Observando um texto escrito por Nuno F. Santos, no Educare, tomei conhecimento do trabalho de mestrado da Professora Maria de Fátima Loureiro, que observou jovens ciganos e ciganas na área Metropolitana do Porto - Portugal. Com um trabalho intitulado "Jovens ciganos e ciganas um olhar diferente sobre a Escola".
No decorrer do estudo do 2 e 3 ciclos do Ensino básico, que foram acompanhados de trabalho etnográficos usando a escola do Porto e o bairro onde moravam. Fato em que o estudo circulou em dois ambientes espaciais, ampliou os horizontes da pesquisa.
O que observou-se é que os alunos tinham um discurso que retratam um paradôxo, que vê a escola como algo que sufoca-os fisicamente, mas ao mesmo tempo que é o ambiente que promove os apravivelmente para uma ascensão social. E assim vivem a escola como corda bamba em que podem ou não dependendo das relações de afetos e desafetos numa pseudo educação multicultural vigente.
A escola para os alunos ciganos tem um papel positivo pois convivem com a diferença, uma espécie de emancipação feminina face ao poder patriarcal. Neste caso há um aspécto positivo na educação dos povos ciganos.
Já no aspécto negativo é que a escola as vezes deseja integrar a todos mas nem sempre a condições adequadas pra isto. E este é um tema que serve pra termos um olhar da transversalidade que é uma preocupação da organização Internacional da educação.
Manoel Messias Pereira
professor e poeta
São José do Rio Preto-SP.
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