MUNDO INTERNACIONAL
Embaixadores árabes rejeitam Israel como estado judeu
Ministros de Relações Exteriores árabes rejeitaram neste domingo as exigências de Israel de que os palestinos reconheçam o país como um estado judeu, dizendo que tal movimento minaria os direitos dos refugiados palestinos.
Numa resolução de sete páginas divulgada pela sede da Liga Árabe, no Cairo, os ministros das Relações Exteriores consideraram a questão dos refugiados palestinos uma parte integrante de uma paz legítima e abrangente. Eles culparam Israel pelos tropeços nas negociações de paz.
Os ministros árabes também pediram esforços para convocar uma conferência internacional para debater a questão palestina e uma reavaliação do papel dos mediadores internacionais conhecidos como o Quarteto, devido à sua "incapacidade de fazer qualquer avanço na realização de uma paz abrangente".
A declaração árabe dá forte apoio ao líder palestino, Mahmoud Abbas, que disse publicamente na semana passada que nunca vai reconhecer Israel como um Estado judeu, apesar de enfrentar forte pressão internacional. Abbas não identificou quem o está pressionando.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse na semana passada que os palestinos deveriam reconhecer Israel como um Estado judeu para mostrar que eles são sérios sobre a paz. Esse foi o mais recente sinal de que, apesar dos sete meses de esforços de mediação do secretário de Estado dos EUA, John Kerry, grandes lacunas permanecem entre os dois lados.
Abbas deve se reunir com o presidente dos EUA, Barack Obama, em Washington, em 17 de março, como parte dos esforços dos Estados Unidos para pressionar ambos os lados. Ele disse que a Organização para a Libertação da Palestina reconheceu o Estado de Israel, em 1993, e que isso seria suficiente. Netanyahu já se encontrou com Obama. Fonte: Associated Press
Fonte - O Estado de São Paulo
Embaixadores árabes rejeitam Israel como estado judeu
Ministros de Relações Exteriores árabes rejeitaram neste domingo as exigências de Israel de que os palestinos reconheçam o país como um estado judeu, dizendo que tal movimento minaria os direitos dos refugiados palestinos.
Numa resolução de sete páginas divulgada pela sede da Liga Árabe, no Cairo, os ministros das Relações Exteriores consideraram a questão dos refugiados palestinos uma parte integrante de uma paz legítima e abrangente. Eles culparam Israel pelos tropeços nas negociações de paz.
Os ministros árabes também pediram esforços para convocar uma conferência internacional para debater a questão palestina e uma reavaliação do papel dos mediadores internacionais conhecidos como o Quarteto, devido à sua "incapacidade de fazer qualquer avanço na realização de uma paz abrangente".
A declaração árabe dá forte apoio ao líder palestino, Mahmoud Abbas, que disse publicamente na semana passada que nunca vai reconhecer Israel como um Estado judeu, apesar de enfrentar forte pressão internacional. Abbas não identificou quem o está pressionando.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse na semana passada que os palestinos deveriam reconhecer Israel como um Estado judeu para mostrar que eles são sérios sobre a paz. Esse foi o mais recente sinal de que, apesar dos sete meses de esforços de mediação do secretário de Estado dos EUA, John Kerry, grandes lacunas permanecem entre os dois lados.
Abbas deve se reunir com o presidente dos EUA, Barack Obama, em Washington, em 17 de março, como parte dos esforços dos Estados Unidos para pressionar ambos os lados. Ele disse que a Organização para a Libertação da Palestina reconheceu o Estado de Israel, em 1993, e que isso seria suficiente. Netanyahu já se encontrou com Obama. Fonte: Associated Press
Fonte - O Estado de São Paulo
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