Quando o sol no ocaso despe a tarde
E veste a noite com manto de ternura,
Quedo-me ansioso em soluçar covarde
A relembrá-la no horizonte, pura.
O céu em fogo esconde seu último brilho
E a luz escondida mostra-se indefesa.
E o ápice de melancólico rastilho
Qual chama que arde toda festiva.
Em meu peito pulsa a última chaga
Como pisca-pisca de vaga-lume atrevidos
Pois em mim o acaso também se acaba.
As estrelas ao verem meus olhos umedecidos
Escondem seu brilho em nuvens transladadas
No dissabor com que cubro suas faces rosadas.
Domingos Borin
poeta e professor
Mogi-Mirim-SP
Brasil
E veste a noite com manto de ternura,
Quedo-me ansioso em soluçar covarde
A relembrá-la no horizonte, pura.
O céu em fogo esconde seu último brilho
E a luz escondida mostra-se indefesa.
E o ápice de melancólico rastilho
Qual chama que arde toda festiva.
Em meu peito pulsa a última chaga
Como pisca-pisca de vaga-lume atrevidos
Pois em mim o acaso também se acaba.
As estrelas ao verem meus olhos umedecidos
Escondem seu brilho em nuvens transladadas
No dissabor com que cubro suas faces rosadas.
Domingos Borin
poeta e professor
Mogi-Mirim-SP
Brasil
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