Ó nabábos da lei, fárois da tirania
Que mandis meus irmãos ao grande morticinio
Ficai sabendo, poi, tians da burguesia
Que não deve tardar vosso fero estermínio
O lucro que tirais de tanto barbarismo
Aumentará por erto a vossa teimozia
Mas desempenhar-vos-á num tenebroso abismo
No qual ireis carpir tamanha hipocriizia.
Basta de lacrocir, ferozes salafrários!
Tartufos, canibais, infames, sanguinários
Ja seguis aberrando um colossal vulcão. . .
Para vos castigar, istericos, malditos.
Desprezo a vossa lei, vou entre os aflitos
Repartir muniçois para a revolução!
Lírio de Rezende
06/1919.
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