As pétalas da flor-seca, a sempre viva,
do que mais gosto em flor.
Do seu grego existir de boniteza,
sua certa alegria.
É preciso ter morrido uma vez e desjado
o que sobre as lápides está escrito
de repouso e descanso, pra amar seu duro odor
de retrato longínquo, seu humano conter-se.
As severas.
Adélia Prado
poetisa
Livro Bagagem
Divinópolis - MG
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