terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Ponte de Safena sem cortes é feita por robôs

Ponte de safena sem cortes é feita por robôs

Médicos do Hospital Israelita Albert Einstein (SP) realizaram em novembro as primeiras cirurgias de ponte de safena totalmente endoscópicas e realizadas por um robô

por Samantha Cerquetani




Médicos do Hospital Israelita Albert Einstein (SP) realizaram em novembro as primeiras cirurgias de ponte de safena totalmente endoscópicas e realizada

s por um robô. Liderado por Robinson Poffo, coordenador do Centro de Cirurgia Cardíaca Minimamente Invasiva da instituição, esse procedimento foi realizado pela primeira vez na América Latina. O sistema denominado DaVinci utiliza braços robóticos, que são controlados pelo cirurgião. A técnica barra qualquer sinal de tremor, o que acarreta mais precisão à cirurgia. As operações são um avanço, pois são feitas três pequenas incisões no peito de 1 cm cada, no lugar de um corte de 25 cm. Com a prática, há menor tempo de internação e menor risco de infecção e sangramento. A técnica robótica também já é utilizada em doenças de válvulas do coração, correção de arritmias cardíacas e retiradas de tumores intracardíacos.




Livre-se da prisão de ventre
No livro Intestino saudável (Editora Rubio) as autoras Lucia de Oliveira (coloproctologista) e Flávia de Alvarenga (nutróloga) relatam como prevenir doenças como câncer, prisão de ventre, síndrome de intestino irritável e como melhorar a qualidade de vida. Além disso, reúne receitas ricas em fibras para você incluir na sua dieta e garantir o bom funcionamento do órgão. À venda por R$ 35



1,5 milhão de brasileiros convivem com a fibrilação atrial (FA), tipo de arritmia cardíaca que é considerada uma das principais causas de derrame cerebral



Curativos naturais são desenvolvidos no Brasil
Indicado para curar feridas crônicas e de cicatrização difícil, os curativos naturais (ou bioativos) estão sendo pesquisados por profissionais brasileiros. O setor de Biotecnologia do Hemocentro da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp - Botucatu) desenvolve um estudo com plasmas humanos desde 2001 e criou um gel de plaquetas que estimula o crescimento das células, da pele e vasos sanguíneos, causando a regeneração do tecido e auxiliando na cicatrização. Com o mesmo intuito, o Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveu um curativo a vácuo que reduziu o número de amputações resultantes de feridas crônicas. "Ficamos incomodadas com a quantidade de plasma que era descartada e pesquisamos as possibilidades para esse material. Os curativos são indicados para feridas crônicas, venosas, de diabetes, varizes e úlceras de pressão", afirma Elenice Deffune, pesquisadora da Unesp. Ela afirma que os riscos de contaminação são os mesmos de uma transfusão de sangue. Fábio Kamamoto, pesquisador do Hospital Universitário da USP, relata que o curativo a vácuo diminui a quantidade de bactérias nas feridas. "Antes da pesquisa, só estavam disponíveis no Brasil os curativos importados e de altos custos", relata.

"Cuidar das emoções é tão importante quanto cuidar do físico após um diagnóstico do câncer, que carreta sofrimento. Um estado emocional satisfatório pode gerar uma resposta mais positiva frente ao tratamento." Vera Bifulco, do Instituto Paulista de Câncer (SP)

Sobre a evolução dos transplantes
De acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), em 2011 a taxa de doadores efetivos obtida foi de 10,8 por milhões de pessoas (pmp). Comparado com o ano de 2010, houve um aumento de 6,3% na taxa de doações. Confira a porcentagem dos órgãos transplantados em 2011:



5 verdades sobre a fibromialgia

1. A fibromialgia caracteriza-se por uma dor difusa e crônica que repercute no sistema musculoesquelético. Ocorre quando há uma alteração no mecanismo de processamento da dor no sistema nervoso central.
2. O sintoma preponderante é a dor generalizada. Há fadiga, sono não reparador, rigidez nas partes do corpo e quadros de depressão e ansiedade.
3. As causas principais são: distúrbios de neurotransmissores e hormônios aliados à influência do ambiente externo, predisposição genética, doenças inflamatórias crônicas e traumas .
4. A doença atinge principalmente mulheres adultas e cerca de nove delas são acometidas para cada homem. Nas crianças não há diferenças entre os sexos.
5. O tratamento deve ser multidisciplinar - o paciente deve aliar exercícios físicos com terapias psicológicas e uso de medicamentos para controlar a dor.



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Manoel Messias Pereira

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