segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Um dia na História

Hoje dia 31 de agosto de 2009, e faz exatamente 8(oito) anos que tivemos a Conferência de Durbhan, na Africa do Sul, quando o mundo paraou pra discutir, a falta de respeito as relações étnicas no mundo. E essa discussão teve elementos importantes, com a tomada de posição em relação a grupos sociais, politicos, econômicos,religiosos, que teve de ser chamado atenção, pela falta de ética, de compostura, e grande mesquinhez de homens do mundo todo. Que fizeram a história, de violência, de mentiras, de crenças de idiotices. Ou seja é preciso entender que o caminho deve ser da solidariedade, da busca fraternal, de um olhar camarada, e da internacionalidade, como postura ortodoxa eficaz.

Manoel Messias Pereira

dúvida


Se a margarida flor

é branca de fato

qual a cor da Margarida

que varre o asfalto


Esmeralda Ribeiro

domingo, 30 de agosto de 2009

Teófilo Vladimir Pereira


Um cidadão acima de tudo, trabalhador, rapper, poeta, estudioso da cultura Hip-Hop, marxista,responsável pela UJC -União da Juventude Comunista de São José do Rio Preto, pai do Lenin Calógero Sanches Pereira que em 07 de dezembro, completará dois aninhos, e provavelmente terá neste ano e neste mês um irmãozinho que já está encomendado.

Os ombros suportam o mundo




Chega um tempo que não se diz mais: Meu Deus.


Tempo de absoluta depuração


Tempo em que não se diz: Meu amor


Porque o amor resultou inutil.


E os olhos não choram


E as mão tecem apenas o rude trabalho.


E o coração está seco.


Em vão as mulheres batem à porta, não abrirás.


Ficaste sozinho, a luz apagou-se


mas na sombra teus olhos resplandecem enormes


És toda certeza, já não sabes sofrer.


E nada espera de seus amigos.


Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?


Teus ombros suportam o mundo


e ele não pesa mais que a mão de uma criança.


as guerras, as fomes, as discussões dentro dos edificios


provam apenas que a vida prossegue


e nem todos se libertaram ainda.


Alguns achando bárbaro o espetáculo


preferiram ( os delicados) morrer


Chega um tempo em que não adianta morrer.


Chega um tempo que a vida é uma ordem


A vida apenas, sem mistificação.




Carlos Drumond de Andrade

canção do amanhecer




Ouve


Fecha os olhos meu amor


É noite ainda, que silêncio


e nós dois


na tristeza de depois


a contemplar


o grande céu do adeus


Ah! Não existe paz


Quando o adeus existe


E é tão triste o nosso amor


Ah! vem comigo em silêncio


Vem olhar


Essa noite amanhecer


A iluminar


Os nossos passos sozinhos


Todos os caminhos


Todos os carinhos


Vem raiando a madrugada


Musica no céu.




Vinícius de Moraes

conferencia intermunicipal de cultura

A Prefeitura Municipal através da Secretaria de Cultura e a Associart - Associação dos artistas, tecnicos, Produtores, gestores de Cultura de São José do Rio Preto, está convidando a comunidade artística, para Conferencia Intermuncipal de cultura a acontecer no dia 3 de setembro de 2009, na Unilagos, sito a Rua Eduardo Nilsen, 960 em São José do Rio Preto.
O tema geral do encontro, fundamenta-se nos seguintes eixos:a) Cultura e Desenvolvimento Sustentável, b) Diversidade Cultural e Produção Simbólica, c) Cultura, Cidade e cidadania, d)Cultura e Economia criativa, e)Gestão e instituição da cultura.
Maiores informações- secretaria municipal -Fone 32151800 - com a Gisele
imail - villadasartes2009@hotmail.com

Lenin


Este é uns dos lideres da revolução Russa, advogado, escritor, nasceu de uma família que cultuava o intelecto, os filhos era educado com senso de disciplina e amor aos estudos. A partir de 1887, cursou direito na Universidade de Kazan. Expulso da faculdade por seus ideais, bem mais tarde conseguiu obter a graduação. Profissionalmente atuou como advogado por algum tempo, voltado a defesa de camponeses e operários, essa atividade mesclava a de organizador de massas, via a criação de núcleos de estudo e ação. O desejo de conhecer melhor outras realidades fez com que saísse de seu país em direção à Suiça, Alemanha e França. Ao voltar, foi preso e deportado para a Sibéria. Ao ser libertado optou pelo exílio, na Suiça, onde começou a atividade de editor de jornais para a propaganda ideológica. E nesta época escreveu a sua principal obra ou melhor uma das: O que fazer? Regressou a Russia logo depois do massacre sangrento organizado pelo Czar, contra o povo em 1905, mas logo teve de voltar ao estrangeiro fugindo das perseguições. E no segundo exílio viveu em Paris, onde escreveu "Materialismo e empiriocriticismo"
O seu nome de verdadeiro era Vladimir Ilicthi Ulianov, adotou o pseudonimo de Lenin, após a morte de seu irmão Alexandre e a deportação de sua irma Ana, pelo czar russo Nicolau.

Patricia Galvão - Pagu


Estou nua

e não posso despir-me

nem dos seios, nem dos olhos, nem

do sexo, nem dos ossos.

Estou nua

E preciso despir-me

Como entregar-me vestida, a você,

meu amor?


Patricia Galvão.


A Escritóra, ativista, membro do Partido Comunista Brasileiro - PCB, Patrícia Rehder Galvão, sempre sonhou segundo a professora Lucia Maria Teixeira Furlani, da Unisanta, em entregar-se totalmente até a aniquilação: o amor, a uma causa, à vida e até a propria morte. Procurava freneticamente, o que lhe faltava, a completude que todos perdemos e pela qual ensaiamos.

Afinal, enquanto uma parte de nós busca a liberdade de ser indivídou pleno, a outra parte está sempre a procura de alguém, algum ideal, alguma cousa à qual entregar a propria liberdade.

sábado, 29 de agosto de 2009

A idéia




A idéia



é fazer um jardim,



Um bolo



plantar rosas



jasmins



violetas



e sempre-vivas,






depois



escolarizar



as crianças,



ensiná-las



a jogar bolas



e ter a esperança



mínima,






de saber



olhar o céu



ouvir



canções



de amor



e ter a beleza



como amiga



íntima.
Manoel Messias Pereira
professor poeta

Sodade


Quem mostra'bo

ess caminho longe?

quem mostra'bo

ess caminho longe?


ess caminho

pa São Tomé


Sodade, sodade

sodade

dess nha terra são Nicolau


Si bô 'screvê'me

'm ta 'screvê'be

si bó 'squecê me

'm ta 'squecê 'be


Até dia

qui bô voltá


Sodade, sodade

sodade

dess nha terra são nicolau


Amandio Cabral

Recado para Yoko Ono


Aquele que na vida
teve uma simples interrompida
merece ser lembrado na história
Mesmo que está não tenha sido de gloria
Pelo menos teve uma obra
que merece a continuidade
Como aguar uma roseira
e na vida inteira
ter uma vida de rosas,
Lennon lutou pela paz
mas foi assassinado
por um certo incapaz
que achou correto
ter matado
dando continuidade a violência
essa indescencia
que é presença
no nosso dia a dia
Yoko lute pela paz e harmonia
Manoel Messias Pereira

Deus meu/vida minha

Hoje, olhei o céu
Olhei a terra
e entendi, que eu também
sou fruto de uma criação
de um mesmo gênese
irmão portanto
dos pássaros
das plantas
do ar
enfim
descobri
que sou o ser
responsável
pela vida deste planeta
assimcomo outros tantos
seres humanos.
Raciocinamos,
refletimos,
e necessariamente
temos uma tarefa
criar nossos filhos
para o mundo
melhorar o tecido social
e adormecer
como quem teve o dever cumprido./

Um dos Homenageados pela Casa da América


O presidente da Bolívia Evo Morales

Medalha abreu Lima

Casa da América conc ederá a medalha Abreu Lima neste ano de 2009, a cinco personalidade, que são elas:
1- Evo Morales-Presidente da Bolívia
2-Irum Santana - fundador da Une
3-João Candido - o heroi da revolta da Chibata - O navegante Negro
4-Anita Leocardia Prestes - filha de Luis Carlos Prestes e de Olga benario Prestes
5-Samuel Pinheiro Guimarães - Embaixador

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

As flores


As flores

São as

chaves

pra encantar

amores,

dizem

que os poemas

começam assim

entre belezas

das rosas

tulipas

e jasmins,

as flores

são como pedras

em que construimos

emoções

ilusões

em letras

garrafais

como poesias

visuais

em nem.

as flores

são os primeiros

objetos

que vem

a cabeça

que caminha

como películas

que emolduram

sentimentos

em doces

sonhos de amor

sobre os frescores

dos jardins


Manoel Messias Pereira

Figura sabia


esta figura simpatica, de um homem sábio, lutador, humanistico é de Carlos Alexandre Gomes, que carinhosamente chamo-o de Carlinhos.
Corretor de seguro, um homen de idéias e ideais. No seu cotidiano procura o espaço pra sonhar e ser feliz. Tem três lindos filhos, todos parece ter nomes de anjos ou de apóstolos.
Sempre trocamos figurinhas pela internet, as vezes organizo alguns pequenos comentários, e creio que ele deve achar meio ácido, mas somos amigos. A amizade é sempre com um rio caudaloso, sempre há um peixe pra dividir e contar piadas.
Ao Carlos, um abraço.

Destino Austrália

Cida neste final de agosto está em viagem para a Austrália, com o retorno marcado somente para outubro/2009, conhecemos pela internet, e quem apresentou-me foi a professora Armida, que também tem um poema neste blog. Da vida só levamos uma coisa os bons encontros, o respeito e a ternura dos ventos, o aroma dos perfumes e a alegria de viver só por amor ao próximo.

A poesia

Para escrever no espaço: o
arco do braço mais
àgil que o sobressalto
das idéias em fuga (timen os cascos)
o traço
que as mãos no encalso (desalino de asas)
percusam:
circunsoluções do
improviso na moldura
findo o lapso resta
em claro (intinerário de medusa)
a escrita que perdura para o
espasmo o "olho armado" o
rapto
do obturado.

Claudia Roquete Pinto

O sorriso de Claudinha Roquete Pinto


Acho doce
Meigo
Lindo
o sorrinho
de Claudia Roquete Pinto.
A poetisa
carioca
budista
senhora
mãe de tres filhos
Com o mais lindo sorriso.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Ferida


Poética
arte
maldita
que emerge
do caos
que relaciona
os deuses
com os homens
jogados
as escadas
abaixo.
Poeta
estertor
agônico
de um estereotipo
submetido
aos folhetins
e arrepios,
como o corte
da carne
com arame
farpado,
caos
político
social
e econômico,
deuses anacrônicos
e amoral
sangrando
sangrando
san- gran- do.
Manoel Messias Pereira
poeta
Professor

A beira da Estrada

O documentario "A beira da estrada", de Marco Rempel, explora o lado simples e humano do cotidiano de um vendedor. e hoje está sendo exibido no Festival Internacional de Curtas Metragem de São Paulo. No CineUSP, a Rua do Anfiteatro, 181, Cidade Universitária, tel.11-30913540. Entrada Livre

O Foco da Narrativa

A Unesp promove neste dia 27 de agosto uma palestra sobre o "Foco da Narrativa", com professor Alfredo Leme Coelho de Carvalho. A entrada é gratuita às 10 horas, e tem como alvo alunos e professores. A rua Cristovão Colombo 2265. Informações 17 - 3221-2200

Premio Literário

O 7.Premio Literário Sesc de Literatura, no âmbito nacional, com duas categorias contos e romances. O projeto prevê a realização de todo o acompanhamento da obra promovendo dezenas de feiras. As obras deverão ser publicada pela Editora Record. Pode participar qualquer autor desde que sua obra nunca tenha sido publicada em meio impresso. As inscrições vai até o dia 30 de setembro de 2009. E maiores informações pelo tel. 17 -32169300

Esperança

Abrale Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia e a Abrasta Associação Brasileira de Talassemia, promovem o 2.Concurso Nacional de Fotografia "Retratos da Esperança" e as inscrições podem ser feitas pelo site www.abrale.org.br até 9 de setembro de 2009. Maiores informações pelo site ou pelo tel.08007739973

Nós




















Minhas recomendações

terapêuticas

parte da necessidade

de amarmos

e sermos felizes,

perderemos os mapas



os rumos, os sentidos

elucidaremos nossas vidas

com a capacidade

de absorvermos

os momentos

sombrios

econômicos

políticos

as fantasias e desejos

erôticos e sexuais

e tdas as insanidades

do mundo,

as críticas sociais

as imprensas oficiais

e marginais

a maldição e os milagres

Mas não poderemos

ter o pecado capital

de deixarmos o AMOR

e a idéia

de sermos felizes.




Manoel Messias Pereira
poeta e Professor

Nota importante

Em visita a Fundação Casa de Mirassol, eu Manoel Messias Pereira e a escritóra e Professora Roseli Gallo, estivemos proferindo uma palestra, no Projeto Quesito Cor, além de ter na oportunidade também o Pastor Altair, quando decidimos iniciar em São José do Rio Preto-SP, uma campanha junto aos escritóres pra arrecadar livros, e oferecer aqueles jovens. A palestra ocorreu em 24 de agosto de 2009. Pela manhã.

O Mito na religião e na Ciência







Em maio de 2008 quando o Supremo Tribunal Federal discutiu e aprovou o uso das células-tronco, sendo que a Lei de Biossegurança já havia sido aprovada desde 2005 e com isto permitia a pesquisa, e o que o Supremo na verdade decidiu no ano passado foi a legalidade.






A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, emitiu uma nota oficial em que manifestou a sua decepção com a aprovação da Lei de Biossegurança, e o bispo D. Paulo Mendes Peixoto, da Diocese de São José do Rio Preto-SP, lamentou a decisão do Supremo, dizendo que era inaceitável um caminho de destruição de vidas para promover outras.






O presidente do CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico, Professor Antonio Zago afirmou que a decisão do Supremo Tribunal Federal a favor da Pesquisa com células-tronco embrionárias dificilmente causará uma explosão neste tipo de estudo


.Enquanto isto o ministro da saude do do governo Lula, José Gomes Temporão, afirmou que é preciso criar uma rede integrada dos trabalhos de pesquisas com células-tronco.



Essa luta entre a ciência e a religião, alicerça a idéia da discussão entre a fé e a razão e isto remonta os idos medievais e a transição para o período moderno, e que traz o confronto entre o teocentrismo e o antropocentrismo, e nesta lógica construiram o mito religioso e a formentação do mito científico.



E neste contexto é que podemos reportarmos a figura de Galileu Galilei, que com bases nos estudos dos átomos promovidos pelos gregos, ele passou a questionar a igreja em relação ao segredo eucarístico. Porém nos livros escolares há a idéia de que ele enfrentou o Tribunal da Santa Inquisição por admitir a esferidade da terra, e que negou seus estudos e seus escritos e tornou-se público a frase "Eppur si move" ou seja assim mesmo ela move.


História essa contestada pelo escritor, jornalista e historiador Gehard Prause em seu livro "Os enígmas da história" numa revisão de mitos e lendas, obra que ele faz referência ao livro ao livro de arte de K. Von Piloty (1826-1886) que apresenta Galileu na prisão, e que Prause afirma que não houve prisão, não houve tortura e que a imagem de suas pesquisas revela um Galileu muito diferente, do que comumente encontramos nos livros didáticos.


O mito de Galileu Galilei, como martir renascentista é também contestado pelo escritor húngaro Arthur Koestler em seu livro "Sonâmbulos", que vai descrever minuciosamente o Processo de Galileu e como esse mito surgiu e paralelamente temos o livro "Galileu Galilei" do húngaro Zsolt de Harsányi, que apresenta uma série de análises de documentos, e autos processuais que não apresenta Galilei como martir.


E a informação é que este clichê que conhecemos, surgiu a partir de Napoleão Bonaparte, quando ele ocupou Roma e os Estados Pontíficios em 1810, unindo a França e tranferindo para Paris volumes de autos e documentos do arquivo secreto do Vaticano rigorosamente selados. Depois disto em 1814 Napoleão foi conduzido a Ilha de Elba e depois a Santa Helena. Já a Revolução de 1848, muito mais tarde portanto afugentou o Papa de Roma, e a documentação sobre Galileu, não foi revista.


A informação de Prause, é que Galileu chegou a Roma, na Primavera de 1611 e foi recebido pelo Papa Paulo V e o Colégio dos Jesuítas o destinguiu com honras no dia 5 de maio de 1616 e após a correção educacional, o Santo Ofício promulgou um Decreto que dclarou o movimento da terra como errado contradizendo em todos os pontos a escritura sagrada. E quando do Index, vamos ver que nunca houve um livro de Galileu proibido, mas sim de Nicolau Copérnico, mas que foi liberado em 1620.


Com esses apontamentos podemos entender a obra de Guitta Pessi Pasternak "Ciencia - Deus ou Diabo" em que vamos encontrar a entrevista com Paul Caro, químico do Instituto da França encarregado dos Assuntos Científicos da Cidade da Ciência, que afirma que o mito é um fundamento menos anedótico de tendências pesadas da pesquisa. Elas se apoiam as vezes sobre o não dito-profundo. A ciência aparece com obvidade como ator fundamental sobre uma fronteira do imaginário social. . .a ponto de inspirar a paixão política.


Isto leva-me a observar uma nota do escritor Jean Pierre vernont no livro Khora de Jacques derrida, em que Vernont afirma que o mito coloca em jogo uma forma de lógica que se pode chamar, em contraste com a lógica com não contradição dos filósofos, uma lógica do ambíguo, do equívoco, da polaridade.


A idéia da contradição do mito religioso, do mito científico, vai encontrar uma tentativa de justa posição nos trechos da 13a. encíclica do pontífice João Paulo II, quando ele disse que "A fé precisa da razão," "privada da razão a fé pôs em maior evidência o sentimento e a experiência correndo o risco de deixar de ser uma proposta universal. Com isto cai no perigo de ser reduzido a um mito ou supertição.

Desta forma o mito religioso, desvendado pelo mito da ciência, que transforma em mito histórico e que precisa ser desvelado pela própria ciência trazendo a luz a idéia que nada é estático e sim dialético. Como a canção que disperta o amor não por ser bel mas por ser mística. E sendo a mesma matéria de um conhecimento.
Manoel Messias Pereira
Professor de História
poeta



quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Canção


O peso do mundo

é o amor

Sob o fardo

da solidão,

sob o fardo

da insatisfação


o peso

o peso que carregamos

é o amor.


Quem poderia negá-lo?

Em sonhos

nos toca

o corpo

em pensamento

constroi

um milagre,

na imaginação

aflige-se

até tornar-se

humano -


sai para fora do coração

ardendo de pureza

pois o fardo da vida

é o amor,


mas nós carregamos o peso

cansados

e assim temos que descansar

nos braços do amor

finalmente

temos que descansar nos braços

do amor.


Nenhum descanso

sem amor,

nenhum sono

sem sonhos

de amor -

quer esteja eu louco ou frio,

obcecado por anjos

ou por máquinas,

o ultimo desejo

é o amor

-não pode se amargo

não pode ser negado

não pode ser contido

quando negado:


o peso é demasiado

- deve dar-se

sem nada de volta

assim como o pensamento

é dado

na solidão

em toda a excelência

do seu excesso


brilham juntos

na escuridão,

a mão se move

para o centro

da carne,

a pele treme

na felicidade

e a alma sobe

feliz até o olho -


sim, sim

é isso que

eu queria,

eu sempre quis,

eu sempre quis

voltar

ao corpo

em que nasci
Allen Gisberg

Aos que falharam


Aos que falharam, grande na aspiração,

aos soldados sem nome

tombados na vanguarda do combate,

aos calmos e esforçados engenheiros,

aos pilotos nos navios,

aos superardorosos viajantes,

a tão sublimes cantos e gravuras

sem reconhecimento

- eu gostaria de erguer

um monumento coberto de louros

alto, bem alto, acima dos demais:

a todos os ceifados

antes do tempo,

arrebatados por algumestranho

espírito de fogo,

sufocados por prematura morte.


Walt Whitman

Medo

Na noite
de muitas varandas
O cão derruba um jarro
Abro a janela. Brilha na mão o medo
de velas pandas.

Um bem-te-vi cantou no abrigo.
Ou seria o alarme do carro?

Reina a madrugada por desvãos e salas.
Perseguindo o escuro
o gato rasga a cortina e a sombra
da vidraça lívida. Alerta.

Que selos tremeluzem na mobília?

O coldre e a Bíblia na gaveta aberta
O medo tem sete balas.


Mafra carboniéri
poeta vencedor
1.Premio redescoberta de Poesia Revista Cult Ano 2000

terça-feira, 25 de agosto de 2009

triste é viver sem voce


Não

coma-me

com seu olhar

não

mastigue-me

com o seu pensar

Não

engula-me

com seu desdenhar,

apenas

ame-me,

E deixa

que trocamos

olhares pensares

sorrisos, ares

enfim...

tudo

neste mundo

só Não

coma, mastigue

ou engula-me,

senão. . . .

vai ser triste

viver sem você.

O Dito


A noite trouxe-me isto:

Não sei se ligo para o dito

Não sei se desligo o dito

Ou simplesmente não ligo

Para o Bene-dito



Sonia Fatima

Florencio Duarte




Florencio Duarte é pintor primitivista, de São Jose do Rio Preto, um artista descoberto, pela professora Dinorath do Valle, assim como Daniel Firmino, Jocelino Soares e muitos outros.




Sua arte aborda, com muito humor, e seriedade a cultura afro.

Wellington Messias de Oliveira


Este é o professor de filosofia, graduado pelo INESP/UEMG, pertence a Academia Divinopolitana de Letras, Academia Municipalista de Letras de Minas gerais e Academia Lexicografia. Vencedor de Concursos de Artigos Acadêmicos em Universidades, além de ter conquistados vários premios, com contos, poesias, sonetos, crônicas. É especialista em Psicopedagogia, e professor da rede Pública de Ensino.
Escreve texto para a Revista "Discutindo Filosofia".
Em São José do Rio Preto-SP, leciona, ET.Paula Souza, Philadelpho G. Netto, em na Faculdade de José Bonifácio, e na Rede Pública de Ensino, na Escola Estadual Edmur Neves em Mirassol.
Um amigo sempre presente para a Arpe-Associação Rio-pretense de Escritóres

Para Marx Engels

O homem é um animal que fascina,
É o condutor das classes e das lutas
Entre elas, na qual se determina
As classes das senhoras e das putas

Deve saber que o mundo se destina
A ser da classes, lugar de disputa
E que, na verdade, a que lhe domina
É aquela que mais pensa e menos luta.

São vertentes opostas, ordinárias,
Em interdependencia, necessárias,
Que se fazem atuantes como as lesmas,

Uma sem a outra jamais sobrevive,
Como Apolo sem Dionísio não vive
Vão se unindo as classes em si mesmas!

Wellington Messias de Oliveira
Professor de Filosofia, História e Artes
Poeta
São José do Rio Preto-SP

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O passeio na mata


Enquanto

Dadá

cuida

dos vegetais.

Jaci

cuida

da fecundação.

Cairé

cuida

de ko, Oké

seus irmãos

que sairam

pela mata

com as guias

nas mãos

e a magia

no coração


Manoel Messias Pereira

O passeio na mata

Gestos Infantis



O olhar

que contempla

o luar

e traz

sentimentos

de amor e paz

é o mesmo olhar

que contempla

o sol

e descobre

o brilho de esperança

nos primeiros passos

de nossas crianças.

Manoel Messias Pereira

A lágrima

A lágrima vei,
e desceu pelo rosto.
Uma lágrima de alegria
Uma lágrima de amor.
Uma lágrima por um momento importante.
Uma lágrima solene.
Uma lágrima de despedida.
essa alegria lacrimal.
Esse mal
A lágrima rolou
Mas em minha boca,
seu gosto ficou

Marcelo Henrique Prado Reina

A lágrima

O Leão de Chácara

Angélica não perde por esperar. Uma hora ele leva. . .Que amor é esse que não aceita passar por dificuldades? Quis casar, eu casei. Quis ter filhos, dei dois filhos a Angélica. Ela é ingrata, isso sim.Não devia me xingar de pé -rapado na frente das crianças. Se estou desempregado é porque as coisas estão dificeis: ainda mais para um ex-presidiario como eu. Mas não é o fim do mundo estar desempregado. Têm milhares de brasileiros desempregados no mundo, e suas mulheres não ficam enchendo o saco por causa de dinheiro!

O que ela não sabe é eu que arrumei um emprego. Acho que nem vou contar para Angélica. Farei uma surpresa e quando chegar em casa, jogarei o dinheiro na fuça dela! Não ganharei muito na boate, mas pra comprar comida é o suficiente.

Foi difícil arrumar, mas o tal do Emerson, dono da boate, precisava de um cara forte e parrudo, assim como eu. Disse a ele, também, que tinha muita experiência como leão de chácara. Começo hoje à noite. Estou desempregado de novo. O idiota do dono da boate mandou eu barrar todos os menores de idade. Eu barrei todos os menores e fui xingado de burro por isso. Como vou adivinhar que o moleque era filho do fulano de tal? Riquinho. . . Humilhou-me e eu disse para mim mesmo: vai ter troco.

Entrei na boate decidido a quebrar tudo. Esperei uma oportunidade certa e quando dois playboys discutiam, meti o tablefe na cara de um . Aí deu samba. Juntou um monte de cara e quebraram tudo. O Emerson descobriu que eu provoquei a briga e disse que chamaria a polícia se eu não sumisse dali. Não sei o que vou fazer da vida agora. Pensando bem, acho que voltarei a roubar. . .

Angélica quer dinheiro, dinheiro ela terá.


Angelica Cunha
escritora rio-pretense

domingo, 23 de agosto de 2009

Arere Apará



A beleza

Está na ternura das chuvas

Nas flores

que adorno o curso do rio

Na alegria do encontro

Na paz infinita de Oxun

Arere.

Professor Manoel Messias Pereira

poeta -São José do Rio Preto-SP

Pausa

Num pedestal de espuma
Meu castelo de anseios
Flutua.
Por costas sem nome
Apanho conchas negras
Aberta -
De cada uma delas
Sou a outra parte perdida -
Resto de vida
Começo de fim
Uma pausa apenas.

Armida Crocillo
poetisa
professora de italiano

Mirassol-SP

Minha Mãe

O Instante

Ainda bem jovem nos idos de 1975, li na extinta Revista Escrita numa entrevista com o professor Antonio Candido que indagou-o sobre o conceito de vanguarda. A resposta foi "a opção consciente no sentido de renovar as artes ou a literatura de modo radical e constante, e não renovar para permanecer. Nesse sentido é um fenômeno pós-romântico e só configurou plenamente no nosso século. " E ainda acrescentou que a mudança social e tecnica é tão acelerada, muda tanto na fisionomia das sociedades que as formas literárias e artísticas se desgastam rapidamente, requerendo o esforço de refazê-las. E nesta mesma entrevista o professor citava Paul Valéry que numa frase dizia " o instante é a nossa unidade de tempo e está aberto ao provisório" e nisto penso que que é necessário a experiência, o reiventar o trabalho laboratorial do escritor.

Nesta mesma revista o escritor Assis Brasil, contestava os poetas, os críticos que acreditavam que a poesia pós vanguarda, seriam as letras de musicas de artístas como Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Carlos Capinam. Dizendo que isto era um grande equívoco,pois numa análise destas letras sem a participação harmônica da melodia remontam os anos 50, caminhos feitos por Carlos Drumond de Andrade e Manuel Bandeira.

Outros poetas como Afonso Ávila e Afonso Romano de Sant Anna oriundo do movimento "tendência" de Minas Gerais estavam ligadas ao concretismo embora extrapolavam a idéia da imagem. E desta forma Haroldo de Campos, Augusto de Campos, Décio Pignatari, já haviam publicados livros na concepção metafórica da poesia.

Com estes comentarios feitos a mais de trinta anos, creio que no contexto literário pouca coisa mudou, ou seja romper com o senso comum na forma de escrever, do fazer pético não é um trabalho fácil.

É preciso sempre ficar atento para os novos autores, que de forma fragmentada acontece em nossas vidas, e reconhece-los, como seguidores de uma corrente de uma lógica, ou melhor como dizem a juventude de uma tribo é dificil, penso que muitos até já romperam com um status quos do passado, como Ana Cristina Cesar, Mafra Carboniéri, Felipe Velho,, Eder Pires da Fonseca, João José Purini, Xico Chaves, Luis Silva o popular Cuti entre outros tantos. Mas estes autores não estão inseridos num movimento x ou y, E dai a necessidade até de um trabalho acadêmico, pra embasar, dar suporte a qualquer tentativa de discurso ou caminho que possamos apropriar.

Ah adorei ver um poeta outro dia na Revista Cult, um tal de Marcelo Ariel que escreveu um poema chamado "O espantalho para criança" cujo o texto é assim "No meio do lixão
Visão do alto
Uma calça e uma camisa
sem sapatos
suas mãos
dois urubus rasgando um saco
sua cabeça
um rato."
Outro fragmento do auto ele diz "morte pode ser o teu último e verdadeiro orgasmo/ translúcido nos limites do emaranhado da almA ou o vôo do pássaro da anti-matéria/dentro do branco dos teus olhos.

Manoel Messias Pereira
professor e poeta

Sintese

Há homens que se guiam por suas percepções através dos sentidos, e esses são pobres de espíritos e desejam o reino do c´´eu.
Não sabem eles que há um sistema que domina uma superestrutura ideológica, que ditam normas, condutas, regras, dogmas e estabelecem o que é moral ou imoral.
Neste caso os que creem que se guiam, são alicerçados ideologicamente, para acreditarem nisto.
Ecreim que sozinhos farão a leitura do mundo, encontrarão a paz de Cristo, mesmo com todas as lendas urbanas do sequestro, do assalto a mão armada, da corrupção coletiva governamental e da iniciativa privada. E esses posbres seres humanos também choram e até pensam que são dignos do céu. Unsacreditam na salvação e que a premissa é dos fracos e oprimidos.



Os que limitam a apertar os botões das decisões coletivas, encontram no sitema a exclusão sistemática e a utilização de medidas de miserabilidade social, como ação política.
A terra gira, gira, e acentua as diferenças sociais. Há aqueles que emitem ordens, comandos, abrem fogos, de maneira imperialistas conseguem seus intentos. E há aqueles sem vozes que obedecem. Mas pior são aqueles que não possui o chão pra pisar, nem a comida pra comer, tem dificuldade com a escrita e com a leitura e pensam como os comandantes dosdestinos. Estes são os esfaqueadores de si próprio, que sangram-se e morrem lentamente, obviamente em sentido figurado.

Somos de uma geração, que compreendeu o grito do silêncio diante do Golpe cego de 1964, em que muitas famílias perderam seus filhos ou pais, e muitos sonhos foram ceifados, muita educação foi sucumbida, muitas instituições foram interditadas e, muitos homens e mulheres refugiados em manicômios e perderam tudo outros procuraram a morte.

Há os que crêem que o capitalismo venceu, há os que crêem que a crise americana faz parte desta vitória, da gloria humana e da falência do socialismo europeu. E essa conclusão moral até certo ponto hipócrita socialmente é que construimos ilusões idealistas como soluções sociais. E cada ser humano consciente sabe onde doe a ferida de sua chaga, ou seja nos preços dos alimentos, dos transportes coletivos, e obviamente individuais, no álário corroído no dia a dia, nos preços dos serviços públicos, na energia elétrica. E no direito do funcionário público que é consciente de seu papel de servidor, que pra fazer o Estado cumprir com o seu papel de guardião dos direitos de todos mantem os serviços, feitos por funcinários que não tem nem o mês de negociação coletiva respeitado. Assim diria que o Estado desintegra o homem, como farinha seca exposta ao vento, e ninguem percebe.

Ah, quanto ao reino do céu, está e uma bela busca ideológica, entre aqueles que acreditam na literalidade bíblica, no Al-corão e nos que crêem que a religião é o ópio do povo e tem Deus como uma utopia idealista.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Autores de São José do Rio Preto-SP


Os autores de São José do Rio Preto-SP, que merecem sempre serem lembrados por suas obras literárias, e pela admiração que sempre exercem, ao tratar das letras como que estão parindo um filho, como um pássaro preocupado com o ninho, com a ótica do respeito mútuo entre todos, destacamos,
Walter Merlotto,
Angélica Medeiros
Julio Vieira
Marcus Breseghello
Valter de Lucca
Vicente Serroni
Lelé Arantes
Rosalie Gallo
Antenor Antonio Gonçalves
Juventino Cardoso
Nora M Toledo
Edberto Minto
Edvaldo Jacomelli
Eli Buchala
Roseli Ferraz Arruda
Ferndinando Giovinazzo
Gentil Luiz de Faria
Edward Pimenta Jr
Jayme Signhorini
Marcelo Pessoa
Maria Cidha
Roberto Bittar
Rogerio Chociacy
Romildo Sant Anna
Salvatore D Onofrio
Vicente Amendola Netto
Zêqui Elias
Wilson Romano Calil
Neiva Toloi Mazete
Cecília Demian
Roosevelt de Souza Bormann Filho
Ariana Gomes Lopes
Carlos Alexandre Gomes
José Afonso Imbá
Aparecido Norival Ponté
Julio Cesar Garcia
José Carlos Pontes
Igor Galante
Walmir Américo Orlandelli
Ernani Moura Brito
Clovis Ribeiro da Silva Filho
Aguinaldo José Gonçalves
Ademir Pradela
Cícero
Franck Muniz
José Antonio de Souza,
José Antonio Vieira,
E com certeza esqueci, alguns por lapso da memória, mas todos que lembrei são estrela que encantam a cidade de São José do Rio Preto. Na foto temos o Merlotto que sem sobra de dúvida é o melhor poeta desta cidade.

Singelos Sonhos


Numa canção de ninar, a criança adormece e talvez sonhe com a poesia.
A poesia no sonho da criança, vem com uma bola colorida, que ao ser jogada contra a parede, pula, pula e rola pra casa vizinha. De lá outra criança chuta a bola de volta.
A poesia está na ternura do sonho que aparenta confuso, mas o vovô Sigmund Freud reconhece que os sonhos são produzidos por substituição de desejos alojados e interpretar implica em atribuir a ele um sentido, pois o sonho pode ser inserido na cadeia psíquica e ser retrospectivamente rasteada na memória a partir de uma idéia patológica.
Sempre imaginei que Jesus Cristo na sua infancia sonhava com a estorinha do "Lobo Mau e os tres porquinhos", pois os três animaizinhos gorduchos, caminhavam pela floresta, sempre cantando "quem tem medo do lobo mau, lobo mau,...E assim um dia resolveram fazer sua casinha fragil usando apenas palhas.A noite apareceu o Lobo e num sopro mandou a palhoça dos gorduchinhos pelos ares,
Desta forma resolveram fazer uma nova moradia agora usando madeiras, e sairam felizes acreditando estarem seguros, quem tem medo do Lobo mau, Lobo mau, quem tem medo do Lobo mau, Lobo Mau...Ah e a noite o Lobão apareceu, soprou uma vez, soprou duas vezes, encheu bem o peito de ar e Fuaaaaaaaaaaa, a casinha dos tres vôoooo pelo céu.
Quase desanimados os tres resolveral elaborar uma casa resistente e fizeram em pedras com tijolos, e desta vez o Lobo apareceu soprou, sprou, soprou e nada, ficou triste desapontado e fugiu para a floresta, escondeu-se.E os tres porquinhos puderam sair cantando cantando pela floresta.
Para que pensar que Jesus gostava desta história? Pois bem basta observar que no Novo Testamento em Lucas 6:47,48,49, encontramos "Qualquer que venha a mim e ouve minhas palavras, e as observa eu vos mostrarei a quem é semelhante. É semelhante ao homem que edificou a casa e pos alicerce sobre rocha, e vido a enchente, bateu com ímpedo a corrente naquela casa, e não pode abalar, porque estava alicerçada na rocha. Mas quem ouve e não pratica é semelhante ao homem que edificou uma casa sobre terra, sem alicerces, e com a força da correnteza, logo a casa foi para o chão.
Jesu s foi criança, aprendeu a trabalhar de carpinteiro, gostou do conto infantil, e eu tenho certeza disto, pois em Matheus ele diz "deixa vir a mim as criancinhas, pois são dela o Reino do Céu.
Mas para mim este céu é um espaço do Planeta em que sonhamos, com o respeito um para com o outro, e tendo assim a possibilidade de criar um mundo de Paz. A paz com certeza virá como numa canção de ninar, o vovo Freud com seu jeito de psicanalista, ensinou-nos, que alinhando o sono aos sintomas, estabelecendo a possibilidade de constituir um aparelho psíquico que funciona com as mesmas características de sono ou de vírgilia, Deus queira, que alguns governantes idiotas possam adormecer para sempre.Bom sono

Peste

Peste mesmo
é se dispor a sofrer
o contágio determinativo
de tratar os defeitos dos outros
como peste
quando os defeitos das pessoas
são tantas vezes
suas qualidades.
O nosso mundo
não tem corrido no curso
dos defeitos da humanidade?
Cheia de deuses
para julgá-los.

Maria Lucia Torres
poetisa e históriadora

Palestra - Diversidade Cultural

Neste dia 24 de agosto de 2009, estarei ministrando uma Palestra na Fundação Casa, da cidade de Mirassol, sobre "Diversidade Cultural", num trabalho daquela instituição, em parceria com a Secretaria Municipal dos Direitos da Mulher, Pessoas com deficiências, Raça e Etnias, de São José do Rio Preto. Secretaria atualmente dirigida pela Dra. Regina Chueiri.

O tema proposto, abordarei a multiplicidade cultural do Brasil, e estabecerei o pensamento e o trabalho das comunidades, afros, indigenas no Brasil.
Manoel Messias Pereira

Fundação Casa Mirassol, as 9:30 horas

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

As comunidades Indígenas





Os indígenas brasileiros, e a luta pelo respeito, a preservação de suas memórias. Uma sociedade que mostra um pouco da diversidade brasileira

Moçambique

Olhar a Africa
Moçambique

Rio Nilo


Um olhar sobre a Africa
Rio Nilo, uma dádiva da Africa

Africa do Sul


Um olhar sobre a Africa
Cabo da Boa Esperança

A Educação em Angola


Alunos da rede pública de Angola
Num Olhar sobre a Africa

Ana Celia Silva

Ana Celia, nasceu em Salvador Bahia, é pedagoga e Mestre em Educação. Especializou-se em estudos da história e culturas africanas pré-coloniais.
Escreveu entre vários livros "A discriminação racial nos livros didáticos"


Bebê a Bordo

1990/para as crianças do Curuzu

"Que brilho é este negro"
É o brilho do sangue no asfalto
dos bebês do Curuzu.
Negras crianças insurgentes
deseperadas, abandonadas.
Negra juventude transviada?

Seus frágeis corpos metralhados
seguem a bordo do grito de justiça,
espalhados pelo blocos afros e MNU
pelas ruas da Liberdade e Curuzu

Ana Celia Silva


Beleza Cigana


Um povo que merece respeito

Povo ROM



A cultura Cigana. O povo ROM, esse é um povo tido no Brasil e no mundo como misterioso, originário da zona entre o centro e o norte da Índia.

Com a invasão dos muçulmanos do Império Ghazanavid, que iniciu uma série de invasões, os grupos Rajput, foram obrigados a imigrar-se. Essa região é onde corresponde ao Afeganistão.

Essa cultura está no Brasil e no mundo, é na verdade uma civilização que tem sido algo de discriminações. Mas são seres que merecem todo o nosso respeito

Um sonho de Marx



A partir do conceito de Materialismo Dialético, que Marx e Engels, criaram uma nova teoria da História: O materialisto Histórico. Para eles, a História se desenvolve, dialeticamente, a partir das relações de produção existentes em cada momento. As relações de produção seriam a infra estrutura sobre a qual se sustenta a superestrutura política, jurídica e ideológica.

A superação de um modo de produção por outro se dá a partir das lutas de classe, como se podia observar recentemente, com a derrubada da nobreza pela burguesia, o que abriu o caminho para a afirmação do modo de produção capitalista. E da, mesma forma, através de uma luta opondo proletarios x burgueses, o capitalismo seria derubado, segundo as idéias contidas no Manifesto Comunista.

Paixões

Essa é a crítica literária que escreveu o livro Paixões, trata-se da portuguesa
Rosa Monteiro, e segundo ela a idéia deste livro abordando muitas história de amor deveu-se
aAlex Martinez Roig, chefe redator de El País.
Ela inicia o seu livro falando que na questão de há vulgaridade, um lugar-comum, um dos cliches mais usados na terra.
Neste livro aborda o amor como "duques de Windsor",Joana a Louca e Felipe,
o belo, Robert Louis Stevernson e Fanny Vandegrift, Marco Antonio e
Cleópatra entre outros.
Uma obra que merece ser lida.

imagem do amor


Lewis Carroll e Alice Liddell

O escandalo de um amor que abalou a Europa, o amor de Charles Lutwidge Dodgson, conhecido como Lewis Carroll, um homem com 24 anos que apaixonou perdidamente por uma garota de 10 anos, um amor que beirava a insanidade, mas escreveu obras explicando o amor,ou melhor que amar uma menina como amar a obra de Deus, alem de alguns outros pensamentos tidos como impuros no seu diario íntimo. Dizia que as meninas atraiam sexualmente, sendo que essa obscessão adquiria a máscara de uma emoção estética puríssima pseudo-religiosa. Entre outras palavras era um pedófilo. Alice cresceu casou-se, e Carroll passou a ter diversas amigas meninas, por fim teve uma vida de infinita solidão e desamparo, uma vida de melancolia. Alice já na velhice, leiloa um manuscrito de Carroll, em que ele escreve pra ela "Minha querida senhora Hargreaves", num faz de conta de Alice no País das maravilhas, porem esse manuscrito salvo-a, da desgraça quando aos 76anos de idade,seus filhos morrera na guerra e seu marido já havia falecido e ela esta em precarias condições economica.

Hanging then All

Duração incertA
de fazer sentir o rosto sujo
tranquilo de penas.
A cisma de as cobrar
resgata a alma de paredes úmidas
com a mesma instâncias de sempre:
os mundos diversos de todos os outros homens.
ir com a secura a vida estreita de um pote com água
é fotografia do velho hábito de ter pressa
e temer intrusões.
Mas há os dias do néctar bêbado,
de não acreditar na ruína
dos restos de comida nas paredes de moscas.
E a casa continua a mesma:
dívidas, dividindo os muros
que espancam olhares alvares,
que agarram a fome,
que discutem a saudade de anjos velhos
indignados de novos desejos


Leila Souto de Castro Longo
professora
Doutora em comunicação social

paz

Em todos os momento
fixamos nossa estradas de sonhos
imaginando um canto de felicidade
a alegria das chuvas
a leitura dos olhos
a ilusão dos amantes
a ternura dos ventos
a riqueza de um beijo com amor,
Estes momentos, fazem parte
de um conjunto de valores
que passam por nossa infra estrutura
capaz de dinamizar
nosso sonho de Paz
Paz, e só isto

agosto de 2009

O assassinato de Leon Trotsky

O dia 20 de agosto marca o assassinato e Leon Trotsky, no México no ano de 1940

Na nossa lembrança temos Trotsky em setembro de 1917,considerado como um lider imporante e teórico do bolchevique, tendo sido eleito presidente do Soviet de Petrogrado. Ao mesmo que organizou a guarda Vermelha. Os guarda vermelhos garantem o Estado Socialista.
Após a morte de Lenin em 1924, tinhamos de um lado Trotsky favorável a internacionalização da revolução proletária, adepto ao Comunismo Internacional e de outro Stalin comissário para a nacionalidade, favorável do comunismo num só País. Com maior apoio partidário venceu a tese de Stalin, tendo Trotsky, deixado o país.

domingo, 2 de agosto de 2009

datas importantes

Dia 7 de agosto - todos no teatro Seta em São José do rio Preto - assuntos - Ponto de cultura
Dia 3 de setembro - todos atento a Conferencia Municipal de cultura
dia 03 de agosto - No Conselho afro reunião da formação das lideranças para OP, Orçamento participativo.
São José do Rio Preto

Manoel Messias Pereira

Manoel Messias Pereira
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