Quando discutimos, observamos atentamente o papel do educador na sociedade brasileira, sentimos muitas vezes diante de um muro, de invisibilidade que precisamos derrubar. Outras vezes impotentes. O nosso olhar não possue o raio X, do super-homem, nem usa as cores azul e branca, nem tem a América do Norte pra salvar. Tudo isto é ficção.
Estamos discutindo cotidianamente, como entrar na sala de aula, sem ser molestado, sem ser mordido. Ou seja o profissional da educação precisa resgatar a idéia de ser respeitado, e valorizado. E um dos eixos desta valorização evidentemente que é a formação e uma política de planos e salarios. E isto não bonus por méritos. Mas qualificação profissional, respeitabilidade, que pode começar com o salário, e melhores condições de trabalho.
Por esse motivo está acontecendo um processo em que vários profissionais da Educação vai estar no Conae, em que há um Documento que norteia todo o processo de formação, desde a escola privada e a escola pública instituindo no Brasil um sistema brasileiro de ensino. e também há um reforço contra a mercantilização do ensino.Portanto tem que haver políticas públicas pra tal.
A luta também refer-se ao processo de financiamento da Educação, que envolve condições de materiais e recursos, para implantação, avaliação das políticas educacionais, dos programas e ações. Também abrange o processo de gestões, acompanhamento, controles, verbas. e a vínculação a tudo como o Produto Interno Bruto(PIB) com a utilização de percentuais pra educação muito acima dos que vem sendo praticados atualmente. e daí a idéia até da reforma tributária, para a elevação dos direitos sociais e distribuição de rendas.
A idéia de custo aluno/qualidade, colocado como referência tem uma particular importância para os trabalhadores da educação, mas toda e qualquer situação necessita de debate. Ninguém deve ficar numa Ilha ou ser uma ilha.
Outro ponto importante é Justiça Social, educação e trabalho, inclusão social, diversidade e igualdade. Em que temas como a educação indígena, dos afros descendentes, das comunidades quilombolas e dos ciganos estão sendo tratadas pelo Estado e pela comunidade educacional de um modo geral, estabelecendo neste campo a educação infantil, do fundamental, ensino médio, educação de adultos, educaçã ambiental e profissionalizante. é preciso garantir o direito da diversidade, superar as diferenças, resgatar a idéia da palavra respeito, combater todas as formas de racismo, evitar o pré conceito,a intolerância e a discriminação. E não deixar também de olhar todos com olhar plural, sem racismo e sem machismo, afinal há também uma sociedade em transição com as novas orientações sexuais, e que temos que ser educadores, respeita-los, como a raiz da palavra respeito nos manda.
Assim podemos iniciar um processo de mudanças, do contrário continuaremos a sonhar eternamente e frustrarmo-nos com o social-liberalismo que os atuais governos vem implementando, reduzindo direitos, formentando a violência em sala de aula e colocando o caos como política de governo basta verificar as divisões de uma mesma categoria em A,B,C,D,F,G,H,I,J,K,L. Loucura total.
Daí alguns acreditam que são os personagens da ficção infantil. Mas se há governo pra brincar temos que ser profissionais de educação que estabelecemos uma agenda de resepito a nóse a nossa profissão.
Manoel Messias Pereira
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