sexta-feira, 2 de julho de 2010

Bahia meu Deus do Céu - Ensaio

Hoje resolvi lembrar um pouco os causos e as saudades de minha avó. Pois todos os meus anscestrais eram baianos.Aí é Rio de Contas, que já vi pela televisão
não conheço pessoalmente, mas foi neste canto que nasceram meus avós, como o Sr João Pereira dos Anjos, que é o meu avô, por partede pai, que sumiu um dia, e ninguém mais soube onde ele escondeu-se, talvez, virou estrela e foi pro céu pra brilhar pra nós que por aqui ficamos, brigando nas nossas mesquinharias de cada dia.
o Sr. João era irmão de Ana Pereira dos Anjos
minha avó por parte de mãe.
Filhos ambos de Dna Maria Pereira dos Anjos e de Sr. Lazaro Pereira dos Anjos.
confesso que não os conheci.
inha avó sempre falava da beleza da Bahia, falava que nas terras dela ou no Sitio em que moravam vieram ingleses retirar pedras preciosas.
Mas o importante é que para eles o Estado de São Paulo era importante, e assim que o meu bisavô morreu partiram pro estado de São Paulo, ela mais 11 irãos, 2 ficaram pra trás.
Acreditava que São Paulo fosse o lugar do futuro, lugar bom e rico pra plantar sonhos.

Esta é mais um obra arquitetônica das terras do Capitão Manoel Joaquim, como era chamado o pai da minha tataravó, que mandou assassinar o escravo que andou com sua filha e permitir surgir a família da qual faço parte, segundo relatos que a minha avó fêz-me antes de morrer, e que não chequei nada. Apenas compreendi que sou fruto do Brasil, desta cordialidade louca democrática como diria Gilberto freire que o senhor tem de relacionar com seus escravos furando os olhos e estuprando seus escravos.


Gostaria um dia de ir a Bahia, só pra conhecer e cheirar um pouco da terra, que minha avó sempre chorava dizendo que desejava voltar e morrer lá. Mas que a vida, que a economia, não permitiu e ela descansou em paz por aqui. Pela terra de São José do Rio preto-SP, onde nasci e resolvi criar minha prole.



Via falar da Bahia, e sentia vontade de tomar benças da mãe menininha do Gadois.
Minha professora, ensinava cantar a musica de Cayme que fazia-me vibrar por dentro. Pois o processo de discriminação era tão intenso, que até océu me pedia perdão e ninguém sabia.




Pierre Verger, durante muito tempo, quis comprar um livro dele . era garoto e em São José do Rio Preto-SP, na livraria Martins, que fica na Rua General Glicério de um senhor que chamava seu João, fui lá ver o preço mas na época o preço era muito alto e o que ganhava como office-boy não dava.E eu tinha só 14 anos. Passei procurar entender o que ele devia ter escrito em outros livros, comprei José Ribeiro, Nina Rodrigues, Artur Ramos,e depois de 30 anos comprei o Livro de Pierre Verger nu Sebo. Cheguei ao extase.É lindo.
E mais doido ainda, é saber que Pierre Eduard virou Pierre Fantumbi, ou seja renasceu em IFÁ.
morreu mas sua obra ainda é de encantar.
Ele virou bainao ao conhecer uma obra de Jorge Amado.
Assim veio para o Brasil e regalou-se.
xtrapolou-se em maravilhas.





E o vatapá, comi aqui o que minha avó, fez
mas nunca fui a Bahia







Jorge Amado era mue ídolo, desde menino
Na 5a. serie eu tinha um professor de portugues, que hoje é u renomado advogado em São José do Rio preto-SP, seu nome é Dr. Silverio Polotto.
Que pediu pra um dia falar alguma coisa sobre Castro Alves
e em seguida pediu pra que escolhessemos algumas obras litárarias e fizesse resumo como Rosinha e Minha Canoa de José Mauro Vasconcelos, do mesmo autor Meu Pé de Laranja Lima, de José de Alencar Lusília,Iracema, Ubirajara, O Tronco doIpê, de Joaquim Manoel Macedo "A Moreninha" e assim por diante. Achei estranho que ele não recomendou nenhum livro de Jorge Amado.
Perguntei pra uma proessora de nome Malvina, que lecionou na escola, se nós não iamos ler Jorge Amado, ela deu u leve sorrisos, e diz este não é apropriado. Dei uma risada por dentro ela não sabe mas já li "Mar Morto, Gabriela Cravo e Canela, Jubiabá e cá dentro de mim dizia "li os livros proibidos." Mas não disse pra ninguém.






Esta beldade, é a professora Ana Celia Silva, quando fui membro e fundador do Coletivo Anti racismo da Apeoesp que passou a denominar de pois Coletivo Anti Raciso Milton Santos, convidamos essa excelente professora, que veio falar sobre a desconstrução do livro didático, e que era um terror de discriminação em relação ao gênero e a questão etnico-racial.
Fui eu quem apresentou-a na mesa no Hotel São Raphael em São Paulo no Largo do Aroche.E eu recordo que diz, "Como afirma Paulo Freire, O amor é a comunicação intima das consciencias que se respeita" no seu livro educação para mudar, o que a Professora Ana veio fazer aqui é falar um poco de amor, pois temos que mudar a nossa pratica" E ela participou juntamente comigo do Livro Caderno Negros 19, ou seja além de pedagoga também é poeta. Ana diz uma frase interessante "antes de ser professora não trabalhei em lugar nenhum na Bahia, lá o preconceito é muito forte embora sejamos a maioria negros". Ana Célia é professora da Universidade Federal da Bahia. E temos que falar desta baianidade, pois hoje é o dia da Bahia.








Um canto forte toca o coração - Margareth Menezes, uma negra, uma paixão.
Uma baiana
de peito e coragem.
A Bahia é um estudio em forma de Estado










Gilberto Gil a sua excelência, o Ministro da Cultura, o ser excelente da música. U ser de fibra, o filho de Sr. Dr. José Gil, acabei gostando dele, naquela história "O rei da confusão é José o rei confusão é João trabalhava na feira é José o José brincalhão."
Lembrar deste bahiano é pensar que todo o dia é domingo, e dia de comer pastel na feira.
Gil foi mais embaixador do Brasil, do que Ministro.
pra mim continua sendo a sua excelência.










Gal a melhor cantora do Brasil, a primeira vez que falei desta cantora, matei aula, pela primeira e única vez. Gal era uma especie de cantora moleca, mas encantava todo mundo, tinha um cabelo encaracolados, um jeito gostoso de cantar, um falsete, sem falsificação, uma afinação divina, parecia que os anjos todos estava ajudando a cantar. O tepo passou e ela continua a mesma, canta e encanta.










Caetano Veloso, um poeta o artista plástico da canção, irmão de Bethania, que tira as forças da alma pra encantar o mundo, cantam além da imaginação.
Não dá pra falar da Independência, sem citar os seus independentes. Viva a Bahia!













Um comentário:

  1. 'Bahia meu Deus do céu'... biográfica, emocionante, é também a página da beleza. Parabéns por esta e por todas as outras páginas q a cada dia nos fertiliza de conhecimento e principalmente de emoção. Cláudia Prestes.

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Manoel Messias Pereira

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