As curvas do teu corpo
fizeram suspirar
o mais louco dos homens.
A loucura brotou na boca
impiedosa do teu servo,
que pode sentir o gosto
do gosto do teu seio;
que no meio da noite
ardia,
feito pão à brasa louca.
A moça, antes mais santa,
esqueceu o sentimento
e por um instante
gemeu,
até o último arrepio
da dor maior.
O suor cobria-lhe o rosto
e no desgosto de se sentir humana
apagou a primeira chama,
antes mesmo,
de se apagar a luz.
Carlos Alberto Fávaro
poeta
São Paulo-SP - Brasil
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