Sakineh Ashtiani, que foi condenada à morte no Irã por crime de adulterio, enviou um recado de agradecimento pela campanha mundial organizada em prol de sua libertação.
O texto foi lido ontem a jornalistas em Londres, por integrantes das ONGs que lançaram um abaixo assinado on-line em prol da iraniana que já soma 140 mil assinaturas, entre as quais do ex-presidente ferando Henrique Cardoso.
Ela já recebeu 99 chibatadas por manter um relacionamento ilícito com um outgro homem, mas, depois, foi condenada à morte por aduultério.
"Estou agora quieta e triste porque ua parte do meu coração está congelada. Muitas noites, antes de dormir, penso como é possível que alguém esteja preparado para atirar pedras em mim, mirar em meu rosto e mãos?".
As ONGs lançaram um pedido ao advogado Mohammed Mostafaei, defensor de Sakineth, que vive no Irã. Na semana passada, ele foi interrogado e teve a prisão decretada no mesmo dia em que sua mulher e cunhado foram presos. O advogado permanece foragido desde então.
(essas informações foram extraidas da matéria publicada na Folha de São Paulo, intitulada "ONG divulga recado de iraniana condenada à morte por adultério")
A Tela da Relexão
Quando notamos essas leis, como essa de apedrejamento, parece que estamos vendo o Código de Hamurabi, na sua expressão mais arcaica. Neste caso o Irã, necessita compreender que hoje já há um humanismo e um direito que comporta outros tipos de penalidades, bem diferente dos usados costumeiramente no período da Pedra Lascada.
Manoel Messias Pereira
professor de História
São José do Rio Preto-SP
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