Samba, batucada e escracho popular nas ruas do centro de São Paulo.
CONCENTRAÇÃO - 17:30 / INÍCIO DO DESFILE 18:30
TEMA: 64+50: QUANDO VAI ACABAR A DITADURA CIVIL-MILITAR?
Convidamos todxs a participar deste rolezinho sambístico, para ocupar as ruas com a batucada da nossa 2a abolição. Neste dia primeiro de abril, façamos um encontro de nossas revoltas contra uma ditadura que permanece. Tragam para as ruas os símbolos de sua contestação. Anistia aos torturadores? Homenagem aos carrascos? Militarização das instituições democráticas? Mídia carniceira e golpista? Educação pra ler e calcular sem contestar a realidade? Saúde para mortxs-vivxs? Desenvolvimento consumista sem vida? Extermínio dos povos indígenas? Assassínio racista e encarceramento em massa da juventude periférica? NUNCA MAIS! Mostremos que quem resiste, vive!
É por essas razões que teimaremos em levar para todos os espaços as canções de nosso Cordão e com o nosso canto ocupar as ruas.
As ruas são pra lutar e quem não luta dança!
Cinquenta anos se passaram após o golpe civil-militar de 1964. Apesar de alguns esforços valiosos, nenhum responsável foi julgado pelos crimes cometidos. E foram muitos: torturas, extorsões, sequestros, assassinatos em massa de indígenas e camponeses, desaparecimentos perpetrados pelo Estado e pelos tentáculos econômicos do capitalismo.
Brasil maravilha, dos "90 milhões em ação" na grande festa popular que é o futebol. Cinquenta anos se passaram, e pouco deste cenário antigo mudou. 2014: Ano de Copa e violência repressiva. Eis o que nos aguarda nas ruas, violadas pelas novas leis de exceção padrão FIFA.
Se for para comemorar, que seja pelos que combateram e combatem contra um passado que não cansa de se repetir. E carnavalizemos... festa que inverte os sinais.
Por isso, neste 01 de abril, o Cordão da Mentira cantará o passado e o presente que vale a pena: da teimosia dxs guerreirxs, dxs indignadxs, dxs irreconciliáveis. Levaremos para as ruas os sambas-luta, as alegorias da história, os estandartes dos que dizem "Não!".
O ANIVERSÁRIO É DELES, MAS A RUA É NOSSA!
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