Mulher-bomba mata pelo menos 16 pessoas em estação de trem na Rússia
Explosivos foram detonados em frente a um detector de metal localizado na entrada
Reuters
AFP
Ataque em Volgogrado sucede atentado realizado por outra mulher-bomba, há dois meses
STRINGER/AFP
Uma mulher-bomba se explodiu no hall de entrada de uma estação de trem russa neste domingo (29), matando pelo menos 16 pessoas no segundo ataque mortal em três dias, enquanto o país se prepara para sediar Jogos Olímpicos de Inverno.
A mulher-bomba detonou seus explosivos em frente a um detector de metal logo na entrada principal da estação de Volgogrado. Cenas exibidas na TV mostraram uma enorme bola de fogo laranja enchendo a sala com colunas imponentes e muita fumaça saindo pelas janelas quebradas.
"O ataque deixou 16 mortos", declarou o primeiro-ministro do governo regional, Vassili Galouchkine, citado pela agência Interfax.
Dois feridos morreram no hospital e outras 37 pessoas seguem internadas, destacou Vassili.
O governo de Volgogrado havia indicado anteriormente à agência de notícias Ria Novosti que 18 pessoas morreram e 40 ficaram feridas.
O ministério da Saúde, por sua vez, elevou o número de feridos a mais de 50.
O presidente Vladimir Putin ordenou que as agências de aplicação da lei tomem todas as precauções necessárias para garantir a segurança, disse seu porta-voz. Um porta-voz da polícia federal disse que medidas seriam reforçadas em aeroportos e estações, com mais policiais em serviço e verificações de segurança mais rigorosas.
Mas o ataque, apenas dois meses depois de uma mulher-bomba matar seis pessoas em um ônibus, na mesma cidade, levantou questões sobre a eficácia das medidas de segurança, que o Kremlin rotineiramente ordena que sejam reforçadas após bombardeios.
Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelo ataque. Mulheres-bomba — conhecidas como "viúvas negras" porque algumas são os parentes de insurgentes mortos — levaram a cabo vários ataques reivindicados por militantes islâmicos.
Volgogrado está logo acima da região rebelde do Norte do Cáucaso, onde há uma série de províncias de maioria muçulmana que inclui a Chechênia, onde a Rússia lutou duas guerras contra separatistas nas últimas duas décadas.
A cidade onde ocorreu o atentado tem cerca de 1 milhão de habitantes, e um importante centro de transportes no sul da Rússia, cerca de 690 quilômetros a nordeste de Sochi, onde os Jogos Olímpicos serão iniciados em 7 de fevereiro.
As medidas de segurança foram reforçadas nas principais estações e aeroportos do país.
A Otan e a União Europeia condenaram o ataque, que "não tem qualquer justificativa", segundo o secretário-geral da Aliança Atlântica, Anders Fogh Rasmussen.
O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, expressou suas "sinceras condolências" aos familiares das vítimas deste ataque "abominável".
Eu estava numa porta de uma relativamente modesta Igreja ortodoxa em Volgogrado face às grandiosas Igrejas da Rússia. A 3 km ao sul divisei uma enorme estátua de uma mulher empunhando uma espada. Ao lado uma outra Igreja também relativamente pequena, ambas no alto de uma colina. Humildemente peço para aqui registrar o que de súbito meu coração parecia me dizer: a verdade na modéstia bem perto da ilusão. Mas o Cristo gigante do cosmos e da história que é o mesmo Cristo dos queridos cristãos ortodoxos haverá de nos trazer paz até a consumação final desta nossa curta viagem neste magnífico planeta...:)
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