreveu um livro ou mesmo um artigo sobre este assunto, mas tentou ser o mais claro sobre o mesmo.
"Hitler’s War"
Durante o trabalho em Hitler’s War, David Irving estudou uma quantidade enorme de documentos Alemães do tempo da guerra. Com um assombro crescente, compreendeu que nenhum daqueles incontáveis documentos provavam que Hitler tinha ordenado o extermínio dos Judeus - ou, de facto, tomado conhecimento que os Judeus estavam a ser exterminados. Naquela época, Irving começou a ficar ciente de que havia pesquisadores que questionavam a versão oficial de destino dos Judeus durante a Segunda Guerra Mundial. A obra The Hoax of the Twentieth Centur, de Arthur Butz tinha saído em 1976, um ano antes de Hitler’s War e acho difícil de acreditar que Irving não tenha aprendido através da existência desse livro, nem que ele não tenha tido uma curiosidade intelectual para lê-lo. De qualquer forma, ele não conseguiu tirar a única conclusão lógica da completa falta de provas documentais para o "Holocausto", mas concluiu, em vez disso, que o exterminio dos Judeus tinha sido mandado e organizado pelo Reichsführer SS Heinrich Himmler sem o conhecimento de Hitler. Em Hitler’s War, Irving escreveu:
"Por 1942, a maquinaria para o massacre reunia energia – com tal refinamento e talento diabólico de Himmler que os que dirigiam os campos de extermínio hierarquicamente abaixo talvez só setenta homens estavam cientes da verdade". [1]
A esta tese descontroladamente improvável, Robert Faurisson levantou, a seguir, uma objecção inteiramente lógica:
"Utilizando a comparação de David Irving, eu certamente poderia passar a acreditar que Menachem Begin podia ter ignorado o massacre nos acampamentos de Sabra e Shatila no Líbano no tempo em que eles estavam a acontecer. Durante várias horas, várias centenas de civis foram chacinados. Não sei quando Begin soube do massacre, mas sei como qualquer outra pessoa em qualquer parte do mundo, que ele aprendeu muito rapidamente. Se, no entanto, em vez de várias centenas de homens, mulheres e crianças chacinadas em algumas horas, considerarmos o massacre de milhões de homens, mulheres e crianças durante um período de três ou quatro anos mesmo no coração da Europa, como é que esse crime horrendo poderia ser foi escondido de Hitler, Estalin, Churchill e Roosevelt, assim como da Alemanha e de toda Europa, com excepção talvez de setenta homens! [2]
Subject: debate Irã/Israel/Holocausto/Nazismo
Keeb,
primeiro, quanto ao atual presidente do Irã, ainda que fale muitos absurdos, ele é o chefe de Estado de um País, em grande medida, independente. Recordemos que esse País estava há pouco tempo em mãos de um traidor e agente da CIA, formalmente, mas, de fato, em mãos de grandes monopólios norte-americanos e europeus. Recordemos, ainda, que esses bandidos assassinaram trezentos mil iranianos em câmaras de tortura. Também, esses mesmos bandidos souberam manipular Saddan Hussein, para que atacasse esse País, logo após a vitória da Revolução Iraniana, com o objetivo de recuperar o controle sobre seu petróleo e sua posição estratégica no mapa do sul da Ásia. E isso custou mais de um milhão de mortos... Esse foi o principal objetivo da demonização do grande líder iraniano Khoumeine. Se cadáveres valem todos a mesma coisa, pense antes de ficar contente com a nova tentativa do mesmo Ocidente, governado por bandidos, tentarem, mais uma vez, colocar traidores no governo do Irã..., para, mais uma vez, praticarem genocídio contra esse povo antigo, o mesmo que salvou os hebreus do desaparecimento em tempos remotos da história, ainda que os tenha utilizado como testas de ferro de sua política no Mediterrâneo. Mas isso os poupou fisicamente, pelo menos... E ser testa de ferro nem seria um problema, porque Israel foi criada, para ter essa mesma função milênios depois..., quando já não existe o Império Persa. Basta se lembrar da Declaração Balfour... Há gente que parece gostar de ser assim...
Quanto aos limites de Ahmadinejad e daqueles que estão em sua retaguarda, são reflexos claros dos limites da própria Revolução Iraniana. Quem tomou o poder nesse País foi uma fração da burguesia iraniana, que, nesse momento histórico, gavalniza as massas e as representa. Assemelha-se a Getúlio Vargas, no Brasil, a Perón, na Argentina e a outros, considerados nacionalistas. E, inclusive, a Saddan Hussein, assassinado pelos ocupantes anglo-norte-americanos, depois da invasão desse País, por ordens do capital petroleiro norte-americano, entre outros.
O estado de guerra entre Irã e Israel é a resultante da defesa de seus interesses nacionais, por parte do Irã e, no lado oposto, decorrência do fato de Israel representar o imperialismo internacional, em uma de suas variantes mais agressivas, no Oriente Médio. Se Israel for derrotada, de alguma forma, é possível que venha a desaparecer, enquanto Estado. Entretanto, aqueles que têm nacionalidade hebréia, em geral, e aqueles que, independentemente de nacionalidade, professem o Judaísmo, enquanto religião, dificilmente seriam exterminados, até porque isso seria completamente inaceitável diante da opinião pública internacional. O mais provável é que se retorne a uma situação que lembraria o período anterior a Declaração Balfour, quando hebreus e palestinos arabizados viviam em paz e em estado de cooperação. Inclusive, ambas as comunidades eram contrárias à vinda de pessoas estrangeiras para a Região, ainda que fossem de religião judaica (convertidos). Não gostavam desses estrangeiros, principalmente, porque entendiam que o solo da Palestina, não seria capaz de alimentar a todos. Fato verdadeiro, se excluirmos os meios modernos de colonizar aquela terra pobre.
Na contrapartida, Israel, na verdade, os EUA, os verdadeiros capatazes, não querem que o Irã tenha uma bomba atômica ou meios militares de defesa e ataque próprios, enquanto Israel e seus governantes têm a sua disposição mais de cem bombas atõmicas e armas de todo tipo, isso sem contar a retaguarda norte-americana e européia. A ferocidade de muitos governantes de Israel os torna mais perigosos do que os mais ferozes governantes iranianos, por causa da diferença de meios. Foi possível perceber essa diferença e essa ferocidade em cada confronto em que se envolveu israel. Para comparar, no aspecto da diferença de meios, basta avaliar os resultados dos discursos de Bush e de Saddan Hussein... O segundo não tinha meios, para realizar o que dizia, portanto, não importava muito o que dissesse. Era mais bravata do que realidade. Em 48 horas de "combates" kkkkkk kkkkkk kkkkkk (que combates?!!!), a quarta maior força blindada do mundo, a iraquiana, tinha virado sucata!!!!! Em termos militares é simples assim! Para marketing político, a conversa seria outra. Exaltaríamos, por exemplo, o fato de Saddan Hussein ter ordenado que se enterrasse parte da artilharia... Mas não vale nada, de fato... O Irã, para não virar bravateiro, está tentando criar os meios. Ao fazê-lo, aumenta sua possibilidade de ser um País independente, até porque, como a China e outros, é um país muito antigo.
Quanto à oposição política e aos direitos da mulher ou dos curdos, entre tantos outros problemas, é preciso ter presente que não se trata de um governo socialista, comandado por trabalhadores iranianos, mas pela burguesia local, que age exatemente como qualquer outra burguesia. São esses os seus limites, naquelas condições concretas, determinadas pela real história desse povo. Somente se ocorresse um avanço firme do processo revolucionário, no sentido de os trabalhadores tomarem o poder, haveria a possibilidade de se resolverem, POR ETAPAS, tais contradições, tal como ocorreu nas ex-repúblicas soviéticas do Cáucaso e da Ásia Central. Mas nem nesses lugares, ocorreu a superação desejada até hoje! Muito tempo ainda correrá antes que isso se complete. Portanto, apoiar o direito à soberania do Irã é combater o imperialismo e, assim, apoiar todas as medidas do atual governo iraniano, nesse sentido, é atitude avançada. Isso NÃO significa apoio, também, ÀS POSTURAS ABSURDAS dos atuais governantes iranianos quanto a defender genocídios, no presente, ou negar que os nazistas mataram cidadãos de diversos países durante a Guerra, entre eles, quase cinquenta milhões de cristãos, como protestantes, católicos e ortodoxos, além de judeus, muçulmanos, enfim... Matavam ou prendiam todos que estavam em seu caminho, para defender o grande capital alemão e internacional!
Segundo, parabéns por sua pesquisa. O que eu não tive tempo de fazer, você fez e como é uma pessoa muito correta, apresentou os reusultados com toda dignidade. Você documentou o fato de EXISTIREM JUDEUS NAZISTAS, ainda que na forma de caricatura grotesca, tal como eu argumentei, anteriormente. Isso significa que a sobriedade e a frieza podem ser mais úteis do que arroubos emocionais. Parabéns mais uma vez! Para nós, algo, pelo menos, deve valer mais: A VERDADE construída honestamente... Também, é elogiável seu imenso esforço, para demonstrar que violência é diferente de violência e que se diferenciam por graus. Sem dúvida, há gradação! O que não tem gradação é o resultado final, quando se trata de MORTE. Se o indivíduo morreu, para ele, a violência foi extrema. Nesse sentido estrito, tanto faz morrer de um susto ou da explosão de uma bomba atômica ou de frio, tal como ocorreu com milhares de soldados alemães e italianos na Frente Leste, durante a Segunda Guerra Mundial. Morreram e não há o que fazer!
Há diferenças nos métodos, obviamente, em seu conjunto. Eu defendi isso naquele debate inicial em que tratamos da Alemanha e do nazismo e de Israel e do sionismo.
Até aqui não discordamos tanto e percebo que você se aproximou bastante de mim, na medida em que se tornou menos ingênua e não mais se deixa levar pela guerra psicológica movida pelos serviços de inteligência israelenses ou pró-sionistas. Parabéns!
Terceiro, eu não defendo a tese de que em Israel haja nazismo, porque isso pertence a Alemanha. Os que querem se considerar nazistas, especialmente os de países atrasados, eu nem levo a sério. Mas um judeu, um cristão, um muçulmano podem ter atitudes que lembram os nazistas...
Eu diferencio povo de governo, tal como você. Eu me esforço para não ter atitudes insanas e não ser irresponsável em meus comentários.
Um beijo
Nilson Dalledone
Underground: Cinema : Tolerância Zero (The Believer)
Enviado por RedeRPG em 07/08/2003 15:39:57 (2074 leituras) Notícias do
mesmo autor
Maurício Santoro
Cronista de Cinema da REDE RPG
"Tolerância Zero" (The Believer, no original), do cineasta americano
Henry Bean, conta a história de Daniel Ballint (Ryan Gosling, ótimo) -
um rapaz inteligente e articulado, mas dominado pelo ódio ao ponto de
se tornar um neo-nazista. Com um pequeno detalhe: ele é judeu e
orgulhoso de sua religião e tradições. Achou a trama inverossímil?
Pois ela foi baseada num caso real, de Daniel Burrows, que nos anos 60
era um líder do partido nazista dos EUA, até o New York Times revelar
que ele era judeu.
A Formação de um Neo-Nazista
A trama é ambientada em Nova York e começa com Daniel perseguindo um
judeu ultra-ortodoxo no metrô, humilhando-o e por fim dando-lhe uma
surra. Enquanto bate no rapaz, pede a ele, aos berros que revide. Esse
comportamento é a chave para entender a personalidade complexa e
instável do protagonista.
Uma cena repetida com freqüência no filme é a lembrança de uma
discussão em sala de aula, quando Daniel interpreta o episódio bíblico
de Abraão e Isaac (o patriarca que se oferece para matar o filho,
seguindo ordens de Deus) como uma metáfora da submissão dos judeus ao
sofrimento - a disposição para serem vítimas, ao invés de reagir aos
opressores.
Daniel não quer ser uma vítima. Tampouco quer que seu povo seja. Ele
se recusa a viver num gueto e sua dificuldade em compreender eventos
como o Holocausto o empurra para o lado oposto, fazendo com que se
torne um skinhead. Mas ao contrário de seus colegas de baderna, Daniel
é um intelectual que fala vários idiomas, conhece história e teologia,
e acaba se aproximando de um grupo de ricos fascistas liderados por
Lisa (Theresa Russel) e Curtis Zampf (Billy Zane).
Uma Personalidade Dividida
O conflito interno que dilacera Daniel beira a esquizofrenia. Ele vive
para odiar e perseguir aquilo que, no fundo, mais ama. Ao mesmo tempo
em que invade e depreda uma sinagoga com outros skinheads, ele é capaz
de proteger o exemplar da Torá e outros símbolos judaicos que encontra
dentro do edifício, venerando-os em casa, às escondidas.
O mesmo comportamento doentio ocorre no envolvimento de Daniel com a
namorada, Carla (Summer Phoenix), a filha de sua mentora Lisa. Os dois
desenvolvem uma relação sado-masoquista que envolve desde violência
física até tortura psicológica em alto grau. Um romance que, como tudo
mais na vida de Daniel, tem tudo para terminar em tragédia.
O flerte com o abismo é agravado quando Daniel encontra dois
personagens. Um é o jornalista do New York Times Guy Danielsen (A.D.
Miles), que descobre seu segredo e começa a preparar uma reportagem
explosiva sobre ele. As conversas dos dois são os momentos em que
Daniel dá vazão de maneira mais impressionante a seu anti-semitismo,
elaborando teorias que cobrem das realizações científicas até uma
suposta sexualidade específica aos judeus.
A outra personagem é Miriam (Elizabeth Leaser), uma amiga de infância
que se tornou assistente da promotoria e investiga justamente o grupo
fascista ao qual Daniel se ligou. Ela o alerta para as conseqüências
que seus atos podem ter.
"Tolerância Zero" não é apenas um excelente filme sobre
anti-semitismo, mas uma reflexão profunda sobre um tema em destaque
nos dias de hoje: por que as pessoas sentem tanta necessidade de odiar
outra religião, etnia ou nação?
O filme destaca os motivos psicológicos que levam Daniel a se tornar
uma bomba-relógio ambulante, mas em sua jornada ele se encontra com
vários tipos de extremistas - de fascistas esnobes que vivem em
coberturas e louvam o Mercado; a jovens pobres, sem perspectivas, que
se tornam máquinas de odiar, sem nem mesmo saber direito o que
detestam.
Keeb
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Subject: Mahmoud Ahmadinejad
Nunca apoiei radicais, nem no Brasil, com a ditadura de 1964, nem em país nenhum. Ele foi eleito pelo povo em 2005, mas é radical. Nunca votei num conservador, tipo Maluf. Ele não fala absurdos, ele é o próprio absurdo.
A anarquia que reina no Irã dificulta a vida das mulheres. O país está num caos, as mulheres são vítimas dos ataques de milícias rebeldes e de criminosos, que agem livremente por causa de um governo que não pune estes atos.
No Irã o testemunho da mulher vale metade da do homem. Inspirada no Corão, a lei concede ao marido o direito de repudiar a mulher, sem que ela possa contestar ou pedir pensão.
A economia iraniana tem tido queda na produção de seu setor petrolífero. Inflação elevada, aumento da dívida externa .”Economicamente, o país vive uma situação desastrosa”, disse o cientista político iraniano Mehrzad Boroujerdi. A economia iraniana depende exclusivamente do petróleo, cujo preço caiu muito com a crise internacional, explicou. Com uma inflação de 25% ao ano, paralela a uma diminuição na entrada de dinheiro com a venda de petróleo(...)
O governo anterior (do reformista Mohammed Khatami) havia conseguido criar uma reserva econômica, sabendo que o país dependia da economia internacional, mas Mahmoud Ahmadinejad veio em seguida e gastou tudo com políticas populistas, distribuindo dinheiro e não criando projetos que desenvolvam o país”, disse Boroujerdi
Ahmadinejad é linha-dura pois não é a favor do desenvolvimento ou reforma de instituições políticas.
Organizador do Ansar-e Hezbollah, um grupo radical de vigilantes islâmicos.
Aumentou as violações contra os curdos.
Tentou tirar a vida do escritor Salman Rushdie, escritor da obra “Versos Satânicos” e vencedor do Prémio Whitebread com o livro “O último suspiro do Mouro”.
Ahmadinejad é contra a liberdade de expressão e desenvolvimento de obras literárias que se opõe ao seu modo de pensar.
Ahmadinejad,membro da facção conservadora da Agência para Fortalecimento da Unidade (OSU, na sigla em inglês) entre universidades e seminários teológicos. A OSU foi estabelecida pelo aiatolá Mohammad Beheshti, um dos principais colaboradores do aiatolá Khomeini, que dirigiu o país após a revolução.
Não gosto de fundamentalismos e regimes que castram o direito das pessoas.
Ahmadinejad tem-se mostrado favorável à pretensão de que seja reconhecido ao Irã o direito de desenvolver livremente o seu programa nuclear, refutando as recomendações da Agência Internacional de Energia Nuclear o que tem suscitado enormes apreensões por parte da comunidade internacional
Não posso apoiar um governante que quer que Israel desapareça do mapa e que diz que o holocausto não existiu.
Conheço sua posição ideológica e tenho uma posição diametralmente oposta a sua. É o meu povo, não quero que ele desapareça da face da Terra.
Você não tem ninguém na sua família que esteve num campo de concentração, nem eu. Mas li, assisti alguns filmes e conheço pessoas que estiveram num campo.
Você não diferencia uma guerra entre dois países, de um holocausto. Para você guerra e holocausto é igual porque nunca vivenciou o holocausto.
Holocausto no Aurélio significa “sacrifício em que a vítima é queimada por inteira”
Na guerra entre palestinos e israelenses não morreram 60 milhões de pessoas como no holocausto. Essa comparação sem pé nem cabeça entre nazismo e guerra entre palestinos e israelenses, só faz sentido para quem não conhece o holocausto.
Subject: Artigo: Protestos podem ser princípios de contrarevolução de Gideon Rachman
Email Gideon Rachman Email Gideon Rachman
Gideon Rachman editor internacional do Financial Times
Email Gideon Rachmangideon.rachman@ft.com
Protestos podem ser princípio de contrarrevolução
Artigo de Gideon Rachman do Financial Times na Folha de hoje.
Trinta anos após a Revolução Islâmica, podemos estar assistindo a uma contrarrevolução iraniana? No curto prazo, os acontecimentos recentes no Irã são deprimentes e alarmantes -uma eleição roubada, violência nas ruas, repressão. No longo prazo, há evidências animadoras de que o Irã não precisa ser imune à onda de democratização que varre o mundo desde o final dos anos 1970. Há, é claro, quem pense que o presidente Mahmoud Ahmadinejad possa de fato ter vencido a eleição. O argumento é que jornalistas ocidentais e iranianos de classe média teriam se enganado por focar demais na opinião pública na capital e entre a elite instruída. O Irã talvez seja como a Tailândia -país que passou por turbulência política recentemente porque o voto da classe média urbana regularmente perde para o dos pobres da zona rural. Esses argumentos não convencem. A eleição iraniana traz todas as marcas típicas de uma eleição roubada. A contagem oficial indica que Ahmadinejad venceu até mesmo na cidade natal de seu principal rival, Mir Hossein Mousavi, e atribui 63% dos votos ao presidente, uma porcentagem que foge totalmente da maioria das previsões traçadas antes da eleição. Dizia-se que o Irã era um raro exemplo de semidemocracia no Oriente Médio. Mas a eleição de sexta arrancou o véu democrático do país. O regime iraniano vem reagindo aos protestos populares com todos os instintos de uma ditadura. Alguns pragmáticos conservadores argumentam que é um erro tentar promover a democracia no Oriente Médio, em vista da probabilidade de islâmicos subirem ao poder e imporem regimes fechados. A piada que se faz é que seria "um homem, um voto, uma vez".A melhor resposta sempre foi que o islã deve perder seu poder de atração popular quando se permitir que fundamentalistas governem -e se mostrem incompetentes, opressores e corruptos. Esse ciclo está acontecendo agora no Irã. Enquanto isso, como o mundo externo deve reagir? Uma intervenção desajeitada do Ocidente seria um erro. O regime iraniano tem três fontes possíveis de legitimidade: o apoio popular, o êxito econômico ou uma ameaça externa. A economia vai mal, e a eleição roubada jogou por terra a ideia de que o governo possua apoio popular amplo. Resta só a possibilidade de o regime utilizar a ameaça de intervenção externa para obter apoio patriótico e reprimir a oposição com ainda mais força. As revoluções democráticas, na maioria dos casos, são movidas sobretudo pelo "poder popular" no próprio país -geralmente seguido pela perda de confiança ou divisões internas no regime governante. É possível que isso aconteça no Irã. É possível que o país tenha uma "revolução verde" (cor dos partidários de Mousavi) bem-sucedida, comparável às revoluções Laranja e Rosa na Ucrânia e na Geórgia. Mas a verdade deprimente é que tudo o que o mundo externo pode fazer, por enquanto, é oferecer apoio retórico aos democratas iranianos, observar, torcer e esperar.
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