Na próxima quinta-feira (09), às 9h, a Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) abre espaço para que o Arcebispo da Arquidiocese de Aracaju, Dom José Palmeira Lessa, ocupe a tribuna durante o grande expediente da sessão ordinária para tratar da Campanha da Fraternidade de 2013. O pronunciamento é resultado de requerimento da deputada Ana Lúcia (PT).
Com o tema “Fraternidade e Juventude”, a Campanha da Fraternidade deste ano pretende criar canais de participação e envolvimento dos jovens nas decisões e estimular o protagonismo deste segmento no campo da participação social e da defesa da vida e da dignidade, considerando sua diversidade e o contexto de mudança pelo qual passa a sociedade.
Para a deputada Ana Lúcia, a Campanha da Fraternidade é um evento importante para a sociedade brasileira e sergipana, pois “através dela, a igreja projeta um debate para a sociedade. Todas as campanhas deste grupo são muito importantes e tratam os assuntos de maior evidência do momento”, elogia.
Além da necessidade de se traçar juntamente com a juventude novos caminhos, a temática foi escolhida como tema da CF 2013 em decorrência da realização este ano no Brasil da Jornada Mundial da Juventude. O evento congregará mais de 2 milhões de jovens católicos do mundo inteiro no Rio de Janeiro e é considerado o maior evento da história da cidade. A expectativa é reunir mais pessoas do que a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
Campanha da Fraternidade
Realizada anualmente desde 1961 pela Igreja Católica e coordenada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Campanha da Fraternidade tem o objetivo de despertar a solidariedade dos seus fiéis e da sociedade em relação a um problema concreto que envolve a sociedade brasileira, buscando caminhos para sua solução.
Assim, a cada ano, um novo tema passa a ser debatido e enfrentado pela comunidade católica. Meio ambiente, fome, educação, drogadição, sistema carcerário, desemprego, segurança pública, população indígena e negra foram alguns dos temas debatidos durante os 43 anos de campanha.
Por: Débora Melo
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