Neste mundo
em que a ortodoxia
liberal
não revoluciona
a linguagem
e o liberalismo
pós moderno
é como rock de garagem
faz barulho
e nada resolve,
eu ouço
a bossa nova,
em novos albus,
mas gosto mesmo de fita
anti-semitas
minha base científica
é a abrangencia
hegemônica
em que todos sabem
que o marxismo vivo
não é o fogo morto
e que a referência
leninista
durou poco
apenas setenta
anos
sei que todos
podem ter iniciativas
privadas,
mas tenho apenas
estomagos,
enquanto que muitos
fazem amor
pelo mercado
e vivem dum mito
enquanto isto
eu vejo o fato
do mundo virar
pão e circo
e há quem curte
os dois
lados,
eu vivo a busca
da transformação
pela alegria
e o discurso
da poesia.
Manoel Messias Pereira
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