PRIMEIRA JORNADA DE AFRICANIDADES E O XI MAIO NEGRO TERÁ INÍCIO NA PRÓXIMA SEMANA
Textos: Redação - reportagem@atribunanet.com
(Fotos: Divulgação )
A 1ª Jornada de africanidades e o XI Maio Negro será realizado a partir da próxima semana. No evento, promovido pela Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial de Criciúma (Cedoc), da Secretaria do sistema de Educação, curso de História da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) e Centro de Documentação e Memória (Cedoc) da instituição, será tratado o tema: “Quilombolas do sul: sujeitos e práticas”.
De acordo com a coordenadora do Cedoc e professora da Unesc Lucy Cristina Ostetto, o objetivo é dar visibilidade para as comunidades quilombolas localizadas em Praia Grande e Garopaba. “Contribuimos, desta forma, para ampliarmos o debate em torno da luta destas populações pelo direito a terra, da sua ancestralidade negra, relacionada à opressão histórica sofrida e da importância do patrimônio material, imaterial e natural, que estas comunidades com suas memórias, sujeitos e práticas nos revelam”, relatou a professora.
O evento seguirá até o próximo dia 29, na Unesc e nas escolas da rede municipal. No primeiro dia haverá uma mesa redonda com a antropóloga e pesquisadora do Núcleo de estudos de identidades e relações inter-étnicas (NUER) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Raquel Mombelli e a Maria de Lourdes Mina, que é coordenadora do Movimento Negro Unificado (MNU) e coordenadora Estadual da Educação Quilombola.
Também haverá uma exposição fotográfica, com o mesmo tema. As fotos foram tiradas nas comunidades de São Roque, no município de Praia Grande, Aldeia, em Imbituba e Morro do Fortunato, em Garopaba.
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