domingo, 9 de fevereiro de 2014

Reflexão Literária, textos de Manoel Messias Pereira, Flora Figueredo e Ana Laura Vianna Gasparini

prosa poética de Manoel Messias Pereira
Meu compromisso de fé

O olhar aprofundado
Nas necessidades
Na realidade sensível
Na busca de um mundo possível
no alicerce de nossas consciências
na leitura de uma ideologia
marxista-leninista
que aprendamos a socializar
com quesitos populares
em que possamos ter forças
pra construir instrumentos
para o fortalecimento
e o impulso de nossas
práticas, aliadas a filosofia
para que possamos contrapor
os processos de globalização
com a nossa internacionalização
de direitos de conquistas sociais
de seguros sociais
de respeito além de todas as fronteira
trabalhadores do mundo
uni-vos, com a coragem
respirando numa aragem
a máxima de Karl Marx,
num socialismo científico
materialista dialético,
pensando num mundo melhor,
numa educação libertadora
que sejamos contra a exploração
do homem pelo homem
contra a exploração
de uma nação contra a outra.
Liberdade é a ponta de expressão
perdida no vazio contemporâneo
na busca de um compromisso,
com a seriedade
de transformar para a felicidade
num caminho de plenitude.


Manoel Messias Pereira

poeta
São José do Rio Preto - SP. Brasil



Imperiatriz Leopoldinense

poesia de Flora Figueredo
Borbulhante

Guardei meu poema dentro de uma bolha de sabão.
Como não ficar seduzida
Pela circunferência lisa e transparente,
Onde o arco-íris passeia docemente,
E morre de amores pela espuma colorida?

Acomodada na nova moradia,
O poema suspirou e adormeceu.
Quando acordou já não mais me pertencia.

A bolha de sabão se deslocara
E o poema apaixonado que eu criara
Descobriu de repente que era teu.

Flora Figueiredo

poetisa
São Paulo - SP - Brasil
Adriana Calcanhoto

poesia de ana Laura Vianna  Gasparini

Utopias...

Inquietante onda de estranhos sentimentos percorrem meus devaneios
me perco nas entrelinhas dos meus próprios sentidos
a razão percorre ferozmente em cima dos meus anseios
para resgata-los num sonho que há muito estavam perdidos

Tem força esse desejo de querer o mundo todo possuir
falta o tempo pra concretizar os planos traçados pela vida
a alma quer alçar voos onde nem sei se posso ir
prorrogo ao máximo tentando evitar a dor da partida

O relógio não me espera paciente e estagnado
seus ponteiros correm loucamente num frenético ritmo
tanto faz que o coração há tanto permaneceu calado
chegou o tempo de se lançar e sair do íntimo

De onde estou não vislumbro o que ali tão distante me espera
resta crer que os trilhos tortos do destino se reorganizem
mas sinceramente não espero flores desta primavera
desejo apenas que o belo apareça e que as utopias se realizem...

Ana Laura Vianna Gasparini

poetisa

Itobi-SP Brasil


Caetano Veloso

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