nos arrebaldes da vida
abrem-se fendas
destrói-se o verde
e estabelece
a estética da miséria
onde os pobres vão morar,
faz-se bairros, como favelas
uniformiza a urbanidade
é onde os pobres vão morar,
e muitas vêzes
estes pobres encontram-se
desempregados, desemperados
instalam-se um botequinho
e deixa lá
onde os pobres vão morar.
A cidade é longe....
o coletivo demora pra chegar
mas é lá
que os pobres vão morar
Manoel Messias Pereira
poeta - professor
São José do Rio Preto-SP
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