terça-feira, 25 de março de 2014

ferida


ferida

poética
arte maldita
que emerge
do caos,
que relaciona
com os deuses
e os homens
jogados
as escada abaixo,
poeta
estertor
agônico
de um esterotipo
submetido
aos folhetins
e arrepios,
como o corte
da carne
com arame
farpado,caos,
politico, social
e econômico, deuses anacrônicos
e amoral,sangrando,
sangrando . . .
san gran do.


Manoel Mess as Pere ra
poeta
São José do R o Preto

domingo, 23 de março de 2014

Filme Reflexivo - Globalização - Milton Santos

globalização é um dos processos de aprofundamento internacional da integração econômica, social, cultural, política,1 2 que teria sido impulsionado pelo barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países no final do século XX e início do século XXI.3
Embora vários estudiosos situem a origem da globalização em tempos modernos, outros traçam a sua história muito antes da era das descobertas e viagens ao Novo Mundo pelos europeus. Alguns até mesmo traçam as origens ao terceiro milênio A.C.4 5 No final do século XIX e início do século XX, a conexão das economias e culturas do mundo cresceu muito rapidamente.
O termo globalização tem estado em uso crescente desde meados da década de 1980 e, especialmente, a partir de meados da década de 1990.6 Em 2000, o Fundo Monetário Internacional (FMI) identificou quatro aspectos básicos da globalização: comércio e transações financeiras, movimentos de capital e de investimento, migração e movimento de pessoas e a disseminação de conhecimento

Boa Sessão

Programas do MEC investem no desenvolvimento das escolas rurais





Ensino no Campo

Entre outras ações, recursos contemplam recuperação de escolas existentes, capacitação, compra de materiais didáticos, mobiliário e computadores

por Portal Brasil

Projeto dificulta fechamento de escolas rurais, indígenas e quilombolas
Programa de educação terá primeira turma com jovens do Crédito Fundiário
Projetos de inclusão digital da juventude rural são ampliados
O ensino em ambiente rural tem algumas peculiaridades. Na maioria dos casos, os alunos vivem em locais distantes das escolas – que lidam com poucos alunos e têm maiores dificuldades no acesso às novas tecnologias.

Para dar contas dessas demandas específicas, o Ministério da Educação (MEC) mantém uma série de programas para as escolas de unidades rurais e de povos da floresta, ribeirinhos, quilombolas, pescadores e assentados da reforma agrária. Conheça sete iniciativas.

Procampo

Por meio do Programa de Apoio à Formação Superior em Licenciatura em Educação do Campo, o MEC repassa recursos para a implantação de cursos regulares de licenciatura. A prioridade é atender professores dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio, sem licenciatura, que trabalham em escolas no campo.

De 2013 a 2015, universidades e institutos federais devem abrir 14.850 mil vagas. O projeto pedagógico da licenciatura deve ter períodos intensivos de formação presencial dentro do campus e períodos intensivos de formação presencial nas comunidades onde o educador leciona.

O currículo é multidisciplinar, contendo cinco áreas: linguagens e códigos; ciências humanas e sociais; ciências da natureza; matemática; ciências agrárias.

Pronacampo

Lançado em 2012, o Programa Nacional de Educação do Campo tem como objetivo promover gestão e práticas pedagógicas, formação de professores, educação de jovens e adultos e educação profissional e tecnológica. O Pronacampo atende escolas rurais e quilombolas com ações em quatro eixos: gestão e práticas pedagógicas; formação de professores; educação de jovens e adultos; educação profissional e tecnológica.

Proinfo

O atendimento do Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo) está sendo ampliado a 35.440 escolas do campo, localizadas em 4.112 municípios do País. A iniciativa faz parte das metas do Pronacampo e prevê a entrega de computadores portáteis a 50 mil estudantes de 4.890 escolas de pequeno porte, por meio do programa Um Computador por Aluno.

Serão distribuídos, ainda, computadores interativos para 30.255 escolas, além de cinco mil laboratórios de informática, em 3.913 escolas, que atenderão quase 983 mil estudantes.

Escola da Terra

Lançado em julho de 2013, o programa vai oferecer capacitação especial para professores de escolas rurais e quilombolas. Eles vão receber materiais didáticos dedicados à cultura das comunidades locais, para que o ensino de dentro da sala de aula dialogue com a realidade em que os estudantes estão inseridos.

A ação integra o Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo) e será executada pelas secretarias municipais e estaduais de Educação, em parceria com universidades federais. Os educadores e tutores passarão por curso de aperfeiçoamento, com carga horária mínima de 180 horas. A formação compreende um período de frequência no curso, denominado tempo-universidade, e outro para as atividades realizadas em serviço (escola-comunidade).

Mais Educação

Em 2012, as escolas públicas do campo participaram do programa de educação integral, que, nas áreas urbanas, começou em 2008 e hoje está presente em 19.622 mil unidades escolares. O MEC pré-selecionou 14,5 mil escolas do campo passíveis de atendimento, com o objetivo de oferecer educação integral em 5 mil estabelecimentos distribuídos entre municípios dos 26 estados e no Distrito Federal.

Dinheiro Direto na Escola

Em 2011, cerca de R$ 8,5 milhões do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) foram repassados a escolas públicas de educação básica com menos de 50 alunos, nos seguintes estados: Acre, Amazonas, Tocantins, Ceará e Maranhão.

A resolução 32 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação estabelece que as escolas públicas de educação básica podem requisitar até R$ 15 mil, sendo 70% destinados a custeio e 30% a capital. Em termos de custeio, as escolas podem usar os recursos para obras de reparos. O item capital é voltado para equipamentos para cozinha, bomba elétrica para poços artesianos ou cisternas e mobiliário escolar – carteiras e mesas para alunos e professores, armários e estantes.

Programa Nacional do Livro Didático no Campo

É a primeira vez que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) distribui material didático específico para estudantes de escolas do campo, com abordagem da realidade social, cultural, ambiental, política e econômica da população das áreas rurais. As obras compreendem matemática, letramento e alfabetização, língua portuguesa, ciências, história e geografia.

São atendidas pelo PNLD-Campo escolas públicas rurais com até 100 alunos do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental. Serão cerca de 12,4 milhões de livros didáticos para 3 milhões de alunos, em 73 mil escolas rurais.

Fonte:
Portal Brasil
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão
Ministério do Desenvolvimento Agrário
Censo Escolar


Boa Música - Alta sensibilidade e Espirituosidade - Margareth Menezes








Margareth Menezes (Salvador, 13 de outubro de 1962) é uma cantora, compositora, produtora, atriz e empresária brasileira.
Margareth conquistou dois troféus Caymmi, dois troféus Imprensa, quatro troféus Dodô e Osmar, além de ser indicada para o GRAMMY Awards e GRAMMY Latino. Conhecida por interpretar a canção "Dandalunda", a cantora soma 21 turnês mundiais, e é considerada pelo jornal estadunidense Los Angeles Times, como a "Aretha Franklin brasileira".
Ainda pequena, Margareth, começou a cantar no coral da igreja local e, após conhecer Silas Henrique inicia sua carreira artísticas, inicialmente como atriz, ganhando em 1985, o prêmio de "melhor intérprete", em "Banho de Luz". Posteriormente, a cantora começou a se envolver com a música, apresentando-se em bares da cidade, até que é ovacionada por um público de 1 500 pessoas pessoas, ao lado da Orquestra do maestro Vivaldo da Conceição. Em 1987, grava o seu primeiro single, lançado como LP, ao lado de Djalma de Oliveira, "Faraó (Divindade do Egito)", vendendo mais de 100 mil cópias. Após isso, Menezes deu início a sua carreira bem-sucedida, lançando quatorze álbuns, sendo que dois desses, Ellegibô e Kindala, alcançaram o topo da Billboard Word Albums, enquanto Pra Você e Brasileira Ao Vivo: Uma Homenagem Ao Samba-Reggae, receberam indicações ao GRAMMY Latino e GRAMMY Awards, respectivamente.



50 anos do golpe militar: de tragédias e farsas

50 anos do golpe militar: de tragédias e farsas


BLOG DA BOITEMPO

Por Mauro Iasi.

“Na antiguidade e continuação do domínio gasta-se a memória”
Maquiavel

Sob vários aspectos a consciência social do período histórico que se abriu com o fim da segunda Guerra Mundial foi marcado por um certo otimismo quanto a humanidade e seus destinos. Exemplos deste otimismo podem ser vistos tanto na idílica visão de T. H. Marshal sobre a evolução dos direitos até a realização de uma cidadania plena, até a expansão do socialismo com a Revolução Chinesa, a Cubana e o processo de descolonização na Ásia e África.

A tragédia de duas guerras mundiais, a barbárie do nazifascismo, teria marcado a consciência dos seres humanos criando uma espécie de patamar abaixo do qual não mais recuaríamos. Infelizmente as coisas não são assim. Wilhelm Reich afirmou, certa vez, que toda vez em que a humanidade se vê diante da disjuntiva “socialismo ou barbárie”, costuma escolher primeiro a barbárie. A onda de golpes seguidos pelo estabelecimento de ditaduras que assombraram a América Latina comprovaria esta suspeita e esta cota de terror e sangue foi paga em nome da defesa da ordem democrática e do mundo livre.

Hoje nos encontramos diante de um paradoxo semelhante. Pareceria à consciência ingênua de nossa época que a América Latina teria chegado atrasada à ordem democrática mundial, no entanto, a própria experiência trágica do período autoritário funcionaria como uma espécie de antídoto contra retrocessos. Nossas sociedades passariam, então, para um desenvolvimento lento em direção ao aperfeiçoamento democrático e a diminuição das desigualdades que nos marcam.

Duas constatações são para nós evidentes. Primeiro que a suposta dicotomia de uma ordem mundial dividida entre um centro democrático no qual se ensaiava formas de um Estado do Bem-estar Social, próprias de um capitalismo avançado, e uma periferia que ainda vivia distorções autoritárias por conta de seu precário desenvolvimento econômico, não se sustenta. Segundo que o próprio centro, ao contrário do mito do auto-aperfeiçoamento institucional que levaria à plena cidadania, dá sinais claros de retrocesso quanto a direitos e, até mesmo, padrões minimamente democráticos, como provam as leis restritivas em relação aos imigrantes na Comunidade Européia e o Patriot Act nos EUA depois dos atentados de setembro de 2001.

Tanto na conjuntura dos anos sessenta e setenta como hoje, a raiz da ilusão reside na desconsideração da luta de classes. Bobbio acreditava que as sociedades contemporâneas se apresentavam de duas formas:

“Em uma sociedade fortemente dividida em classes contrárias, é provável que o interesse da classe dominante seja assumido e sustentado até mesmo coercitivamente enquanto interesse coletivo. Em uma sociedade pluralista e democrática, na qual as decisões coletivas são tomadas pela maioria (ou pelos próprios cidadãos, ou por seus representantes), considera-se interesse coletivo aquilo que foi aprovado pela maioria.” (BOBBIO, Norberto. Teoria geral da política. Rio de Janeiro: Campus, 2000. p. 220-221.)

Notem que segundo o juízo deste senhor pode parecer que uma sociedade democrática e pluralista não é uma sociedade fortemente dividida em classes, como se o antagonismo de classe fosse um fenômeno político e não tivesse raízes econômicas fincadas solidamente nas relações sociais de produção e formas de propriedade. Nossas sociedades latino-americanas, nesta perspectiva, foram sociedades fortemente divididas em classes e deveriam se empenhar para transitar para sociedades “democráticas e pluralistas”.

O que se confirmou na experiência histórica do século XX é que os períodos “democráticos” cumprem a função que Engels já descrevera de ser um “termômetro da luta de classes”, e acreditou prudente acrescentar que nunca foi e nunca poderia ser algo mais que isso, ou seja, não era uma forma que ocupava o lugar da luta de classes pela possibilidade de formação de consenso, mas apenas uma forma da luta de classes que sob ela continuava a existir e se aprofundar.

A experiência “democrática” não foi interrompida pelo golpe. A experiência “democrática” levou ao golpe. A ideia que hoje tenta-se apresentar é a de que aquela experiência foi interrompida e junto como isso realimenta-se a ilusão que pode ser retomada de onde parou. Pior, a interrupção é avaliada como resultante de um certo radicalismo que não compreendia o horizonte das reformas e a necessidade de seu gradualismo e acaba provocando as forças reacionárias que acabam por impor a alternativa golpista.

Esta visão absolutamente distorcida se apresenta na avaliação de Emir Sader em texto recente neste blog. Ao avaliar os acontecimentos que levaram ao golpe e enfatizar o erro estratégico do PCB e sua tese de uma Revolução Democrática Nacional, o sociólogo afirma que “o próprio PCB teve muita dificuldade para entender o nacionalismo no Brasil”, ora se aproximando de Getúlio Vargas e ora abrindo suas baterias contra ele. Da mesma forma agiu com Goulart, ora apoiando suas reformas, ora tencionando-as e contribuindo para a radicalização que acabou por derrubá-lo.

Não se trata de um mero acerto de contas com o passado, mesmo neste aspecto insuficiente e precário, pois o autor precisa se decidir se critica o PCB pelo erro de supor o papel progressista de uma inexistente “burguesia nacional”, crítica com que concordamos, ou por não apoiar decididamente as forças nacionalistas e suas reformas. Não se trata disso, mas da tentativa ideológica de identificar o atual governo Dilma como continuador das reformas e conclamar, apesar das evidências antipopulares e mesmo antidemocráticas do atual governo (vide a portaria do Ministério da Defesa que estabelece as Operações de Garantia da Lei e da Ordem), a que todos se empenham em apoiá-lo contra as forças reacionárias.

É por isso que ao fim de uma análise pobre e tergiversada Sader conclui, logo após afirmar que parte do PCB vai para a aventura do PPS e cai no campo da direita, que:

“desde então o nome PCB foi resgatado pelos que resistiram a essa operação, mas sem maior representatividade e peso político, defendendo posições de ultra-esquerda, sem tirar lições dos erros que cometem em relação ao Getulio, para reproduzi-los em relação ao Lula.”

Quais lições teríamos que tirar de nossa experiência? O erro do PCB foi não ter apoiado mais decididamente o nacionalismo de Getulio ou o reformismo limitado de Goulart? Sader desconsidera um nexo essencial, qual seja, a estratégia Democrática Nacional supunha uma aliança com a burguesia nacional e daí uma relação tática com governos burgueses de caráter “nacionalista”, como forma de acumular para uma revolução socialista, daí o apoio a Getulio em uma determinada fase, assim como a Goulart, no entanto, tal apoio não se dava sem lutas e pressões para avançar as reformas ou na defesa de posturas antiimperialistas.

A postura do PCB deveria ser apoiar mais e pressionar menos, é isso?

O paralelo com os atuais governos petistas não cabe. São governos fundados em um pacto social de natureza profundamente distinta, não com uma suposta burguesia nacional, mas com a grande burguesia monopolista em suas mais diversas expressões (industrial, financeira, agrária e comercial) que aceitando como limite intransponível a economia de mercado capitalista, buscam uma forma de produzir um tipo de desenvolvimento que combine crescimento dos lucros privados e políticas distributivistas focalizadas, inserção via crédito e consumo, certa garantia de emprego com precarização de condições e flexibilização de direitos. Os governos petistas abandonaram qualquer perspectiva reformista, assumiram a tese da contrarreforma do Estado e de seu saneamento e equilíbrio financeiro que combina a política de superávits primários com o estrangulamento de políticas públicas, assim como intensificou as formas diretas e indiretas de privatização, tais como as Fundações Públicas de Direito Privado, as OS e OCIPS e outras formas. Paralisam e obstaculizam a reforma agrária, destruíram a previdência pública e condena o setor público ao descaso.

Fazer oposição a este tipo de governo é “ultra-esquerdismo”? Tal caracterização é útil ao ideólogo, pois ainda lhe resta a dignidade de uma posição de “esquerda”. Tal construção argumentativa só pode se manter transformando a caracterização de esquerda como algo relativo, isto é, “define-se por quem está à sua direita”. Há forças políticas à direita do PT (como governo e certamente como partido, pois são duas coisas distintas). Há setores políticos da grande burguesia que se apresentam como alternativa de governo dentro do bloco conservador, como o PSDB, PPS e seus aliados, assim como há a extrema direita e os saudosistas do regime militar, mas isso não faz nem do governo, nem do partido que lhe dá sustentação política, uma força de esquerda.

Programaticamente e politicamente o PT e seu governo assumiram um perfil de centro (pela natureza do programa econômico, pela opção de forma política e pelo horizonte societário para qual apontam e que abandonou qualquer perspectiva socialista). Na situação real de governo, com as alianças incontornáveis que lhe confere governabilidade, assume a forma de uma aliança de centro-direita.

É evidente que forças de esquerda podem e, em certas situações devem, apoiar governos de centro. Mas será esse o caso no Brasil? Os entusiastas do voto útil apregoam que diante de um evidente ataque de direita e ameaças de extrema direita, a esquerda deveria garantir a continuidade do governo de pacto social de centro-direita para evitar o retrocesso.

Tal argumentação é, acima de tudo falaciosa. A direita não se define, pelo menos para quem não abandonou o marxismo, pela sigla partidária registrada no TSE, mas por seu caráter de classe. A grande burguesia monopolista não está na oposição, está no governo. Ou será que precisamos evitar a vitória das siglas partidárias da direita explícita para evitar que o rei do agronegócio, o senhor Maggi, tenha alguma influência no governo, ou a bancada ruralista da senhora Kátia Abreu tenha mais acesso do que já tem, ou ainda o grupo Votorantin, ou os grandes bancos e as empreiteiras?

Diante deste fato a extrema direita, que existe e está se movimentando, está isolada. A classe dominante brasileira acredita que pode garantir seus interesses nos limites da ordem institucional estabelecida, o que não implica que ela, no jogo eleitoral, não tenha suas preferências, assim como não se utilize de vários expedientes para enfraquecer o atual governo e colocá-lo mais docilmente sob seu controle.

A esquerda tem, neste cenário, outro papel do que salvar o atual governo de sua instável e eficiente política de alianças. A desastrosa experiência política do PT desarma os trabalhadores naquilo que seria o mais fundamental neste contexto conjuntural: sua autonomia e independência de classe.

Depois de nos desarmar diante de nossos inimigos, os atuais governistas e conciliadores, reclamam que não estamos dispostos a defendê-los quando estes ameaçam atacá-los. Aconselho que procurem o PMBD. Se fosse real esta inflexão, a busca de apoio da esquerda, o atual governo deveria, no mínimo, anunciar uma mudança de curso e apontar para demandas populares que emergiram claramente nas ruas em junho de 2013. No lugar disso a presidente anuncia a fé na lei de responsabilidade fiscal e ameaça os manifestantes com a reedição de instrumentos autoritários e repressivos. Desejamos sorte, eles vão precisar.

Por fim, nunca é demais lembrar os bons e velhos Karl Marx e Friedrich Engels, quando defendiam que os trabalhadores deveriam participar das eleições e apoiar seus candidatos próprios “mesmo que não exista esperança alguma de triunfo”, pois o fundamental é “conservar sua independência” defendendo claramente suas propostas revolucionárias. E diante da alegação que isto pode levar a uma vitória dos conservadores, respondem:

“Os operários não devem deixar-se enganar pelas alegações dos democratas (pequeno-burgueses) de que, por exemplo, tal atitude cinde o partido democrático e facilita o triunfo da reação. Todas estas alegações não perseguem senão o fim de iludir o proletariado. Os êxitos que o partido proletário alcançar com semelhante atitude independente pesam muito mais que a presença de uns quantos reacionários na assembléia representativa. Se os (democratas pequeno-burgueses) agissem resolutamente, desde o princípio, com medidas terroristas contra a reação, a influência desta nas eleições ficará de antemão eliminada” (Marx e Engels. Mensagem do Comitê Central à Liga dos Comunistas [1850]).

O interessante é que, por este raciocínio obtuso, o PT não existiria, pois teria apoiado o MDB e não apostado na independência de classe por receio de divisão da frente democrática e retrocesso da ditadura. Posição, aliás, que o PCB defendeu e estava equivocado ao fazê-lo. É verdade, é necessário aprender com nossos erros ou estamos condenados a repetir o equívoco dos outros. Nós comunistas aprendemos e os petistas… aprenderão?



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Veja a Página do PCB – www.pcb.org.br

Partido Comunista Brasileiro – Fundado em 25 de Março de 1922

Concurso Literário de Presidente Prudente - inscrição até 31 de maio de 2014





Candidatos podem se inscrever para Concurso Literário até 31 de maio
Participantes devem preencher ficha cadastral disponível no site da Secult.
Atividades envolvem apresentações de poesias, contos e crônicas.
Do G1 Presidente Prudente



Interessados em participar da VIII edição do Concurso Literário de Presidente Prudente (CLIPP), podem se inscrever até o dia 31 de maio.
De acordo com informações da Secretaria Municipal de Cultura (Secult) de Presidente Prudente, as inscrições envolvem apresentações de atividades como poesias, contos e crônicas.
Como novidade, a pasta informa que desde o ano passado, o concurso foi batizado em homenagem a uma escritora, com o nome de Concurso Literário de Presidente Prudente “Ruth Campos”.
Serviço- O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no site da Secult. O candidato deve preencher o documento e entregá-lo na Biblioteca Municipal, ou encaminhar para o e-mail  clipp@culturapp.com.br.
tópicos:
Presidente Prudente


segunda-feira, 17 de março de 2014

Reflexão Literária - Edvaldo Jacomelli, Vinícius de Moraes e Manoel Messias Pereira

Cronica Edvaldo Jacomelli
Viagem ao amanhã

Edvaldo Jacomelli*



Viajei ao amanhã.

É assustador enxergar o hoje estando no futuro.
Angustia saber o drama que vivemos de observar a ação errada que estamos prestes a executar.

Voltei correndo para o hoje.

O interessante nessa confusão é que não consigo mais enxergar o erro de hoje que vi no amanhã.

Passei a visualizar as possibilidades da vida.

Pessoas passam ao redor de nosso cotidiano somatizando frases, acontecimentos, situações, momentos e decepções.

Nossa memória vai deletando coisas importantes durante o espaço do tempo. Rostos conhecidos se perdem na espuma da distância, pessoas que conhecemos se mudaram, morreram, casaram, fugiram do nosso instantâneo.

Essa situação toda não significa que a convivência um dia deixou de ser real. Ficou incorporada em nossa capacidade de apreensão dos bons momentos, até mesmo na retenção involuntária dos momentos ruins.

A certa altura de nossa existência no planeta Terra começamos a vasculhar a mente, em suas reentrâncias mais profundas, em busca do filme de nossa vida. Incorporamos no mosaico dessa tela mental a primeira professora, tentamos decifrar o rosto de alguém que não conseguimos mais a lembrança, pescamos as frases que consignamos como importantes.

Resgatamos as ações de pessoas que nos ajudaram com palavras, no momento em que a dor da alma foi de um corte cirúrgico de precisão milimétrica.
O sorriso que um dia recebemos da pessoa que achamos não ser simpática.

O lance de um jogo emocionante que as retinas cravaram na medula.

A maravilha do primeiro beijo.

A descoberta das primeiras letras, das primeiras contas efetuadas, do filme que esculpiu em nós a razão da piedade e do amor ao próximo.

Ainda bem que a humanidade possui a ferramenta do

amadurecimento na vida.

Podemos deixar fermentar o perdão em nossas entranhas para que cresça o pão do amor.

Conseguimos escavar o arrependimento em busca do tesouro de novas ações mais preciosas.

Possuímos o dom de ouvir o que nos dizem os mais experientes.

Sempre chega até nós a essência humana, em forma de aprendizado cósmico, dissolvendo as pedras do caminho em joias da sapiência.

Existe a possibilidade de podermos escolher um bom caminho, apesar de árduo; sem que nos percamos na sedução duvidosa da trilha mais fácil. Um abano de mão, ao longe, consegue acender nosso apagão momentâneo. Ressuscitamos da inércia quando pessoas sorriem devidamente suficientes em seus cotidianos, agradecidas em suas necessidades.

A flor eclode e nossa esperança se ilumina em sua beleza.
Depois de um determinado tempo pessoas se reencontram como se estivessem viajando no futuro.

Uns se olham e não se reconhecem.

Depois de alguns comentários ressurge a célula da amizade, nos confins da memória que se renova a cada segundo, repleta de novos momentos.

É neste instante que se instala na lógica de nossa alma a importância que teve o fato de, lá atrás, qualificarmos nossas relações,  no estado de suas instâncias, na saudável extração dos fluidos benéficos.

Ressaltando o fato de que aperfeiçoando nossas ações atuais, colheremos amanhã o fruto da lembrança sadia.






Edvaldo Jacomelli

escritor , cronista e poeta
 São José do Rio Preto -SP - Brasil

Palestra/bate papo - A mulher cantada e decantada por Chico Buarque,
com o escritor Edvaldo Jacomelli. Leitura e discussão de músicas do compositor Chico Buarque e sua relação com o universo feminino.
Dia 17 de março - às 20 horas
#participe #aberto #gratuito


Poesia de Vinícius de Moraes
Poética

De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.

A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.

Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem

Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
– Meu tempo é quando.


Vinicius de Moraes

poeta brasileiro
Rio de Janeiro - RJ - Brasil
Pela luz dos olhos teus de Vinícius de Moraes

Cronica de Manoel Messias Pereira

Nepal Poético

No CD-Simplesmente poesia, fruto do Projeto Fala Poeta! Volume 1 - uma criação e produção do músico Preto Moreno e que contou com um projeto gráfico de Cleone Ribeiro e Guilherme Ribeiro, em que 26 poetas de São José do Rio Preto, colocam as suas vozes num CD. Entre todos um poema, chama-me a atenção é NEPAL, escrito por Edvaldo Jacomelli.

Nesta obra literária, o autor, insiste em dizer que "os homens estão indo para o Nepal e isto eletriza o sémem de sua essência... ir para o Nepal transpõe a imaginação... translada o ápice do orgasmo". De princípio o autor, utiliza a semiótica em seu texto, valorizando a semântica da palavra "Nepal".
Historicamente, este poema, traz-me a figura, relativa a 1994, quando os jovens tibetanos pediram asilo na Índia e no Nepal, primeiro fugindo da repressão política e depois desejando aprender sua cultura e sua língua nativa. E para chegar até o Nepal, estes jovens enfrentaram os gélidos ventos do Himalaia as montanhas mais altas do mundo, porque no Tibet só ensinavam o tibetano básico e as principais provas eram dadas em chinês. Porém as primeiras levas de tibetanos , atravessaram o Himalaia em 1959, para fugir da ocupação chinesa, naquele momento cerca de 60 mil budistas asilaram-se na Índia e no Nepal. E entre eles DALAI LAMA. E quem fosse descoberto naquela oportunidade era entregue ao representante do governo de Beijing.

O Nepal foi um reino hindu e o rei Biendra foi considerado por seus súditos a encarnação de Vishnu, um dos principais deuses da religião hindu. E até 1990 o poder era absoluto, sendo que no levante de 8 de abril de 1990, o absolutismo cedeu lugar para uma monarquia constitucional parlamentarista, sendo que o primeiro ministro, pertenciam aos dois maiores partidos, o Partido do Congresso e o Partido Comunista, tiveram no período de 1990 a 2001, indicados o primeiro ministro, sendo quem foram num total de dez, o que mostra, que a esquerda e a direita tiveram governos curtos e fragmentados, por essas razões a população do Nepal não confiam na democracia, vivem uma instabilidade econômica, que recaem nestes partidos, pois todos tem um discurso, que fala sobre a reforma agrária, mas até o momento isto não foi feito, prometeram libertar os escravos por dívidas e não conseguiram, além do mais 23 milhões de pessoas ganham menos de 1 dólar por dia.

Apesar dos pesares, enquanto no Sul da Ásia, países vizinhos do Nepal eram atingidos pelas tensões religiosas na região, o multietico e hino Himalaio evitou essa agonia. Mas foi o próprio governo que resolveu encurtar o programa radiofônico da Radio estatal do Nepal, sobre o hinduísmo e passou a transmitir o noticiário em sânscrito, sendo essa língua considerada da elite hindu Brahim, que domina o vale da capital Katmandu. E tudo isto enfureceu vários grupos, hindus, budista mongólico tibetano, que apesar do sânscrito ser uma língua em desuso a Universidade nepalesa de Mahendra gastava US$ 655 mil anuais com 690 estudantes de sânscrito.

Em junho de 2001, o príncipe herdeiro, Diependra, embriagado, com uma metralhadora Uzi, e um fuzil automático, chegou a sua casa, num jantar e assassinou o seu pai o rei Biendra e a sua mãe Aiswarya, e seu irmão Niraya e sua irmã Shruti, mais cinco parentes ferindo quatros outros, suicidando logo a seguir. Atualmente a monarquia esta a cargo do rei Gyanendra, que não estava no jantar e é um rico empresário da rede hoteleira e possui também uma fábrica de cigarros. Enquanto isto a monarquia do Nepal é constestáda e combatida por um grupo de guerrilheiros maoista que domina as montanhas central da região.
E com base nestes comentários históricos, o poeta Jacomelli foi reflexivo, pois ele percebeu que a liberdade no Nepal permitiu aflorar as rivalidades e o preconceito. Com isto ficou patente que o mundo é feito de contradição  e que transforma - se dialeticamente.

Para mim Jacomnelli, viajou nas LETRAS, como se estivesse num cometa e percebeu que geograficamente o Nepal não tem saída para o mar e vive no coração do Himalaia. E no mar da semântica, nasceu o poema Nepal no coração do poeta, como uma necessidade figurativa de dar vazão a essas tantas figuras literária e imaginária. E por isto parabéns a esse poeta.


Manoel Messias Pereira

poeta
São José do Rio Preto - SP - Brasil




Boa Música - Alta Sensibilidade e Espirituosidade - Irina Vasconcelos








A musica na voz de irina Vasconcelos, a ternura de um pequeno rio que procura o mar, vai passando por paisagens outras e deparando com estradas, pontes, pessoas que passam sorriem, abraçam-se e passam até ver o rio chegar no Mar. Irina é um voz pra encantar como a maioria das paisagens dos lugares.Obrigado pelo belo cantar.Vindo de Angola, para o mundo encantar.

Fatos Históricos importantes do dia 17 de março

Albert Einstein


Em 17 de março de 1905 - Albert Einstein envia à Revista Analen der Physik o primeiro de seus revolucionários artigos de Física.
Em 17 de março de 1912 - Nasceu Edmar Morel, escritor e jornalista brasileiro
Nat King Cole


Em 17 de março de 1919 - Nasceu Nat King Cole cantor e compositor norte americano.
Rudolf Nureyev


Em 17 de março de 1938 - Nasceu Rudolf Nureyev, bailarino e coreógrafo soviético (faleceu em 1993)
Em 17 de março de 1939 -É assinado o Pacto Ibérico entre os fascistas, Francisco Franco (Espanha) e Antonio de Oliveira Salazar (Portugal).
Bakili Muluzi


Em 17 de março de 1943 - Nasceu Bakili Muluzi, ex- presidente do Malawi, atualmente presidente da Frente Democrática Unida - (Partido Político) UDF.
Melissa Auf der Maur
Em 17 de março de 1972 - Nasceu Melissa Auf der Maur, musicista canadense
Monsueto Meneses



Em 17 de março de 1973 - Falece Monsueto Campos de Meneses, cantor,compositor, instrumentista e artista Plástico brasileiro.
Alexandre Vanucchi Leme
Em 17 de março de 1973 - O estudante Alexandre Vanucchi Leme, preso nas dependências do CODI/DOI é assassinado sob tortura.
Jair de Oliveira



Em 17 de março de 1975 - Nasceu Jair de Oliveira, cantor e compositor brasileiro
Francisca Valenzuela Méndez


Em 17 de março de 1987 - Nasceu Francisca Valenzuela Méndez, cantora, escritora, instrumentista, compositora venezuelana.
Atentado na embaixada de Israel em 1992 na Argentina


Em 17 de março de 1992 - Atentado contra a embaixada de Israel na Argentina, mata 29 pessoas e fere 242 pessoas.

Filme reflexivo - Teus olhos meus


Nasci na década de 70. E, muito antes do inicio dos anos 80, já era um assíduo freqüentador de cinema: minha mãe sempre me levava para ver os filmes dos Trapalhões. Durante a década de 80, outros filmes nacionais passaram a ser apresentados a mim e, nos anos 1990, já sabia que queria ser muita coisa nessa vida, principalmente, escritor e diretor de cinema. E já era, também, um admirador e super defensor do cinema nacional. Porém, um defensor com olhar crítico.
Boa Sessão

50 anos do Golpe que tentou calar o Brasil

QUA a SEX
50 anos  do Golpe Militar no Brasil

Evento - Memórias do Silêncio

50 anos do golpe que tentou calar o Brasil

UNESP


Franca - SP


O Centro Acadêmico de História "Gabriel Roy", gestão Vladimir Herzog, da UNESP Franca, em parceria com o Instituto Vladimir Herzog, com o Comitê Provisório da Comissão da Verdade da UNESP e com professores residentes, tem o prazer de convidar tod@s a participarem do nosso evento: "Memórias do silêncio: 50 anos do golpe que tentou calar o Brasil".

PROGRAMAÇÃO: A programação está sujeita a alterações, divulgaremos maiores informações posteriormente.

Dia 26/03 (QUARTA)
19h: Palestra de Abertura
Ivo Herzog (Diretor do Instituto Vladimir Herzog)

Dia 27/03 (QUINTA)
11h: Minicursos
Ana Maria Colling  (Professora de História - UFGD): "O Papel das Mulheres na Ditadura"

14h: Depoimentos
Leopoldo Paulino (Organizador do Projeto "Tempos de Resistência" e escritor de um livro com o mesmo nome)
Aurea Moretti (Enfermeira, militante, presa e torturada durante a ditadura)
Maurice Politi (Autor do Livro "Resistência Atrás das Grades", preso e exilado durante a ditadura)

19h: Palestra da Comissão da Verdade
Angélica Lovatto (Professora UNESP Marília - Comitê Provisório da Comissão da Verdade da UNESP)
Antonio Celso Ferreira  (Diretor CEDEM - Centro de Documentação e Memória da UNESP)
Samuel Alves Soares (Professor de RI - UNESP Franca)

Dia 28/03 (SEXTA)
11h: Minicursos
Thiago Vieira "Dominguinhos" (Pós-Graduando História - UNESP Franca) - O papel da música na ditadura

14h: Atividades Culturais
Apresentação do Filme " Memórias da Resistência" por Tito Bellini e Pedro Russo
Apresentação Musical "Tempos de Resistência" de Leopoldo Paulino

19h: Café Filosófico
Presença de Maurice Politi, Tito Bellini (Professor de História - UFTM) e Marisa Saenz Leme  (Professora de História - UNESP Franca)

Mostra de Cinema de Taxco - México

CULTURA

Inscrições abertas para Mostra de Cinema de Taxco

México

Mostra busca curtas e longas-metragens realizados a partir de 2012. As inscrições vão até o dia 31 de março

por Portal Brasil

A Mostra Ibero-americana de Cinema de Taxco, cuja primeira edição acontece entre os dias 23 e 27 de abril, na cidade de Taxco de Alarcón, no estado de Guerrero, no México, busca obras audiovisuais de países Ibero-americanos para a composição de suas mostras. As inscrições podem ser realizadas até o dia 31 de março.

Filmes brasileiros devem ser enviados com legendas em espanhol, e poderão participar das seções de Curtas de Ficção Estrangeiros, Curtas Documentários e Longas Estrangeiros. Curtas-metragens devem ter a duração máxima de 30 minutos e longas devem ter, no mínimo, 60. Em todos os casos, as produções devem ter sido realizadas a partir de janeiro de 2012.

O envio do filme pode ser feito pela internet, com o upload do arquivo digital do filme pela plataforma de compartilhamento de arquivos WeTransfer, para o endereço de e-mail indicado no regulamento. A organização do evento entrará em contato para solicitar os dados sobre a obra - título, nome do realizador, seção da qual deseja participar, duração e informações para contato. Será fornecido certificado de participação aos filmes exibidos no evento.


Fonte: Portal Nacional de Cinema

Eleições na Guiné-Bissau adiada mais uma vez


Fonte de Bissau avança ao Expresso que a televisão pública está parada há três meses e que os deputados não recebem.
Manuela Goucha Soares

Imagem de uma rua de Bissau AFP



As eleições na Guiné-Bissau deviam realizar-se no próximo domingo, mas foram adiadas pela terceira vez. O acto eleitoral está agora agendado para 13 de abril.

Os sucessivos adiamentos têm provocado um enorme mal-estar entre a população, que aguarda por uma definição da situação política que garanta o regresso do normal funcionamento das instituições.

Uma fonte de Bissau disse ao Expresso que os "deputados estão sem ordenado há três meses, os funcionários públicos também e a televisão pública está parada há mais de três meses devido a sucessivas greves e reivindicações" dos trabalhadores.

O ano escolar só está a decorrer com alguma normalidade porque o "Banco Mundial está a financiar os salários dos professores", na sequência da intervenção de Ramos Horta, representante do Secretário-Geral das Nações Unidas para a Guiné-Bissau.

No final de fevereiro, o Conselho de Segurança das Nações Unidas pediu para os atores sociais e políticos de Guiné-Bissau e a comunidade internacional redobrarem os  "esforços para que o país possa estar preparado para a realização das eleições, que foram adiadas mais uma vez".

O Conselho manifestou "preocupação com os atrasos contínuos nas eleições legislativas e presidenciais". "Esses atrasos têm um impacto negativo sobre o bem-estar social e econômico do país, na segurança nacional, que já é frágil, e na situação humanitária e dos direitos humanos na Guiné-Bissau", alertou o Conselho em nota de imprensa.

Palavras-chave Guiné-Bissau

Fonte:
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/eleicoes-na-guine-bissau-adiadas-mais-uma-vez=f860728#ixzz2w90ApvjP

domingo, 16 de março de 2014

Reflexão Literária - Manoel Messias Pereira, Afonso Romano Sant'Anna e José Saramago

Poesia de Manoel Messias Pereira
Fala e caminhada proletária

Há uma densidade
em minha existência
e uma caminhada tensa
e, minhas frases e poemas
são tristezas, são duras,
graças as origens e,
a permanência dos sistemas
político econômico
que de forma ritualística
suga, desidrata, a vida
da classe trabalhadora.
E a forma como estendo
as mãos aos outros
não é um refúgio metafísico
mas de fato o que assimilo
graças a minha capacidade
imanentemente dialética
de desatar os nós da
contradição da vida,
e não me venham
com fundamentos e moralidades
não sou fruto de audácias
intelectuais, mas sim faço
parte de um contexto
em que há um realismo,
um naturalismo,
e que por traz de um multiculturalismo
escondem-se segredos
como discriminações, racismo,
preconceitos e sexismos.
Há historicidade neste texto,
e minha caminhada é tensa
parte da minha vida
de luta proletária, da minha existência.


Manoel Messias Pereira
poeta
São José do Rio Preto - SP - Brasil


poesia de Afonso Romano Sant'Anna

Definição

O corpo é onde
é carne:

o corpo é onde
há carne
e o sangue
é alarme.

O corpo é onde
é chama:

o corpo é onde
há chama
e a brasa
inflama.

O corpo é onde
é luta:

o corpo é onde
há luta
e o sangue
exulta.

O corpo é onde
é cal:

o corpo é onde
há cal
e a dor
é sal.

O corpo
é onde
e a vida
é quando.


Publicado no livro Canto e palavra (1965).
Afonso Romano Sant'anna

poeta
Belo Horizonte - MG - Brasil



Poesia de José Saramago
Demissão

Este mundo não presta, venha outro. 
Já por tempo de mais aqui andamos 
A fingir de razões suficientes. 
Sejamos cães do cão: sabemos tudo 
De morder os mais fracos, se mandamos, 
E de lamber as mãos, se dependentes. 

José Saramago, in "Os Poemas Possíveis"

poeta português





Boa Música - Alta Sensibilidade e Espirituosidade - Marília Barbosa









Marília Barbosa uma atriz, uma cantora a muito tempo que não vejo-a atuando, uma artista de primeira linha que provavelmente deva estar no mundo da agropecuária, ela que é do interior do Estado de São Paulo, mas ouvir suas músicas é sempre uma boa pedida.

Fatos Históricos importantes do dia 16 de março

Em 16 de março de 1913 - Manifestação reune 10 mil pessoas no Rio de Janeiro, protesto contra a carestia e a deportação de sindicalista.

Augusto Boal
Em 16 de março de 1931 - Nasceu Augusto Boal, dramaturgo, ensaísta e escritor brasileiro
Adolfo Hitler
Em 16 de março de 1935 - Adolfo Hitler ordena o rearmamento da Alemanha descumprindo o Tratado de Versalhes. A introdução dos serviços militares para a formação do Wehrmoeht.
Maria Moraes Werneck de Castro
Armanda Álvaro Alberto
Eneida de Moraes
Em 16 de março de 1937 - Sumário de Culpa de Eneida de Moraes, Armanda Alvaro Alberto e Maria Moraes Werneck de Castro
Robert Guei


Em 16 de março de 1941 - Nasceu Robert Guei, presidente da Costa do Marfim, assassinado.
Cristiana Realli


Em 16 de março de 1966 - Nasceu a atriz brasileira Cristiana Reali, radicada em Paris- França


Em 16 de março de 1968 - Guerra do Vietnã: Ocorreu o Massacre de My Lai cerca de 350 a 500 civis vietnamitas foram assassinados por tropas militares norte americanas, entre os mortos grande quantidade de mulheres e crianças além de senhores.
Em 16 de março de 1971 - Giovanni Enrico Bucher embaixador sequestrado, foi libertado em troca dos presos políticos brasileiros.
Zélia Cardoso de Melo e Fernando Collor de Mello


Em 16 de março de 1990 - O presidente Fernando Collor de Mello e sua Ministra professora Zélia Cardoso de Melo, confiscou as cadenetas de poupança do povo brasileiro com mais de 50 mil cruzeiros.
Em 16 de março de 1998 - João Paulo II pede desculpas pela omissão dos católicos durante o holocausto.
Aziz Ab Saber
Em 16 de março de 2012 - Falece o geógrafo, geólogo e ecologista Prof. Aziz Ab' Saber, professor da USP.

Manoel Messias Pereira

Manoel Messias Pereira
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