Quem é o teu nome?
Qual é você?
Vive a tua vida caçando tristezas até ser devorado por elas enquanto do lado de fora do teu olhar a vastidão do agora derrama mais horizonte sobre as inesgotáveis possibilidades da existência!
Ah, o medo é mesmo uma fogueira sempre querendo mais da nossa própria lenha.
Mesmo que os ventos contrários sejam dolorosos e eu sei o quanto dói o pulsar das coisas em nossos pequenos corações, mesmo assim, não tranque a tua alma numa fúria sem lógica e traiçoeira. Diluindo o sangue perigoso, esse líquido vital coagulado de mágoas, podemos ser um rosto feliz na multidão.
Observe, silenciosamente, dentro da noite antiga e sem tréguas a madrugada grávida do sonho da vida querendo simplesmente nascer de ti.
Roseli Arruda
poetisa
São José do Rio Preto-SP
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