domingo, 15 de novembro de 2009

Pensamento Comunista Hoje




Hoje avaliamos o sistema capitalista e acreditamos ser este é o principal inimigo da humanidade e a sua continuidade representa uma ameaça a espécie humana. Para tanto devemos superar o capitalismo revolucionariamente e construir uma sociedade socialista, como processo transitório da emancipação dos trabalhadores, na sociedade comunista.
Uma das principais manifestações dos limites históricos do capitalismo é a atual crise econômica mundial, que revelou de maneira profunda e didatica todos os problemas estruturais desse sistema de exploração de um ser humano por outro: suas contradições, debilidades, capacidade destruidora de riqueza material e social e seu caráter de classe. Enquanto os governos capitalistas injetam trilhões de dolares pra salvar os banqueiros e especuladores, os trabalhadores pagam a conta da crise com desemprego, retirada de direitos conquistados e aprofundamento da pobreza.
Mesmo feridos pela crise, os países imperialistas realizam uma grande ofensiva para tentar recuperar as taxas de lucros e conter o avanço dos processos de luta popular que vêm se realizando em várias partes do mundo. Promovem guerras contra os povos, como no Iraque e no Afeganistão, armam Israel para ameaçar a população da região e expulsar os palestinos de suas terras. Na América Latina, desenvolvem uma política de isolamento e sabotagem dos governos progressistas da região, com a reativação da IV Frota e a transformação da Colombia numa grande base militar dos Estados Unidos. Toda essa estratégia visa a ameaçar a Venezuela, Bolívia, Equador, Cuba e até mesmo países cujos governos não se dispõem a promover profundas mudanças sociais, como é o caso do Brasil, tudo para garantir o controle das extraordinárias riquezas do continente, entre elas o Pré-Sal, a Amazonia, a imensa biodiversidade e Aquífero Guarani.
A escalada de violência do imperialismo contra os povos, agravadas pela crise do capitalismo e por sua necessidade de saquear as riquezas naturais dos países periférico e emergentes acentua a necessidade de os comunistas colocarmos na ordem do dia o exercito do internacionalismo proletário. Episódios recente, como a tentativa de separatismo na Bolívia, os covardes crimes contra a humanidade na Faixa de Gaza, o golpe de Honduras, as ameaças ao Irã e a Coréia do Norte somam-se ao permanente bloqueio desumano a Cuba Socialista, a uma década de manobras com vistas à derrubada do governo antimperialista na Venezuela e a ocupação do Iraque e do Afeganistão.
Nós do PCB, estaremos no Brasil, com a nossa consequente solidariedade aos povos em suas lutas contra o capitalismo e o imperialismo, independentemente das formas que as circunstâncias determinem. O nosso papel solidário aos povos em luta se radicaliza na sua independência política com relação ao governo brasileiro e na sua visão de mundo internacionalista proletária.
Nós comunistas brasileiros, temos a plena consciência das nossas responsabilidade no processo de transformação que está se desenvolvendo na América Latina, não só pelo peso econômico que o Brasil representa, mas levando-se em conta que vivemos num país de dimensão continental, onde reside o maior contingente da classe trabalhadora latino americana. Considerando-nos parte ativa desse processo dee transformação e integrantes destemidos da luta pelo socialismo na América Latina e em todo o mundo.
(texto fundamentado na declaração do PCB - Outubro de 2009-Rio de Janeiro) fragmento.
Manoel Messias Pereira
professor de História

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