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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Reflexão Literária, Manoel Messias Pereira, Otavio Brandão e Ana Cristina Cesar
Golpe Cego Quando a massificação entrou em ação, Quebrou o sistema golpeou com violência e obrigou nos a viver a inocência em plena via de deslacração disritmia onde função natural foi o fato prático e o momento político o advento total e crítico em que adormece a justiça e a ação e se implanta neste país a corrupção, e ela está ai até hoje. Manoel Messias Pereira poeta São José do Rio Preto - SP
Racionais MC
Nostalgia
Adeus, imenso Mar Negro, Mar azul do meu amor, Canto bravio das ondas, Canto vivo, embalador.
A saudade dilacera Meu coração insaciável. Ó nunca mais te verei, Meu amor incomparável.
A brisa canta nas palmas, Nas magnólias rouxinóis, Minha alma – choupo sem vida, Morre sem ver arrebóis
O sol ri, ri o universo, Tudo vibra de alegria, Só o meu coração chora E morre de nostalgia!
Cidade de Gágri, no Cáucaso, à Margem do Mar Negro, todo azul, no começo de 1933.
Otávio Brandão poeta e comunista Viçosa - AL - Brasil
Mariza
CASABLANCA Te acalma, minha loucura! Veste galochas nos teus cílios tontos e habitados! Este som de serra de afiar facas não chegará nem perto do teu canteiro de taquicardías... Estas molas a gemer no quarto ao lado Roberto Carlos a gemer nas curvas da Bahia O cheiro inebriante dos cabelos na fila em frente no cinema... As chaminés espumam pros meus olhos As hélices do adeus despertam pros meus olhos Os tamancos e os sinos me acordam depressa na madrugada feita de binóculos de gávea e chuveirinhos de bidê que escuto rígida nos lençóis de pano
Ana Cristina Cesar (1952-1983) poeta Rio de Janeiro (falecida)
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