segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

As lutas dos trabalhadores na história


Com o processo da industrialização, nos primordios vimos o surgimento das maquinas, que vinham de encontro aos anseios da classe burguesa, que desejavam lucros acima de tudo.


Com as máquinas tivemos as jornads de trabalhos aumentadas e a intensificação do próprio trabalho feito em precariedades sociais. Vale lembrar que o o desenvolvimento dos pensamentos das luzes tivemos também o desenvolvimento do pensamento científico, que passou a vaorizar a química, a física, a mecânica, a matemática, a biologia e isto fez com que surgissem novos inventos todos ligados ao processo da produção industrial.


Com este panorâma, surgiu o capitalismo monopolista em que a burguesia passa a registrar tudo em seu nome terra, matéria prima a natureza, minerais, animais. E passam explorar mão-de-obra, de quem não possui acúmulo de riqueza.


Pouco a pouco viamos as máquinas se desenvolvendo, a manufatura, passando para a maquimanufatura, as putting out surgindo na Inglaterra, e sendo adquiridas por pessoas que vão elaborando um pequeno conglomerado de bens graças, ao processo monopolista. E cada vez mais o aperfeiçoamento dos maquinários,das ferramentas, das novas fontes de energia. E sempre que vinha uma máquina nova o desemprego surgia.


Tinhamos patrões, que passaram a ter um outro estágio de vida, graças a exploração ao empregado, e isto fundamentado pelos estudos de Marx, quando ele analisa o que escreveu David Ricardo, que dizia que o salário tem de ser de precariedades pra que o empregado possa sempre estar nas mãos dos patrões. Dai a idéia da luta de classe.


Identificamos as máquinas como responsáveis pelo desemprego, grupos de trabalhadores passaram a invadir as fábricas e começar o quebra quebra. Os livros de história didáticos dizem que o Movimento Ludita iniciou-se em 1811, porém vamos observar que as primeiras máquinas foram destruídas em 1758, por operários ingleses. E o Parlamento da Inglaterra promulgou um decreto colocando pena de morte pela destruição de fábricas e maquinas. Enquanto isto os operários davam entradas em petições, solicitando a proibição das maquinas . Em 1811, o Movimento vai tomar um proporção que o Governo da Restauração teve de lançar mão de mais uma lei atemorizando os trabalhadores, voltando a decretar a Pena de Morte para trabalhadores. Mesmo os discursos de Lord Byron contra esses projetos não impediu a sua aprovação. Em janeiro de 1813 tivemos a execução de 18 trabalhadores em York. E isto fez com que os trabalhadores pudessem observar o que Karl Marx escreveu "a distinguir a maquinaria e seu emprego para fins capitalistas, e a transferir seus ataques do prórpio elemento material da produção para as suas formas de exploração social. Houve, porém, na Inglaterra, algumas tardias deste movimento de protesto durante a segunda metade do século XIX. Em outros países também houveram manifestações paralelas, quando da ocorrência das correspondentes etapas da industrialização: assim a revolta francesa dos tecelães de seda em Lyon, em 1831, e as agitações dos tecelães na Silésia, em 1844.


Compreende-se a violenta reação durante a primeira fase da industrialização face ao baixo nível de educação dos traalhadores à época, a sua humilhação moral por verem forçados a vender, para manter a sua própria vida, não apenas a sua própria força de trabalho mas de de suas mulheres e filhos e por um preço infinitamente baixos, e assim os meninos tinham que ir para as fábricas e reproduzindo apenas a repetição de trabalhar e carentes de educação e de escola. Enquanto isto a legislação cristalizada na idéia e conceitos de direitos naturais racionais, como bem pregavam os iluministas, mas pensamento que vinham da Idade Média, impediram os trabalhadores de buscar o chamdo direito de influir sobre as suas condições de trabalho e de vida mediante a uma ação solidária. Tanto que eram proibidos as associaçãoes de trabalhadores, de associação de aprendizes de oficios. Tampouco as revoluções vão mudar asituação, tanto dos representantes dos direitos naturais racionais, como os da economia fisiocrata e liberal-classica partilhavam a opinião que a liberdade e a igualdade na sociedade estariam melhor assegurada, garantindo a propriedade, acoatuação e a concorrencia privada e a muitos produtores pequenos eram proibidos reuniões de interesses especiais no que acreditavam que isto só poderiam prejudicar a todos. E a camada trabalhadora se considerava apenas os plebues de uma nção estavam presos a esta ideologia.



Manoel Messias Pereira

professor


Texto produzido a partir das leituras de Wolfganga Abendroth

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