Na perspectiva antropocêntrica
sobra filosofia
mas quem faz "politica"
movimenta-se todos os dias
pra não mudar
as estruturas
e assim permanecer a leitura,
da desigualdade natural,
da violência como algo normal,
da fragilidade das famílias,
na repressão legal
da ditadura da burguesia.
Temos assim as ruas
cheirando tristezas
No ar, fala-se em pobrezas
legais, espirituais, existenciais
e nas escadas das igrejas
pedintes de esmolas
até em nome de Deus.
Enquanto isto estamos passiveis
crentes na santa hipocrisia
e que faz política
todos os dias
mantém a violência a azia,
enquanto o povo pra mudanças
ânsia
Mas quem está no poder não deseja
quebrar as estruturas.
Esta é a chatice polítca
Cá entre nós, e sem conversas.
Manoel Messias Pereira
poeta professor
São José do Rio Preto-SP
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