disperso-me por aí
feito brisa
depois
me rejunto e chego com a ventania
derrubo coisas
varro a casa
s a f a d a m e n t e
devasso a monotonia
talvez eu seja um vento mau
talvez injusto
pra quem tinha olhos postos no horizonte
a procura por mim
não me desespero
e não quero
ser feliz de outro jeito
Landê Onawade
poeta
Salvador-BA - Brasil
Não é fácil conviver com o vento. mas é uma possibilidade romântica. Bonito poema!
ResponderExcluir