Nos anais da História consta que os organizadores da Semana de Arte de Moderna, realizada no Teatro Municipal de São Paulo, iniciada em 11 de fevereiro de 1922, visava renovar a linguagem artística, abrangendo todas as artes. Desde a literatura, pintura, escultura, música entre outras. E o grande nome da música foi Heitor Villa Lobos. E o doce piano de Guiomar Novaes entre outros interpretes, um grupo de artistas representados pelos agentes sociais dominantes ligado a burguesia agrária-exportadora. A intenção era o rompimento com a arte tradicional, provavelmente foi a procura de uma brasilidade.
Mas lendo um artigo de Arnaldo Daray Contier, ele disse que essa ruptura não foi total em relação com o trdissionalismo musical (romantismo sistema tonal), na medida em que as peças de Villa-Lobos apresentavam alguns índices inovadores, que foram posteriormente explicitados por Mario de Andrade em seu ensaio sobre musica brasileira em 1928
Mario de Andrade
Quando José Miguel Soares Wisnik, ao estudar sob o ângulo literário-musical afirma: "Há um movimento intensivo para recortar tendências, marcar o campo, dividi-lo, e o próprio grupo modernista, consegue colocar isto em cena em espetáculo refinado no Teatro Municipal. E estreava o teatro generalizado de atitude.
Cartaz da época da Semana de Arte de 1922
Um olhar sobre as artes plásticas
O programa da Semana restringiu-se à apresentação de três festivais, realizados nos dias 13, 15, 17 de fevereiro de 1922, conforme noticias do jornal O Estado de São Paulo
Ao lado da conferência de Graça aranha, podia-se ouvir numero músicas de Ernani Braga e declamação de Guilherme de Almeida e Ronald Carvalho.
Outra informação de Arnaldo disse que Mario de Andrade foi o guia estético e orientador de Camargo Guarnieri.
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