sábado, 24 de agosto de 2013

O Vento

disperso-me por aí
feito brisa
depois
me rejunto e chego com a ventania
derrubo coisas
varro a casa
s a f a d a m e n t e
devasso a monotonia

talvez eu seja um vento mau
talvez injusto
pra quem tinha olhos postos no horizonte
a procura por mim

não me desespero
e não quero
ser feliz de outro jeito


Landê Onawade



poeta 
Salvador-BA - Brasil



Um comentário:

  1. Não é fácil conviver com o vento. mas é uma possibilidade romântica. Bonito poema!

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Manoel Messias Pereira

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