segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A Revolta Malê -1835

Este é João Jusué Reis, o maior pesquisador do Brasil em relação a revolta Malê, que se registrou entre os dias 25 a 27 de janeiro de 1835, na cidade de Salvador quando os católicos comemorava o Dia de Nossa Senhora da Guia. Aproveitavam a data religiosa para ogrande confronto. E essa data marcava um dia importante do calendário religioso islâmico.
A revolta Malê é considerada a maior revolta urbana de escravos da América Latina, e a maioria destes escravos de origens haussás e nagos, de cultura islâmica, que estamos disposto a organizar uma libertação em massa dos negros na Bahia.

A palavra Malê, é derivada do yorubá e significa mestre, senhor, doutor no conceito muçulmano. Todos os negros envolvidos já tinham uma experiência em combates na África e os malês, propunham fim da ditadura branca do catolicismo, por que significava uma imposição e o assassinato e o confisco dos bens dos brancos resistentes.
A cidade de Salvador foi toda demarcada, e se faria a revolta detendo o governador e as autoridades correspondentes e se daria a revolução.


Porém os negros estrangeiros, como afirmavam os negros cristão, foram denunciados e rapidamente as forças militares da regencia foram surpreender ainda na madrugada os negros que estavam planejando todo o ataque. Com isto houve a prisão de duzentos e oitenta e um negro, mil foram deportados, e setenta negros mortos no confronto. Foram aprendidos os livros e orações em lingua árabes, de cunho muçulmanos. E os negros foram proibidos de circular a noite e foi instituído no Brail pena de morte para negros, escravos que se revoltassem.
A Revolta Malê serviu para mostrar o potencial das contestações e rebelião que envolvia o regime escravocrata, que iniciou no perído regencial, mas a rebelião teve outros desdobramentos que chegaram até D. Pedro II.
A herança destes muçulmanos, pode-se ver em vários terreiros de candombles que mantem as inscrições em árabes, na utilização dos "Filhos de Gandhy", na abertura do carnaval baiano, uma vez que aquela abertura faz parte de um ritual islâmicos segundo os nossos antropólogos, E a utilização dos paduas, com orações feitas pelos membros dos cultos afros, e agora vemos também membros do catolicismo andar com um amuleto no pescoço com orações dos santos santos católicos, que na verdade é um cópia, do pádua, que dizem ter mironga. Como diria Owsvald de Andrade, "O carnaval é a maior festa religiosa do mundo".
Manoel Messias Pereira
professor



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