prosa poética de Manoel Messias Pereira
Meu compromisso de féO olhar aprofundado
Nas necessidades
Na realidade sensível
Na busca de um mundo possível
no alicerce de nossas consciências
na leitura de uma ideologia
marxista-leninista
que aprendamos a socializar
com quesitos populares
em que possamos ter forças
pra construir instrumentos
para o fortalecimento
e o impulso de nossas
práticas, aliadas a filosofia
para que possamos contrapor
os processos de globalização
com a nossa internacionalização
de direitos de conquistas sociais
de seguros sociais
de respeito além de todas as fronteira
trabalhadores do mundo
uni-vos, com a coragem
respirando numa aragem
a máxima de Karl Marx,
num socialismo científico
materialista dialético,
pensando num mundo melhor,
numa educação libertadora
que sejamos contra a exploração
do homem pelo homem
contra a exploração
de uma nação contra a outra.
Liberdade é a ponta de expressão
perdida no vazio contemporâneo
na busca de um compromisso,
com a seriedade
de transformar para a felicidade
num caminho de plenitude.
Manoel Messias Pereira
poeta
São José do Rio Preto - SP. Brasil
Imperiatriz Leopoldinense
poesia de Flora Figueredo
Borbulhante
Guardei meu poema dentro de uma bolha de sabão.
Como não ficar seduzida
Pela circunferência lisa e transparente,
Onde o arco-íris passeia docemente,
E morre de amores pela espuma colorida?
Acomodada na nova moradia,
O poema suspirou e adormeceu.
Quando acordou já não mais me pertencia.
A bolha de sabão se deslocara
E o poema apaixonado que eu criara
Descobriu de repente que era teu.
Flora Figueiredo
poetisa
São Paulo - SP - Brasil
poesia de ana Laura Vianna Gasparini
Utopias...
Inquietante onda de estranhos sentimentos percorrem meus devaneios
me perco nas entrelinhas dos meus próprios sentidos
a razão percorre ferozmente em cima dos meus anseios
para resgata-los num sonho que há muito estavam perdidos
Tem força esse desejo de querer o mundo todo possuir
falta o tempo pra concretizar os planos traçados pela vida
a alma quer alçar voos onde nem sei se posso ir
prorrogo ao máximo tentando evitar a dor da partida
O relógio não me espera paciente e estagnado
seus ponteiros correm loucamente num frenético ritmo
tanto faz que o coração há tanto permaneceu calado
chegou o tempo de se lançar e sair do íntimo
De onde estou não vislumbro o que ali tão distante me espera
resta crer que os trilhos tortos do destino se reorganizem
mas sinceramente não espero flores desta primavera
desejo apenas que o belo apareça e que as utopias se realizem...
Ana Laura Vianna Gasparini
poetisa
Itobi-SP Brasil
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