domingo, 9 de fevereiro de 2014

Fatos Históricos importantes do dia 9 de fevereiro

Giovanni Passannante
Em 9 de fevereiro de 1849 - Nasceu Giovanni Passannante o cozinheiro que protagonizou o atentado contra o rei Umberto I de Savoia. Passannante era um cidadão italiano com orientação política anarquista.
Dostoievski
Em 9 de fevereiro de 1881 - Faleceu o escritor russo  Fiodor Dostoievski, autor de "Crime e Castigo".
Apolônio de Carvalho


Em 9 de fevereiro de 1912 - Nasceu Apolônio de Carvalho, intelectual e militante comunista, do PCB.
Janet Suzman


Em 9 de fevereiro de 1939 - Nasceu a atriz sul-africana  Janet Suzman. No video acima trabalhando no filme Othelo.
Carole King


Em 9 de fevereiro de 1942 - Nasceu a cantora e compositora norte americana Carole King
Alice Melsenior Walker


Em 9 de fevereiro de 1944 - Nasceu Alice Melsenior Walker, natural de Condado de Putnam - Georgia. Uma escritora norte americana, ativista feminista - Prêmio Pulitzer pelo romance Cor Purpura.
Ary Barroso



Em 9 de fevereiro de 1964 - Faleceu Ary Barroso -radialista e compositor brasileiro
Em 9 de fevereiro de 1967 - É sancionada a Lei de Imprensa, impondo a Censura prévia com agentes em todas as redações e emissoras de rádio e televisão.
Nelson Mandela


Em 9 de fevereiro de 1994 - Nelson Mandela tornou-se o primeiro presidente negro da África do Sul
O que me motivou a ser um ativista foi ter realizado um documentário chamado – Peces de Ciudad (Peixes da Cidade) – sobre jovens migrantes que partem das montanhas do Peru para a capital, Lima, a fim de viver na periferia da cidade em moradias precárias.

Vivi com esses jovens por quase um ano e me surpreendi ao descobrir que o aspecto mais difícil de suas vidas não era a pobreza extrema, mas a discriminação que sofriam por causa de suas raízes andinas, da cor de sua pele e de seu baixo nível educacional.

Além das margens

Depois disso, trabalhei em projetos que promoviam a igualdade de direitos para grupos vulneráveis, como filmes voltados a prevenir a disseminação do HIV/AIDS.

Lidar com a discriminação e a diversidade sexual me levou a produzir um documentário sobre um dos grupos mais excluídos de toda a América Latina: o dos transgêneros. O filme Translatina, retrata diversas comunidades transgênero de todo o Continente, oferecendo-lhes a oportunidade de se mobilizarem para defender seus direitos.

De modo paralelo, tenho realizado documentários sobre a guerra civil que aconteceu no Peru entre 1980 e 2000.

Encarando o desafio

Ser um ativista faz com que eu me sinta útil: sei que o que faço dá resultados. Isso me deixou mais forte e mais confiante para apresentar minhas idéias, além de me proporcionar uma paz espiritual. Sinto-me mais à vontade comigo mesmo.

Além disso, quanto mais você faz pelos outros, mais você ganha ânimo e motivação para seguir fazendo. O ativismo é revitalizante.

Mas o maior desafio é a realidade do próprio Peru. Ser um ativista significa desafiar tradições arraigadas fomentadas pela Igreja ou pelo Estado. O Peru é um país com enormes desigualdades de renda, onde os direitos das pessoas se diluíram. Isso cria um clima de confronto e discriminação entre a população.

A força de prosseguir

Entretanto, perceber essas injustiças e desigualdades me dá energia para prosseguir mesmo nos momentos mais difíceis. Ser membro da Anistia Internacional é algo que me dá apoio, sensação de pertencimento e que me deixa orgulhoso de ser um ativista. Sei que tenho um lugar onde me sinto em casa, sei que não estou só. Isso cria um contexto no qual me insiro. Também fico orgulhoso com o prestígio que tem a Anistia, e porque conheço bem o que essa organização conquistou nos últimos 50 anos.

« Hafez Ibrahim, Iêmen
Em 9 de fevereiro de 2012 - Luis Felipe Dregregori - PERU, realiza documentário sobre algumas pessoas discriminadas no Peru ele nos conta o que significa para ele o ativismo.

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Manoel Messias Pereira

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