SEM TRÉGUA
Congresso da Fifa aprova medidas duras contra racismo
A nova regulamentação, que já havia sido votada e aprovada pelo Comitê Executivo, passa agora a entrar em vigor
Fonte NormalMais Notícias
Para Joseph Blatter as novas medidas complementam um processo de reformulação do futebol
PUBLICADO EM 31/05/13 - 15h55
AGÊNCIA ESTADO
Com 99% de votos favoráveis, a Assembleia Geral da Fifa aprovou, nesta sexta-feira, o endurecimento de medidas que visam coibir o racismo e outros tipos de discriminações no futebol. A nova regulamentação, que já havia sido votada e aprovada pelo Comitê Executivo da entidade máxima do futebol, passa agora a entrar em vigor.
Durante o 63º Congresso da Fifa, nas Ilhas Maurício, foram aprovadas medidas duras contra o racismo. Casos de preconceito agora podem ser punidos com sanções que variam de advertências e multas ao clube até disputas de partidas com portões fechados. Em casos graves ou reincidentes, as punições incluem perda de pontos, a expulsão da competição ou até mesmo o rebaixamento para uma divisão inferior.
Jogadores, técnicos e árbitros que cometerem crimes de racismo podem ser punidos com suspensão e até mesmo com a proibição de acesso a estádios de futebol. Para o presidente da Fifa, Joseph Blatter, as novas medidas complementam um processo de reformulação do futebol.
"Houve acontecimentos desprezíveis neste ano, que obscureceram o futebol e o resto da sociedade", afirmou. "Estou falando da política do ódio - do racismo, da ignorância, da discriminação, da intolerância e do preconceito mesquinho. Essa força incivilizada, imoral e autodestrutiva que todos detestamos", disse ele.
Blatter lembrou a criação de uma nova comissão, liderada por Jeffrey Webb, que cuidará para banir o racismo do futebol. "Esperamos que com a criação desta equipe e com a firme resolução tomada diante de todos nesta semana, possamos mandar uma mensagem dura aos racistas de que eles não têm mais vez", discursou o presidente.
Durante o Congresso, nesta sexta, Lydia Nsekera se tornou a primeira mulher escolhida para ocupar um lugar permanente no Comitê Executivo da Fifa. A dirigente de Burundi foi eleita com 95 votos e ficará no cargo por quatro anos. Moya Dodd (70 votos, da Austrália) e Sonia Bien-Aimé (38 votos, do território ultramarino britânico Turks e Caicos) participarão do principal órgão decisório da Fifa como convidadas durante o período de um ano.
Congresso da Fifa aprova medidas duras contra racismo
A nova regulamentação, que já havia sido votada e aprovada pelo Comitê Executivo, passa agora a entrar em vigor
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Para Joseph Blatter as novas medidas complementam um processo de reformulação do futebol
PUBLICADO EM 31/05/13 - 15h55
AGÊNCIA ESTADO
Com 99% de votos favoráveis, a Assembleia Geral da Fifa aprovou, nesta sexta-feira, o endurecimento de medidas que visam coibir o racismo e outros tipos de discriminações no futebol. A nova regulamentação, que já havia sido votada e aprovada pelo Comitê Executivo da entidade máxima do futebol, passa agora a entrar em vigor.
Durante o 63º Congresso da Fifa, nas Ilhas Maurício, foram aprovadas medidas duras contra o racismo. Casos de preconceito agora podem ser punidos com sanções que variam de advertências e multas ao clube até disputas de partidas com portões fechados. Em casos graves ou reincidentes, as punições incluem perda de pontos, a expulsão da competição ou até mesmo o rebaixamento para uma divisão inferior.
Jogadores, técnicos e árbitros que cometerem crimes de racismo podem ser punidos com suspensão e até mesmo com a proibição de acesso a estádios de futebol. Para o presidente da Fifa, Joseph Blatter, as novas medidas complementam um processo de reformulação do futebol.
"Houve acontecimentos desprezíveis neste ano, que obscureceram o futebol e o resto da sociedade", afirmou. "Estou falando da política do ódio - do racismo, da ignorância, da discriminação, da intolerância e do preconceito mesquinho. Essa força incivilizada, imoral e autodestrutiva que todos detestamos", disse ele.
Blatter lembrou a criação de uma nova comissão, liderada por Jeffrey Webb, que cuidará para banir o racismo do futebol. "Esperamos que com a criação desta equipe e com a firme resolução tomada diante de todos nesta semana, possamos mandar uma mensagem dura aos racistas de que eles não têm mais vez", discursou o presidente.
Durante o Congresso, nesta sexta, Lydia Nsekera se tornou a primeira mulher escolhida para ocupar um lugar permanente no Comitê Executivo da Fifa. A dirigente de Burundi foi eleita com 95 votos e ficará no cargo por quatro anos. Moya Dodd (70 votos, da Austrália) e Sonia Bien-Aimé (38 votos, do território ultramarino britânico Turks e Caicos) participarão do principal órgão decisório da Fifa como convidadas durante o período de um ano.
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