A Educação no Brasil

A Educação é uma tarefa, que todos nós devemos fazer cotidianamente pra visualizar a luz do saber. Na construção de uma perspectiva, que valoriza, a integração social, entre cada brasileiro. Que permita a elaboração de um processo de respeito mútuo entre as diferenças, que globalize a necessidade do conhecimento como tarefa prioritária, de quem deseja, ter uma amplidão democrática, sociabilidade de viver em plena liberdade do existir.

Temos que ter passos e degraus, para ampliar os nossos horizontes, muito além da mediocridade, dos que governam e que governaram o Brasil até agora. Existem as falas que mostram que a educação em geral e a educação pública estão num centro de debate há décadas nesta sociedade brasileira. E inúmeras personalidades representativas dos organismos dos trabalhadores e da burguesia tem participado da discussão. Enquanto que a Educação em si, está um caos, imagináveis por quem não deseja pensar ou socializar o pensamento de quem lida com a educação. É de assustar graças a irracionalidade dos governantes que mais desgoverna e interferem como se estivessem embriagados no seu papel, que deveria ser de respeito, de executivo. E para tal procurem saber das cartilhas erradas, e com cenas inadequadas que foram impressas com o dinheiro público.

Os profissionais que operam nas escolas necessitam de melhores salários, e mais tempo para ampliarem seus estudos, aprofundarem seus conhecimentos e atualizar, com a velocidade que exige o nosso tempo, para dimensionarem com qualidade suas aulas, nas escolas. Mas além de manterem um ritmo de trabalho inadequado, com carga exorbitante de horas aulas, tem um comprometimento de seu trabalho e de sua saude.

As unidades escolares precisam de manter uma autonomia didático-pedagógica, construída a partir do trabalho de equipe pedagógica e não na individualidade. E para isto precisam libertar-se da interferência estratégica e burucrática burguesa do Estado. Pois ser profissional num processo como visualizamos no Estado de São Paulo é quase estarmos encarcerados cultural e ideológicamente.

E cada vez que temos uma classe trabalhadora menos preparada, temos com certeza, um numero de desempregados, aumento da preocupação com a segurança, com o transtorno psico-social, e tudo isto tende a refletir nas escolas. Se a sociedade tem problemas que não se resolve, vai pra escola. As crianças são membros de famílias estruturadas ou não, ou seja fruto desta sociedade.

Pensar a escola condignamente é ver um ambiente saudável, com 25 alunos por sala de aula, com tecnologia em benefício do processo educacional,com salas com ar condicionados, com restaurantes nas escolas, com bibliotecas nas escolas, com videotecas, com informática, com salas de jogos, com centros culturais da própria escola com professores, de teatro, cinema dança, televisão, escritores, empresas como ponto de cultura. E o setor de esporte e educação física incluindo, aulas para posturas corretas, judos, karates, capoeira, maculelês, além das contribuições profissionais, também dos mestres chineses, africanos, japoneses. Cursos de todas as línguas, tais como chinês, mandarim, ingles, espanhol, italiano, alemão, russo.Além dos profissionais das áreas curriculares normais.

Em cada praça culminando com o processo educacional, um centro de cultura e de esporte. Com seriedade, ajuda de profissonais nas tarefas educacionais, além de implementação de toda a cultura esportiva e artística para o benefício do educando. Mas em São José do Rio Preto-SP, temos até praças abandonadas, tal gravidade, mostra o desinteresse de prefeitos e governantes pra não dizer o descaso. E junto a isto outro desafio, a busca pela transformação ecológica, onde grande parte da nossa população já acha correto despejar esgoto em natura nos rios,  assim como destruindo a fauna e a flora e contaminando a natureza quando não despejam produtos tôxicos e que com certeza provocam danos a saúde.

Manoel Messias Pereira
professor da Rede pública Estadual São Paulo
poeta, especialista em cultura afro-brasileira