Riyad al Malki
Chanceler palestino
(AFP)
PARIS, França — A Conferência Geral da Unesco vai votar na próxima segunda-feira a admissão da Palestina na organização, uma iniciativa lançada pelos árabes e também apoiada por muitos países latino-americanos, mas rejeitada veementemente pelos Estados Unidos.
Para conceder o status de Estado-Membro para a Palestina, a Unesco precisa do apoio de dois terços dos 193 países presentes na votação durante a Conferência Geral.
A votação na segunda-feira vai coincidir com a presença na Conferência Geral do chanceler palestino, Riyad al-Malki.
A adesão "plena e total" da Autoridade Palestina à Unesco, impulsionada no começo do mês pelo grupo de países árabes, foi apoiada por 40 dos 58 membros do conselho executivo, entre eles Argentina, Chile, Cuba, Venezuela, Peru e El Salvador.
Estes países, à exceção do Chile, estarão representados na conferência geral por seus ministros da Educação, Cultura ou Comunicação. A eles se somarão os colegas de Brasil, Uruguai, Colômbia, República Dominicana, Costa Rica, Equador, Guatemala, Bolívia, El Salvador e México.
A adoção da recomendação sobre a Palestina foi rejeitada energicamente pelos Estados Unidos, que pediram que todas as delegações votassem "não" por considerar que "conceder aos palestinos o caráter de membros plenos a uma agência especializada como a Unesco é prematuro" e "inapropriado" em um momento em que o Conselho de Segurança examina um pedido palestino para se tornar Estado soberano da ONU.
Representantes dos 193 países membros da Unesco participam desde terça-feira da 36ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.
A presidente Dilma Rousseff deve participar do 10º aniversário da Declaração a Diversidade Cultural, em 2 de novembro, informaram fontes da Unesco.
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