quarta-feira, 28 de julho de 2010

A Escola para os jovens ciganos

Carruagem de característica cigana no passado
Observando um texto escrito por Nuno F. Santos, no Educare, tomei conhecimento do trabalho de mestrado da Professora Maria de Fátima Loureiro, que observou jovens ciganos e ciganas na área Metropolitana do Porto - Portugal. Com um trabalho intitulado "Jovens ciganos e ciganas um olhar diferente sobre a Escola".
No decorrer do estudo do 2 e 3 ciclos do Ensino básico, que foram acompanhados de trabalho etnográficos usando a escola do Porto e o bairro onde moravam. Fato em que o estudo circulou em dois ambientes espaciais, ampliou os horizontes da pesquisa.
O que observou-se é que os alunos tinham um discurso que retratam um paradôxo, que vê a escola como algo que sufoca-os fisicamente, mas ao mesmo tempo que é o ambiente que promove os apravivelmente para uma ascensão social. E assim vivem a escola como corda bamba em que podem ou não dependendo das relações de afetos e desafetos numa pseudo educação multicultural vigente.
A escola para os alunos ciganos tem um papel positivo pois convivem com a diferença, uma espécie de emancipação feminina face ao poder patriarcal. Neste caso há um aspécto positivo na educação dos povos ciganos.
Já no aspécto negativo é que a escola as vezes deseja integrar a todos mas nem sempre a condições adequadas pra isto. E este é um tema que serve pra termos um olhar da transversalidade que é uma preocupação da organização Internacional da educação.
Manoel Messias Pereira
professor e poeta
São José do Rio Preto-SP.

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