Lei propõe transporte gratuito para portadores de Anemia Falciforme
O projeto é de autoria do vereador Carlos Filho (PTB). A doença atinge mais de 460 teresinenses.
Portadores de anemia falciforme podem ter gratuidade no transporte urbano municipal em Teresina. O projeto tramita na Câmara Municipal da capital e é de autoria do vereador Carlos Filho (PTB). A doença já atinge mais de 460 pessoas na cidade, das quais 70% são adultas e a maioria oriundas de famílias de baixa renda. A doença não é contagiosa e não tem cura, mas pode ser controlada por meio de alguns cuidados básicos de saúde e diagnóstico precoce.
A anemia falciforme é uma doença congênita, hereditária, transmitida de pais para filhos e é originária do continente africano. Incurável até o presente momento, é causada por uma alteração na forma dos glóbulos vermelhos do sangue, que adquire a forma de foice, o que dificulta a passagem do sangue nos vasos sanguíneos do corpo humano, causando crises de dores.
O vereador Carlos Filho explica que a doença exige cuidados médicos contínuos, o que faz com que a pessoa afetada tenha que se deslocar constantemente em busca dos tratamentos disponíveis. “A doença compromete com frequência a população, principalmente as pessoas das camadas mais pobres, que dependem do transporte coletivo como único meio de locomoção”, afirma o parlamentar.
Carlos Filho também ressalta que não basta que o município coloque tratamentos médicos adequados à disposição das pessoas portadores de anemia falciforme, sendo necessário também que se viabilize o acesso dos doentes aos locais de tratamento. O projeto já tem a aprovação da Associação dos Portadores de Anemia Faciforme do Piauí (Apafespi), que conta com a legislação para que os cidadãos realizem um tratamento contínuo, ideal para esses portadores.
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