domingo, 24 de novembro de 2013

Harpa de Desiré

Expresso tua vida
Vida de aceitações e lamentos
Vida sem relacionamento e princípios
Sem amigos, sem amor
Por que impediram-te de amar e crescer
Aceita tu a profissão de vida fácil
Por nunca terem lhe dado uma chance
totalmente louca.
Sem tempo ordem e família
Crescerá tu no internato da vida
No estúdio do terror
Fizeram-te crueldades máximas
Sem licença para tanto
Acordaram-te de madrugada
Sem respeito, culpa ou religião
torturaram em desafio
Não tinhas abrigo, muito menos proteção
Lacraram-te na vida
Não tinha reação nem processo
Deixaram-te em devaneios
Incrível tu eras
Sem magia e elegância
Teu passado já não eras
Teu presente muito menos
Teu futuro não será
Por enquanto nunca foste
Acabara com teu verde
Não te visitaram, e muito menos te alertaram
Caira tu na linha hipnótica
Finalizei-te despedindo-se
Constrangida
Recuperando-se da tragédia
do amor.
Como gotas do teu ser
Que lhe corria sobre a face.

Alexandre Dal Mazo
poeta
São José do Rio  Preto




 a harpa

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Manoel Messias Pereira

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