sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A Educação

Por todo o processo que passamos na construção de nossas vida, temos que estar ciente do noso papel enquanto ser pensante, enquanto ser religioso, como ser dialético, e em plena transformação e para disciplinarmos em olhar, em sentir em compartilhar e entender a necessidade de conviver com o outro no respeito, na luta pelo direito, temos que fundamentarmos na educação.
A doutora Petronilha Beatriz Gonçalves, docente do Departamento de Metodologia do Ensino da Universidade Federal de São Carlos, colocou no início de um trabalho um apud que dizia assim "A grande tarefa no campo da educação, há de ser a busca de caminhos e metodos para rever o que se ensina e como se ensinam, nas escolas públicas e privadas, as questões que dizem respeito ao mundo da comunidade negra. A educação é um campo com sequelas profundas de racismo, para não dizer o veiculo da comunicação(Rocha,1998, p56).
Nos educadores temos que estar preparado, para um tempo em que o comportamento da sociedade toma um rumo, que diverge que podemos crer como ideal para o processo, basta entender que o modelo de família de ontem não existe mais, que a forma de transmissão educacional do passado está em contradição com a forma idealista positivista de ver a educação. Hoje o real, é ter o aluno indisciplinado, que você pede pra ele simplesmente sentar-se pra iniciar uma conversa, e ele instrumentaliza um palavrão, como quem não quer obedecer, e se isto ocorre com aluno não pense que a família é diferente. devemos entender que na planta que nasce abacaxi, com certeza não vai nascer a uva. E evidente que o profissional da educação foi desrespeitado com certeza, ele foi ultrajado no seu profissionalismo. e se é no setor público, este profissional sabe que isto é desacato e tem o papel de tentar transmitir essa comunicação de forma não ultrajante. Porém todo o processo que vai ocorrer, tem o servidor como um instrumento pro Estado cumprir com o dever dele, garantindo o direito do próximo independente de como é o próximo.
O papel do educador é estabelecer parámetros e realçar a auto estima do outro, embora faça isto de maneira perigosa, e até correndo o risto de sofrer a violência física ou verbal.
O Estado não está preocupado com a vida deste profissional, já o Sindicato da categoria teria sim que iniciar um luta, que vai da valorização de trabalho, a qualidade de vida do ser humano profissional da educação.
Temos que estar trabalhando na perspectiva de aproximarmos todos para aprendermos a aprender, apropriar do conhecimento e compartilharmos com professores e alunos, num processo de aprendizagem significativa. E entender que numa sociedade, as palavras e os gestos são dotados de significações simbólicas.
Temos que redimensionar os nossos estudos na teoria e na metodologia, o estudo das relações entre aprendizagem, atividade mental e desenvolvimento dos sujeitos ao assumirem a natureza temos assim nós numa infra-estrutura, estsabelecendo uma superestrutura que atenda os direitos de todos nós, batalhadores e trabalhadores na educação.

Manoel Messias Pereira

Nenhum comentário:

Postar um comentário

opinião e a liberdade de expressão

Manoel Messias Pereira

Manoel Messias Pereira
perfil

Pesquisar este blog

Seguidores

Arquivo do blog