O experimentador de amor

Temos o monopólio da existência,
se morrer a certeza fixa de deixar
o sentimento de perda.
Quando há amor, há solidão sem mágoa
e uma página registrada
com toda a ilusão
como a ternura a paixão
a loucura a desventura
e a alegria de ter sido feliz, apaixonada
e eloquentemente,
ou então a sensação
de que a felicidade
esteve ausente,
daí existirá sempre
um mar em nossas lágrimas.
Por isto o verbo é compartilhar
na nossa existência
e compartilhar
é uma urgência,
nos momentos de sonhos,
de amor em bons tons
só compartilhar e deixar
o coração ser um experimentador
de amor.


Manoel Messias Pereira
poeta