terça-feira, 12 de janeiro de 2010

fragmento de Bertold Brech


Na primeira noite, eles se aproximam,

e colhem uma flor de nosso jardim

e não dizemos nada.

Na segunda noite,

já não se escondem: pisam as flores,

matam nosso cão,

e não dizemos nada.

Até que chegam um dia,

O mais frágil deles entra sozinho

em nossa casa,

rouba-nos a luz e,

conhecendo nosso medo.

arranca-nos a voz da garganta.....

e porque já não dizemos nada,

já não podemos dizer nada.



Beldolt Brech

teatrólogo da Alemanha Oriental

Um comentário:

  1. hum pensei q esse texto fosse de Vladimir Maiakóvski a primeira vz q eu li
    tava ele como o autor axu tava errado valew


    to sempre na sintonia do seu blog parabens ...

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Manoel Messias Pereira

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