Durante a segunda Guerra Mundial, tornou-se evidente para muitos setores da população africana que os principios defendidos pelas potências como igualdade, liberdade, democracia , direitos humanos estavam em fragante contradição com a praxis destes impérios no território africano.
E para tanto vimos EUA, e URSS, no seu jogo de guerra fria a defender, posições contrárias ao colonialismo, fazendo o discurso da autodeterminação dos povos.
Com essa lógica renasceu, despertou a idéia da busca pelo processo de independência no Países africanos, o que os historiadores chamam de descolonização. E isto leva ao despertar intelectuais e a idéia de que essa colonização violava os direitos humanos, como podemos lembrar o escritor e professor Jean Paul Sartre.
Sartre fez uma reflexão sobre as implicações éticas e culturais da dominação, imperialista na Ásia e na África. Reflexão essa que tentamos reproduzir "Não faz muito tempo que a terra contava com 2 bilhões de habitantes, ou seja, 500 milões de homens e, 1,5 bilhões de indígenas. Os primeiros dispunham de verbo e os outros pediam emprestado.
A elite européia tentou fabricar um indigenato de elite: selecionando que vinham sobre a testa marcados de ferrro, os princípios da cultura ocidental e a boca recheada de sonoras e belas palavras pastosas que se colavam aos dentes, após uma breve estada na metrópole eram enviados de volta, truncado. Mentiras ambulantes, nada mais tinham a dizer a seus irmãos, estes faziam eco, de Paris, de Londres, de Amsterdã, lançávamos palavras Paternon! Fraternidade! E em algumas partes da África, da Ásia, lábios se entreabriam -se "tenon!...nidade". era a idade do Ouro.
Manoel Messias Pereira
Professor
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