quarta-feira, 2 de abril de 2014

Reflexão Literária - Paulo Lourenço "Ramiro de Kali", Vasco Graça Moura e Manoel Messias Pereira

Poeisa de Paulo Lourenço "Ramiro de Kali"


O mundo dos Orixás


Cada dia novo que amanhece,
traz a luz de pai Oxalá,
que ilumina as terras do mundo inteiro,
e embeleza o mar de mãe Iemanjá.
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Sopram os ventos de mãe Iansã,
que abraçam Xangô em sua pedreira.
Correm os rios de mãe Oxum,
e as crianças brincam á sua maneira.
---
As matas de Oxossi ficam mais belas,
e novos caminhos Ogum nos oferece.
Na sua calunga Obaluaiê,
acolhe ou dá cura a quem merece.
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Exu se ri na encruzilhada,
e firma seu ponto com seu punhal,
e o aroma das rosas de Pombagira,
ensina a diferença do bem e do mal.
---
Zambi segura o mundo nas mãos,
e fá-lo girar mais uma vez,
derramando nele seu amor divino,
e em toda a criação que um dia ele fez.
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Lisboa, 25 de Julho de 2008

Extrato da obra - Orixás em Poesia de Paulo Lourenço "Ramiro de Kali" Copyright © 2008

Clara Nunes

poesia de Vasco Graça Moura
blues da morte de amorjá ninguém morre de amor, eu uma vez
andei lá perto, estive mesmo quase,
era um tempo de humores bem sacudidos,
depressões sincopadas, bem graves, minha querida,
mas afinal não morri, como se vê, ah, não,
passava o tempo a ouvir deus e música de jazz,
emagreci bastante, mas safei-me à justa, oh yes,
ah, sim, pela noite dentro, minha querida.

a gente sopra e não atina, há um aperto
no coração, uma tensão no clarinete e
tão desgraçado o que senti, mas realmente,
mas realmente eu nunca tive jeito, ah, não,
eu nunca tive queda para kamikaze,
é tudo uma questão de swing, de swing, minha querida,
saber sair a tempo, saber sair, é claro, mas saber,
e eu não me arrependi, minha querida, ah, não, ah, sim.

há ritmos na rua que vêm de casa em casa,
ao acender das luzes, uma aqui, outra ali.
mas pode ser que o vendaval um qualquer dia venha
no lusco-fusco da canção parar à minha casa,
o que eu nunca pedi, ah, não, manda calar a gente,
minha querida, toda a gente do bairro,
e então murmurarei, a ver fugir a escala
do clarinete: — morrer ou não morrer, darling, ah, sim.

Vasco Graça Moura, in "Antologia dos Sessenta Anos"

poeta português

Lisboa - Portugal

Ella Fitzgerald


        poesia de Manoel Messias Pereira


Vamos a luta

Somos todos
cúmplices
de milhares
de crianças
que morrem
todos os dias
vítimas dos estúpidos
e adormecidos
que insistem
em ser governantes
e deixa o povo
esquecido
pelos balcões,
pelas enxadas,
pelas oficinas,
são estes intransigentes
sociais
que há todos instantes
assassinam,....
assassinam,
pela omissão
pela política nefasta
do abandono,
e não tem a consciência pesada
...mas enquanto isto
lutamos,lutamos
contra isto lutamos e,
sobrevivemos.

Manoel Messias Pereira

poeta
São José do Rio Preto - SP
Raul Seixas

Fatos Históricos importantes do dia 2 de abril

Émile Zola



Em 2 de abril de 1840 - Nasceu Emile Zola romancista e crítico francês, criador e maior expressão da Escola Literária naturalista e importante figura libertária
Francisco Biquiba dy Lafuente Guarany

Em 2 de abril de 1882 - Nasceu Francisco Biquiba Lafuente Guarany, brasileiro  famoso escultor de carrancas, natural de Santa Maria da Vitoria - BA - Brasil.
Haile Selassie

Em 2 de abril de 1930 - Haile Selassie é proclamado imperador da Etiópia
Em 2 de abril de 1945 - O Brasil estabelece relações diplomáticas com a União das Republicas Soviéticas Socialistas - URSS.
Gregório Bezerra

Em 2 de abril de 1964 - Gregório Bezerra é salvo de enforcamento em praça pública graças ao Movimento Popular.
Em 2 de abril de 1967 - é atacado pela polícia mineira o foco guerrilheiro do Movimento Nacionalista Revolucionário.
Guerra das Malvinas

Em 2 de abril de 1982 -Início das Guerra das Malvinas na Argentina
grupo cultural Ogbara Dudu
Em 2 de abril de 1982 - Nasceu no bairro Madureira - Rio de Janeiro o Grupo Cultural Ogbara Dudu.
Clara Nunes


Em 2 de abril de 1983 - Faleceu aos 40 anos de idade a cantora Clara Nunes, como foi conhecida Clara Francisca Gonçalves Pinheiro, vítima de anafilaxia nas varizes.
Sarah Voughan


Em 2 de abril de 1990 - Faleceu a cantora norte-americana  Sarah Voughan, vítima de câncer nos pulmões
Em 2 de abril de 2005 - Faleceu o papa João Paulo II, como ficou conhecido Karol Josef Woltyla

Boa Música - Alta Sensibilidade e Espirituosidade - Roberta Sá







Como é om saber que ela existe - Roberta Sá, é da nova geração feita pra cantar e encantar.
Roberta Varella de Sá é uma cantora brasileira de MPB, samba e bossa nova.
Nascimento: 19 de dezembro de 1980 (33 anos), Natal, Rio Grande do Norte
Em atividade desde: 2005
Álbuns: Pra se ter alegria, Braseiro, Quando o canto é reza, Segunda pele, Que belo estranho dia pra se ter alegria
Indicações: Grammy Latino de Melhor Artista Revelação, Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira - Ouçam-a e encante-se.

Filme Reflexivo - A Grande Partida - Anos de Chumbo


O docverdade tem a honra de postar, a pedido do diretor Peter Cordenonsi, o mesmo diretor de "O Petróleo tem que ser nosso", esse revelador documentário, que trata de maneira objetiva dos relatos dos que lutaram contra a ditadura militar no Brasil, quebrando os mitos criados pela mídia tradicional, a mesma que apoiou o Golpe de Estado.

Sinopse: Relatos comoventes, antes silenciados pelos traumas do regime, que nos passam informações preciosas sobre os últimos 50 anos de história do Brasil. Também uma renovação de esperança na construção de uma sociedade menos desigual e mais humana.
Depois de lançar o livro A Grande Partida: Anos de Chumbo, Francisco Soriano toma para si a missão de reunir vários companheiros, sobreviventes da ditadura de 1964, para juntos relembrarem a saga vivida na luta clandestina, buscando a libertação da sociedade brasileira submetida ao terrorismo do Estado policial.

“Esses caras é que ainda não entenderam que o mundo deles já morreu. Esse é o mundo que vai contrário da evolução da humanidade. Eles são a anti-evolução: O sistema patriarcal, hierárquico, autoritário, capitalista, materialista, consumista.

Esta cultura que reduz tudo a mercadoria... ela já é morta.

Nós fazemos parte de um mundo de esperança, que está se anunciando em cada gesto cada palavra rompendo com o nosso velho homem e nossa velha mulher.“ (Marcos Arruda)
Boa Sessão

Conferência Municipal de Cultura de Florianópolis

Conferência Municipal de Cultura começa nesta quarta-feira em Florianópolis
Evento acende discussão sobre os investimentos municipais no setor

Edinara Kley
FLORIANÓPOLIS


A abertura da Conferência Municipal de Cultura promete um debate acalorado entre sociedade civil e poder público acerca das políticas públicas culturais da cidade, seu andamento e aplicação. Implementação  do sistema municipal de cultura, produção simbólica e diversidade cultural, cidadania e direitos culturais, cultura e desenvolvimento, são os eixos da quinta edição do evento que começa nesta quarta-feira em Florianópolis.



Dieve Oehme/Divulgação/ND

Conferência é principal espaço de discussão e planejamento da área cultural




Além de propiciar o debate, o encontro será a oportunidade dos representantes do Conselho Municipal de Políticas Culturais e dos integrantes dos setoriais de cultura do município cobrarem esclarecimentos sobre os recursos do Fundo Municipal de Cultura, o envio do Plano Municipal de Cultura à câmara de vereadores e os critérios para a liberação de recursos públicos praticados pela atual gestão da prefeitura.

 “A ideia central é fazer uma avaliação desse primeiro ano de administração. Além de conferir o que foi proposto na conferência passada e posto em prática, queremos saber porque o Fundo Municipal de 2013 não foi liberado, depois de acordado que teríamos R$ 600 mil e questionar porque o de 2014 ainda não foi integralizado”, diz o presidente do Conselho Municipal de Política Cultural, representante da sociedade civil, Marcelo Pereira Seixas. Segundo ele, desde a criação, na última conferência,  o conselho tem buscado explicações para estes temas. “Queremos um posicionamento do município. Não somos intransigentes, mas já tentamos dialogar com o prefeito por vários canais e até agora não houve retorno”, reitera.

O prefeito Cesar Souza Júnior estará viajando e não vai à Conferência. Caberá ao secretário municipal de Cultura, Luiz Ekke Moukarzel, a incumbência de esclarecer as dúvidas. Ele deve aproveitar o evento para anunciar o depósito da primeira parte dos R$ 1.165 milhão dos recursos do Fundo Municipal de Cultura de 2014 para esta semana. O valor total deve ser liberado até junho. "Com a prorrogação do pagamento do IPTU, não conseguimos fazer isso antes", explica.

Moukarzel reconhece as complicações para a liberação de recursos e justifica a falta do aporte de 2013 e o atraso no repasse desse ano por conta das restrições financeiras da prefeitura. “A demanda é legítima, mas sem verba disponível não há como fazer repasse. Tendo receita a gente pode cumprir tudo”, defende.

Cortes no orçamento da cultura

Apesar das dificuldades do primeiro ano da Secretaria de Cultura, o secretário Luiz Moukarzel anuncia, entre outros avanços, o aumento do orçamento de R$ 9, 5 milhões em 2013 para R$ 16,5 milhões neste ano. Mas na prática, o  valor liberado deve ser menor. Um decreto publicado no dia 11 de março no Diário Oficial prevê cortes nos recursos próprios de todas as secretarias, no caso da cultura, são R$ 13 milhões oriundos de recursos próprios.

“Tivemos um corte de cerca de 30%. Continuamos com o orçamento inicial, mas a previsão é de diminuição do valor para R$ 9 milhões”, aponta. A alteração no valor do Fundo Municipal, citada no decreto, e também questionada pelo conselho, teria sido um equívoco. “A documentação com a correção já foi enviada, a publicação correta deve ser publicada nos próximos dias”, fala.

O anúncio de liberação da primeira parte do valor do Fundo Municipal, não garante a publicação imediata dos editais. Em 2012 editais para projetos de  dança, circo, artes visuais, música, teatro, cultura afro-brasileira, patrimônio cultural, cultura popular, cultura guarani, leitura, literatura e livro foram lançados, antes da disponibilização dos valores. Ação semelhante não deve acontecer neste ano.

 “Tivemos problemas com os editais de moda e design e arte e cultura digital, cujos valores não foram depositado. Agora, só se lança edital com dinheiro disponível”, complementa Marcelo Seixas. O entrave de 2012, segundo Moukarzel, foi por conta do lançamento do edital em período eleitoral.

Os cortes nos recursos próprios também afetam o valor disponível ao Funcine (Fundo Municipal de Cinema), também terá alterações. Dos R$ 675 mil orçados para 2014, Moukarzel estima a liberação de aproximadamente R$ 350.

Programação extensa

Além dos debates e mesas redondas entre os agentes culturais da cidade é na Conferência Municipal de Cultura que são eleitos os novos integrantes do Conselho Municipal de Política Cultural. "Vamos preparados para discutir, com espírito crítico. Não estamos só cobrando mais verba para a cultura, mas exigindo explicações sobre as políticas de base e sobre os critérios utilizados para liberação dos recursos disponíveis hoje. Esse encontro de todos os setores é muito importante e é preciso que a sociedade esteja a par da discussão", complementa a Bárbara Biscaro, membro do conselheira do teatro no atual conselho.



Serviço

O quê: Conferência Municipal de Cultura
Quando: Abertura 2/4,18h. Dias 3 e 4, 9h às 17h
Onde: Assembleia Legislativa de Santa Catarina, rua Doutor Jorge Luz Fontes, 310,  Florianópolis
Quanto:
Quanto: Gratuito




Retrospectiva de mais de 30 anos de luta pelos direitos indígenas

Retrospectiva de mais de 30 anos de lutas pelos direitos indígenas
01.04.2014

Retrospectiva de mais de 30 anos de lutas pelos direitos indígenas. 20091.jpeg
Exposição de fotos traz retrospectiva de mais de 30 anos de lutas pelos direitos indígenas

Mostra estreiou em São Paulo nesta segunda-feira (31/3) e reúne 43 fotos de momentos e personagens históricos, apresentadas em ordem cronológica, clicadas por 33 fotógrafos, com mapas e textos de apoio, em português e inglês

Começa oficialmente na próxima segunda, 31/03, na Arena de Eventos do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, a exposição Povos Indígenas no Brasil 1980/2013 - Retrospectiva em Imagens da Luta dos Povos Indígenas no Brasil por seus Direitos Coletivos. A mostra comemora os 30 anos do Apoio Norueguês aos Povos Indígenas no Brasil, os 25 anos da Constituição e os 20 anos do ISA. O projeto é uma realização da Embaixada da Noruega no Brasil e do ISA.

A exposição, que estreou em novembro do ano passado em Brasília, no Museu da República, contou com a presença de lideranças indígenas históricas como Marcos Terena, Ailton Krenak, o cacique kayapó Raoni Metuktire, Almir Suruí Paiter e Davi Yanomami.
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Em São Paulo, a abertura acontecerá às 19h30, no Museu Afro Brasil, também no Parque do Ibirapuera, próximo ao local da exposição e contará com a participação da ministra conselheira Sissel Hodne Steen, da Embaixada da Noruega no Brasil, de Beto Ricardo, do Instituto Socioambiental (ISA) e curador da exposição e do representante) da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. Em seguida haverá a exibição do vídeo sobre os 30 anos do apoio norueguês aos povos indígenas no Brasil, uma apresentação dos índios kuikuro do Parque Indígena do Xingu, e um coquetel.

A mostra é composta por 43 fotos, apresentadas em ordem cronológica, clicadas por 33 fotógrafos, com mapas e textos de apoio, em português e inglês. São 18 totens de 2,39 x 2 m, com imagens de ambos os lados, e a iluminação noturna das peças será feita por coletores solares, no topo dos totens.

Momentos e personagens históricos
A maior parte das imagens foi publicada originalmente na imprensa ou nos volumes da série Povos Indígenas no Brasil, elaborada, inicialmente, pelo Centro Ecumênico de Documentação e Informação (Cedi) e, a partir de 1994, pelo ISA, com apoio do governo norueguês.


A exposição traz momentos e personagens históricos, retratados em um período de 33 anos no qual os povos indígenas saíram da invisibilidade para entrar de vez no imaginário e na agenda do Brasil contemporâneo. O marco desse processo foi o capítulo dos direitos indígenas da Constituição. Entre outros temas, as imagens retratam a participação indígena na Constituinte (1986-1988); a batalha pelo reconhecimento das Terras Indígenas; a resistência às invasões de garimpeiros e madeireiros; o apoio de músicos como Sting e Milton Nascimento; a apropriação das tecnologias do homem branco; as ameaças aos últimos povos "isolados"; as mobilizações recentes pela garantia de seus direitos."Pretende-se que essas imagens sirvam de referência para as narrativas dos seus protagonistas, assim como para o aprendizado das novas gerações", explica Beto Ricardo.

Em 1983, a Noruega criou uma linha específica de cooperação internacional para apoio aos povos indígenas e o Brasil foi o primeiro país a receber seus recursos. A Embaixada da Noruega apoia atualmente 12 associações indígenas e organizações indigenistas. A base da iniciativa é a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), um dos principais mecanismos internacionais de proteção aos direitos indígenas. A Noruega foi o primeiro país a ratificá-la, em 1990. O Brasil fez o mesmo em 2002.

"A Noruega vem firmando parcerias de longa duração com várias associações indígenas e organizações não governamentais indigenistas no Brasil por meio de seu Apoio aos Povos Indígenas. O foco tem sido o apoio institucional", informa a ministra conselheira Sissel Hodne Steen.

"Extintos"
A exposição trata de um período histórico recente (1980-2013) marcado pelo protagonismo político dos povos indígenas, depois de terem sido considerados extintos. Essa visão está presente no curioso relato do antropólogo Claude Lévi-Strauss, registrado em seu livro "Tristes Trópicos", que serve de epígrafe à exposição. Em 1934, pouco antes de viajar ao Brasil, ele questionou o embaixador brasileiro na França sobre como encontrar comunidades indígenas. "Índios? Infelizmente, prezado cavalheiro, lá se vão anos que eles desapareceram", respondeu o diplomata.

O antropólogo Darcy Ribeiro registrou o decréscimo geral da população indígena e o desaparecimento de mais de 80 etnias, entre 1900 e 1950. Algumas fontes estimam que, em 1500, havia entre dois milhões e seis milhões de índios no que seria mais tarde o território brasileiro.

A trajetória de resistência retratada na exposição, no entanto, coincidiu com a recuperação do crescimento demográfico dessas comunidades, registrada a partir dos anos 1980. Hoje, existem no Brasil 240 povos indígenas, que falam 154 línguas e somam uma população de mais de 896 mil pessoas (IBGE 2010). O número de índios continua crescendo, assim como o de etnias, embora alguns povos estejam ameaçados de extinção. Metade das etnias tem uma população de até mil pessoas; 49 têm parte de sua população habitando países vizinhos; há 60 registros de povos "isolados".

A exposição estará aberta ao público, com entrada franca, de 1º a 22 de abril e contará com visitas destinadas a escolas, que poderão ser agendadas pelo e-mail agendamento@artqeduca.com.br. As visitas agendadas têm duração de 60 minutos e devem ocorrer das 8h30hs às 18h30, de segunda a sábado.

Para saber mais, consulte o kit de mídia que disponibiliza também fotos para divulgação aqui

Crimes não podem continuar impunes, diz diretor da Anistia Internacional


Grupo lançou campanha nesta terça-feira, 1º, para mobilizar a sociedade em torno da revisão da Lei da Anistia

                   THAISE CONSTANCIO - Agência Estado

RIO - A organização da sociedade civil Anistia Internacional Brasil lançou nesta terça-feira, 1º, a campanha 50 Dias Contra Impunidade, na frente da Câmara de Vereadores, na Cinelândia, no centro do Rio. O objetivo é colher assinaturas para revisão da Lei de Anistia, de 1979, para que agentes de Estado que cometeram crimes durante a ditadura militar possam ser punidos.

Voluntários em outras cidades brasileiras como Brasília, São Paulo, Goiânia (GO), Belém (PA), Dourados (MS) e Porto Alegre (RS) também se organizam para expandir a ação pelo País.


Campanha pede revisão da lei que perdoou
torturadores do regime militar - Marcos de Paula/Estadão
Marcos de Paula/Estadão
Campanha pede revisão da lei que perdoou torturadores do regime militar
Quem passava pela Cinelândia na manhã desta terça, se deparava com 20 placas que representavam o escudo e a bota usados pelo Exército. Nelas estavam escritos fatos que marcaram a ditadura militar como "1970: Criação do DOI-Codi e de outros centros de tortura" e "1981: Atentado do Riocentro". Em todas, a frase "Dê fim à impunidade. Assine a petição: anistia.org.br" completava a ação. Durante quase dois meses, cidadãos poderão assinar a petição online que apoia a revisão da Lei.

"Não estamos apresentando uma proposta de lei. Queremos mobilizar a sociedade e chamar a atenção do Estado e do Legislativo para mostrar a importância de romper com esse ciclo de impunidade e completar a transição para a democracia mandando uma mensagem clara para a sociedade e para o mundo de que crimes contra a humanidade cometidos por agentes do Estado durante a ditadura não podem permanecer impunes", afirmou o diretor da Anistia Internacional Brasil, Átila Roque.

A campanha, lançada prioritariamente nas redes sociais para atingir os jovens, faz um paralelo entre os abusos no período da ditadura militar e na atualidade. Entre as peças estão fotos do jornalista Vladimir Herzog, morto no DOI-Codi de São Paulo, em 1975; da chacina da Candelária, quando policiais militares assassinaram meninos de rua no Rio, em 1993; e da auxiliar de serviços gerais Claudia da Silva Ferreira, arrastada por cerca de 350 metros por um carro da polícia no Rio, em março de 2014.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Literatura Reflexiva -João Marino Delise, Chacal e Manoel Messias Pereira


O Golpe de 1964

Em trinta e um de março de sessenta e quatro.
Época em que eu estava estudando o quarto ano,
Numa tarde bem quente em que estava na roça,
Eu escutei na cidade alguns rojões estourando.

O golpe estava deflagrado lá no Rio de Janeiro.
O país quase inteiro, aquela revolução apoiava,
Pois tinham muito medo que um tal comunismo,
Que com muito cinismo, a nossa elite propagava.

Foram vinte anos de trevas, mentiras e prisões,
Se falasse a verdade, vinham as perseguições
E só tinham razão, quem este golpe apoiasse.

Os intelectuais que não aceitaram as mentiras,
Eram presos, exilados ou até mortos pelos tiras.
Pois o poder temia, que a verdade triunfasse.



João Marino Delise

professor e bancário
Maringá - PR - Brasil

RÁPIDO E RASTEIRO
Chacal

vai ter uma festa
que eu vou dançar
até o sapato pedir pra parar.
aí eu paro, tiro o sapato
e danço o resto da vida


poeta Chacal

Rio de Janeiro -RJ - Brasil



Golpe Cego 64

Quando a massificação
entrou em ação
quebrou o sistema
golpeou com violência
e obrigou-nos a viver a inocência
em plena via de deslacração
disritmia,onde a função natural
foi o fato prático
e o momento político
o advento total e crítico
 onde adormeceu
a justiça e a ação
e se implantou neste país,
 a corrupção
e ela está aí até hoje,
mais viva do que nunca.


Manoel Messias Pereira

poeta

São José do Rio Preto - SP - Brasil




Fatos Históricos importantes do dia 01 de abril

Moreira da Silva

Em 01 de abril de 1902 - Nasceu o cantor e compositor brasileiro Antonio Moreira da Silva, o Kid Morengueira ou Moreira da Silva criador do Samba de breque.Natural da Tijuca - Rio de Janeiro.
Claudionor Jose da Cruz
Em 01 de abril de 1910 Nasceu o compositor brasileiro Claudionor Jose´da Cruz, acima uma musica composta por ele em parceria com outro compositor brasileiro.
Jimmy Clif
Em 01 de abril de 1948 - Nasceu James Chambero, que recebeu  o nome artístico como Jimmy Clif, natural de Portonove na Jamaica.

Em 01 de abril de 1964 - Francois Duvalier se auto-proclama , se autoproclama, presidente vitalicio do Haiti.
Em 01 de abril de 1964 - Golpe militar derruba Jango. ou presidente João Goulart, criando um estado ditatorial.
Em 01 de abril de 1964 - A sede da Une foi incendiado  destruiu o acervo cultural

Em 01 de abril de 1966 - Primeiro Festival Mundial de Arte negra, Dakar -Senegal


Em 1 de abril de  1967 - Criação dos panteiras Negra  nos Estados Unidos
Em 01 de abril de 1980 - Carta de Luis Carlos Prestes criticando seus companheiros  do Comitês Central.E conclama os militantes do Partido contra a Direção.
Marvim Gave


Em 1 de abril de 1985 - Faleceu o cantor e compositor norte-americano Marvim Gave assassinado pelo próprio pai.

Filme reflexivo - Um golpe contra o Brasil



Ditadura Militar no Brasil 
Regime Militar de 1964, O golpe militar de 64, Governos Militares , Governo Castello Branco, Governo Costa e Silva, Governo da Junta Militar, Governo Médici, AI-5, Governo Geisel, Governo Figueiredo, Redemocratização, Lei da Anistia, Campanha das Diretas Já, Constituição de 1988.

 Tanques nas ruas: o primeiro dia do Golpe Militar de 1964  

   



   



Introdução 

Podemos definir a Ditadura Militar como sendo o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985. Caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar.

O golpe militar de 1964

A crise política se arrastava desde a renúncia de Jânio Quadros em 1961. O vice de Jânio era João Goulart, que assumiu a presidência num clima político adverso. O governo de João Goulart (1961-1964) foi marcado pela abertura às organizações sociais. Estudantes, organização populares e trabalhadores ganharam espaço, causando a preocupação das classes conservadoras como, por exemplo, os empresários, banqueiros, Igreja Católica, militares e classe média. Todos temiam uma guinada do Brasil para o lado socialista. Vale lembrar, que neste período, o mundo vivia o auge da Guerra Fria.

Este estilo populista e de esquerda, chegou a gerar até mesmo preocupação nos EUA, que junto com as classes conservadoras brasileiras, temiam um golpe comunista.

Os partidos de oposição, como a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Social Democrático (PSD), acusavam Jango de estar planejando um golpe de esquerda e de ser o responsável pela carestia e pelo desabastecimento que o Brasil enfrentava.

No dia 13 de março de 1964, João Goulart realiza um grande comício na Central do Brasil ( Rio de Janeiro ), onde defende as Reformas de Base. Neste plano, Jango prometia mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e educacional do país.

Seis dias depois, em 19 de março, os conservadores organizam uma manifestação contra as intenções de João Goulart. Foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da cidade de São Paulo.

O clima de crise política e as tensões sociais aumentavam a cada dia. No dia 31 de março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saem às ruas. Para evitar uma guerra civil, Jango deixa o país refugiando-se no Uruguai. Os militares tomam o poder. Em 9 de abril, é decretado o Ato Institucional Número 1 (AI-1). Este, cassa mandatos políticos de opositores ao regime militar e tira a estabilidade de funcionários públicos.

GOVERNO CASTELLO BRANCO (1964-1967) 

Castello Branco, general militar, foi eleito pelo Congresso Nacional presidente da República em 15 de abril de 1964. Em seu pronunciamento, declarou defender a democracia, porém ao começar seu governo, assume uma posição autoritária. 

Estabeleceu eleições indiretas para presidente, além de dissolver os partidos políticos. Vários parlamentares federais e estaduais tiveram seus mandatos cassados, cidadãos tiveram seus direitos políticos e constitucionais cancelados e os sindicatos receberam intervenção do governo militar.
Em seu governo, foi instituído o bipartidarismo. Só estavam autorizados o funcionamento de dois partidos: Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e a Aliança Renovadora Nacional (ARENA). Enquanto o primeiro era de oposição, de certa forma controlada, o segundo representava os militares.

O governo militar impõe, em janeiro de 1967, uma nova Constituição para o país. Aprovada neste mesmo ano, a Constituição de 1967 confirma e institucionaliza o regime militar e suas formas de atuação.

GOVERNO COSTA E SILVA (1967-1969)

Em 1967, assume a presidência o general Arthur da Costa e Silva, após ser eleito indiretamente pelo Congresso Nacional. Seu governo é marcado por protestos e manifestações sociais. A oposição ao regime militar cresce no país. A UNE (União Nacional dos Estudantes) organiza, no Rio de Janeiro, a Passeata dos Cem Mil. 

Em Contagem (MG) e Osasco (SP), greves de operários paralisam fábricas em protesto ao regime militar. 
A guerrilha urbana começa a se organizar. Formada por jovens idealistas de esquerda, assaltam bancos e seqüestram embaixadores para obterem fundos para o movimento de oposição armada.

No dia 13 de dezembro de 1968, o governo decreta o Ato Institucional Número 5 ( AI-5 ). Este foi o mais duro do governo militar, pois aposentou juízes, cassou mandatos, acabou com as garantias do habeas-corpus e aumentou a repressão militar e policial.

história do brasil - ditadura militar Passeata contra a ditadura militar no Brasil   

GOVERNO DA JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969)

Doente, Costa e Silva foi substituído por uma junta militar formada pelos ministros Aurélio de Lira Tavares (Exército), Augusto Rademaker (Marinha) e Márcio de Sousa e Melo (Aeronáutica). 

Dois grupos de esquerda, O MR-8 e a ALN sequestram o embaixador dos EUA Charles Elbrick. Os guerrilheiros exigem a libertação de 15 presos políticos, exigência conseguida com sucesso. Porém, em 18 de setembro, o governo decreta a Lei de Segurança Nacional. Esta lei decretava o exílio e a pena de morte em casos de "guerra psicológica adversa, ou revolucionária, ou subversiva".

No final de 1969, o líder da ALN, Carlos Mariguella, foi morto pelas forças de repressão em São Paulo.

GOVERNO MEDICI (1969-1974)

Em 1969, a Junta Militar escolhe o novo presidente: o general Emílio Garrastazu Medici. Seu governo é considerado o mais duro e repressivo do período, conhecido como " anos de chumbo ". A repressão à luta armada cresce e uma severa política de censura é colocada em execução. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão artística são censuradas. Muitos professores, políticos, músicos, artistas e escritores são investigados, presos, torturados ou exilados do país. O DOI-Codi (Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna ) atua como centro de investigação e repressão do governo militar.

Ganha força no campo a guerrilha rural, principalmente no Araguaia. A guerrilha do Araguaia é fortemente reprimida pelas forças militares.

O Milagre Econômico

Na área econômica o país crescia rapidamente. Este período que vai de 1969 a 1973 ficou conhecido com a época do Milagre Econômico. O PIB brasileiro crescia a uma taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação beirava os 18%. Com investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou uma base de infra-estrutura. Todos estes investimentos geraram milhões de empregos pelo país. Algumas obras, consideradas faraônicas, foram executadas, como a Rodovia Transamazônica e a Ponte Rio-Niteroi.

Porém, todo esse crescimento teve um custo altíssimo e a conta deveria ser paga no futuro. Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa elevada para os padrões econômicos do Brasil.

GOVERNO GEISEL (1974-1979)

Em 1974 assume a presidência o general Ernesto Geisel que começa um lento processo de transição rumo à democracia. Seu governo coincide com o fim do milagre econômico e com a insatisfação popular em altas taxas. A crise do petróleo e a recessão mundial interferem na economia brasileira, no momento em que os créditos e empréstimos internacionais diminuem.

Geisel anuncia a abertura política lenta, gradual e segura. A oposição política começa a ganhar espaço. Nas eleições de 1974, o MDB conquista 59% dos votos para o Senado, 48% da Câmara dos Deputados e ganha a prefeitura da maioria das grandes cidades.

Os militares de linha dura, não contentes com os caminhos do governo Geisel, começam a promover ataques clandestinos aos membros da esquerda. Em 1975, o jornalista Vladimir Herzog á assassinado nas dependências do DOI-Codi em São Paulo. Em janeiro de 1976, o operário Manuel Fiel Filho aparece morto em situação semelhante.

Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre caminho para a volta da democracia no Brasil.

GOVERNO FIGUEIREDO (1979-1985) 

A vitória do MDB nas eleições em 1978 começa a acelerar o processo de redemocratização. O general João Baptista Figueiredo decreta a Lei da Anistia, concedendo o direito de retorno ao Brasil para os políticos, artistas e demais brasileiros exilados e condenados por crimes políticos. Os militares de linha dura continuam com a repressão clandestina. Cartas-bomba são colocadas em órgãos da imprensa e da OAB (Ordem dos advogados do Brasil). No dia 30 de Abril de 1981, uma bomba explode durante um show no centro de convenções do Rio Centro. O atentado fora provavelmente promovido por militares de linha dura, embora até hoje nada tenha sido provado.

Em 1979, o governo aprova lei que restabelece o pluripartidarismo no país. Os partidos voltam a funcionar dentro da normalidade. A ARENA muda o nome e passa a ser PDS, enquanto o MDB passa a ser PMDB. Outros partidos são criados, como: Partido dos Trabalhadores ( PT ) e o Partido Democrático Trabalhista ( PDT ).

A Redemocratização e a Campanha pelas Diretas Já

Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A inflação é alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos.
Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados.

No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo Neves, que concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República. Ele fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição formado pelo PMDB e pela Frente Liberal.
Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo. Assume o vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o Brasil. A Constituição de 1988 apagou os rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no país.  

   



Boa Sessão

Boa Música - Alta Sensibilidade e Espirituosidade - Fafá de Belém








Fafá de Belém, nome artístico de Maria de Fátima Palha de Figueiredo, é uma cantora e atriz brasileira, que começou sua carreira musical fazendo pequenas apresentações em eventos em cidades como Bahia.
Nascimento: 9 de agosto de 1956 (57 anos), Belém, Pará

Filha: Mariana de Figueiredo Mascarenhas
Filiação: Eneida Palha, Joaquim de Figueiredo
Indicações: Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Regional ou de Raizes Brasileiras

Fafá a Musa da Democracia.

Repudio ao Golpe burguês militar





CAMARADAS,

Hoje,  01/04/2014 E DIA DA MANIFESTAÇÃO DE REPUDIO AO GOLPE BURGUES MILITAR DE 1964

CONCENTRAÇÃO  : 17:00


LOCAL :  VIADUTO 31 DE MARÇO (LIGAÇÃO ENTRE AV. POTIRENDABA E AV. ADOLFO LUTZ EM CIMA DA ROD. WASHINGTON LUIS)

DAQUELE LOCAL SEGUIREMOS EM PASSEATA ATE A CAMARA MUNICIPAL EM APOIO AO PROJETO DE LEI DA VEREADORA CELI QUE OBRIGA A SER RETIRADO O NOME DE TORTURADORES DE LOCAIS PUBLICOS.

JA CONFIRMARAM PARTICIPAÇÃO, PARTIDOS POLITICOS, ENTIDADES DE MASSAS, MST, SINDICATOS , PASTORAL DA TERRA .

VAMOS DIVULGAR E LOTAR AQUELE ESPAÇO




Camarada Manoel Messias Pereira.

Golpe Militar - 50 anos



Golpe Militar – 50 Anos:

Memória, História e Direitos Humanos



 Unesp / São José do Rio Preto

A Pró-Reitoria de Extensão da Unesp, juntamente com Observatório de Educação em Direitos Humanos (OEDH) e o Centro de Documentação e Memória (CEDEM), indo ao encontro das diversas iniciativas da sociedade civil, propõe, para o mês de abril, um conjunto de atividades que fomentem a preservação da memória da resistência política contra a violência do Estado. O evento, intitulado Golpe militar – 50 anos: memória, história e direitos humanos, a realizar-se no câmpus de São José do Rio Preto, de 31/03 a 03/04, contempla atividades que envolvam estudantes, professores e militantes dos movimentos sindical e social, a fim de fomentar a necessidade de reparação das violações dos direitos humanos, da não repetição desses atos de arbítrio e da preservação da memória da resistência política contra a violência do Estado.



Programação da Unesp/São José do Rio Preto
Dia 31/03
Auditório C do Instituto. Horário: 14h30; 19h30
Peça “1964: pela história, pela verdade”
Centro Cultural Vasco

Dia 01/04
Auditório A do Instituto. Horário: 19h30
Palestra “O movimento estudantil e o golpe civil-militar de 1964”
Prof. Dr. José Luis Sanfelice (UNICAMP)

Dia 02/04
Auditório A do Instituto. Horário: 19h30
Palestra “A Comissão da Verdade”
Deputado Adriano Diogo (Presidente da Comissão Estadual da Verdade “Rubens Paiva” – ALESP)

Dia 03/04
Auditório A do Instituto. Horário: 19h30
Palestra “Anistia e Terrorismo de Estado”
Prof. Dr. Plinio Antonio Britto Gentil (PUC/SP)

Dia 05/04
Sarau Cultural.
Bloco A do Instituto.

Dia 07/04
Auditório A do Instituto. Horário: 19h30
Palestra “O movimento estudantil de 1940 a 1964”
Prof. André Luiz R. de R. Mattos (UNILAGO)

Dia 10/04
Auditório A do Instituto. Horário: 19h30
Palestra “Do início ao reinício: a história da FFCL de São José do Rio Preto e o golpe civil-militar de 1964”
Profa. Caroline Maria Florido (UNICAMP)

2014 -ano Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino




No passado dia 29 de Novembro de 2013, a Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução onde se proclama 2014 como Ano Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino. Reiterando o conjunto das resoluções tomadas sobre a matéria, que reconhecem unanimemente a legitimidade das aspirações nacionais do povo palestino, e reafirmando o compromisso permanente da Nações Unidas em relação à questão da Palestina em todas as suas vertentes, e até que uma solução conforme com a legitimidade internacional seja alcançada, a decisão da Assembleia Geral da ONU comporta um apelo à comunidade internacional, à opinião pública em todo o mundo para que se mobilize no reforço e alargamento da solidariedade com a luta do povo palestino pela sua liberdade, e pela concretização plena dos seus anseios e direitos.



Na qualidade de organização não-governamental reconhecida pelo Comité Permanente das Nações Unidas pelo Exercícios dos Direitos Inalienáveis do Povo Palestino, o MPPM - Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente - responde a este apelo, reconhecendo a necessidade de ampliar o conhecimento sobre a causa nacional palestina, em todos os planos da intervenção cívica, contribuindo, dessa forma para a afirmação, em Portugal, de uma consciência solidária, comprometida com o respeito pelos direitos humanos e a carta de princípios das Nações Unidas.



Neste sentido, a Direcção Nacional torna público o apelo (anexo) à realização em todo o país, de iniciativas que expressem solidariedade com o povo palestino, no espírito da resolução da Assembleia Geral da ONU, manifestando, ao mesmo tempo, o seu interesse e disponibilidade, com os seus conhecimentos e recursos, para colaborar em todas as acções que sejam promovidas com esse objectivo.



A Direcção Nacional do MPPM

terça-feira, 25 de março de 2014

ferida


ferida

poética
arte maldita
que emerge
do caos,
que relaciona
com os deuses
e os homens
jogados
as escada abaixo,
poeta
estertor
agônico
de um esterotipo
submetido
aos folhetins
e arrepios,
como o corte
da carne
com arame
farpado,caos,
politico, social
e econômico, deuses anacrônicos
e amoral,sangrando,
sangrando . . .
san gran do.


Manoel Mess as Pere ra
poeta
São José do R o Preto

Manoel Messias Pereira

Manoel Messias Pereira
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