domingo, 20 de outubro de 2013

Acampamento Reunidas em Promissão

Os seres humanos que estavam acampados as margens da Rodovia em Promissão esperando a reforma Agrária, um pouco de consideração e senso de justiça social do governo brasileiro, foram simplesmente surpreendidos, pela ação da Polícia Militar, que no stricto senso de seu dever chegou reprimindo. Com tratores derrubaram 40 barracos, e com muita estupidez, se viu policial dizer que faltava sangue neste contexto, entre gritos, choros das crianças.

Assim ficaram 40 famílias desoladas num total de 170 pessoas, que são trabalhadores rurais, que acampam na espera da Reforma agrária, uma vez que estão diante de uma fazenda, que tem crime ambiental segundo os ocupantes do acampamentos, que são terras que estava no Incra pra reforma, mas que diante da lentidão executiva das autoridades do Brasil. Coube uma ordem judicial,  em que colocaram em risco, pessoas de várias idades, com efetivo da policia, força tática e cachorros  e muita truculência.

A história parece rapsódia não mostra, que houve um  atendimento social aquelas crianças. Cade os Conselho Social ?, cade o Conselho Tutelar?  pra proteger as crianças física e psicologicamente. Nem as pessoas idosos, Cade o Estatuto do Idoso? Chamaram trabalhadores de vagabundo num total desrespeito. E gostaria muito de colocar senhores juízes, ou autoridade pseudos do executivo e Judiciário numa condição de renegados, de pessoas que precisam ocupar espaço e reivindicar local pra trabalhar, pra sustento de suas famílias. Poi s pra eles pimenta nos olhos dos outros são refrescos.  A única certeza que sei é que este fato já está sendo levado pra discussão à assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, para a Comissão os direitos humanos daquela Casa de Lei.

E assim ficamos no aguardo a novas informações. E com certeza esse fato é pra uma profunda reflexão, entre o Estado de Direito "do Estado" que é apenas patrimonial e os Direitos e as garantias individuais sem nenhum respaldo as vezes, uma contradição explícita.


Manoel Messias Pereira

A tela da reflexão

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