Hoje dia 20 de dezembro de 2010 na Folha de São Paulo, paginas A10 e 11, há uma exposição sobre uma divergência entre Nelson Jobim, Ministro da Defesa e o Ministro dos Direitos Humanos, Paulo de Tarso Vannuchi, e essa divergência poderá até continuar no governo de Dilma.
O Ministro Vannuchi ançará o seu livro que chama "Direitos Humanos - Imagens do Brasil", na qual fala dos desaparecidos políticos no Brasil, no período dos anos de chumbo, quando os militares ficaram no poder político.
O Ministro diz que sem uma resposta do Estado brasileiro sobre os desaparecidos políticos na ditadura de 1964 a 1985, não podemos ter a plenitude da conclusão de nossa democracia.
Em outro ponto da reportagem ele afirma que muitos militares ainda vivos possuem informações, que levaria com certeza, a localização de pelo menos parte dos restos mortais dos desaparecidos , e este esforço seria para que a comunidade pudesse orgulhar de nossas forças armadas, porém do contrário existe escondidos provavelmente crimes hediondos, como torturas, degola e violação sexual.
Paulo Vannuchi afirma que o colega Nelson Jobim "maculou" a própria biografia ao atacar de forma indesculpável, o 3.Plano Nacional de Direitos Humanos. Indo contra a idéia da Comissão de Verdade, tendo que ser resolvido por decreto presidencial.
Hoje a expectativa de Vannuchi é boa, positiva em relação ao governo de Dilma Rousseff, que poderá fazer esse resgate da dívida com os brasileiros que no passado deram a vida por um país democrático lutando contra os ditadores que ajoelharam diante dos Estados Unidos. E em relação a Comissão da Verdade a bola está no Congresso.
Essa reportagem da Folha é importante, uma vez que o Brasil, continua na mídia mundial em relação ao esconder corpos de pessoas que o estado matou, estuprou, e escondeu, e o País foi condenado pelo Tribunal Interamericano de Direitos Humanos exatamente por isto.
Manoel Messias Pereira
professor
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