com a ternura no olhar
com a leitura no caminhar
nascem pra dançar
de rodas em cirandas,
primeiro brincam
sorriem e acolhemo-se
uns aos outros num doce
compartilhar,
pensam em esperanças
mas não podem
eternamente ficar a esperar
ou desejar que os adultos
continue a adulterar,
suas condutas
de mal governar,
de assassinar famílias inteiras,
sejas pelas desgraças
salários que mais parece esmolas,
que estabelecer famílias fragiliadas
e as crianças
solitárias, abandonadas,
como coisas descartadas.
Necessitamos crescer
e entender que há mudanças
a serem implementadas.
Pra que estes ibejês
possam no jardim de sua infância
sorrir, mais sorrir do que chorar.
Erê, Erê,Erêeeeeeee.
Manoel Messias Pereira
professor e poeta
São José do Rio Preto-SP
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