poema de William Baptistella
Solidão em pleno Carnaval
Solidão em pleno carnaval
Em nossos dias
E em muitos deles
Uma solidão sem fim
Muitas festas de carnavais,
Mais não é completo
Se não existe alguém
Para em nosso mundo
Como uma Deusa governar.
De que me adianta
Festas de carnavais,
A procura de alguém
Que não me satisfaz.
Até sei onde ela esta,
Caminhando
E linda como nunca,
Com um olhar a me fascinar.
Talvez contagiada
Por enredos de carnavais.
Eu aqui ouvindo de longe,
A me perguntar:
Como poderia estar bem demais?
Mas não é justo comigo,
Tantos orgulhos deixados para trás,
Sofrimentos antigos
Que me doeram.
Desta dor quando lembro-me,
Me sinto amado,
Por alguém que ainda não conheço.
Willian Baptistella
São José dos Campos - SP - Brasil
Ivan Lins
Poema de Manoel Messias Pereira
Nada há de Estranho
nada há de estranho
nada há de estranho...
Resumo:
penso que a miséria
é uma obra irregular.
Penso que a miséria
é uma obra irregular
e os conflitos das minorias
apenas o complemento pra regular.
Nada há de estranho,
ninguém vai escrever obras
que fale de amor
pra ter prêmios literários,
as arrogâncias são gigantescas
e tidas como macro-eventos,
ainda assim discutimos,
a miséria absoluta,
ou relativa
ainda como uma obra irregular,
os que governam
apenas consolidam,
os conflitos
como êxitos mediadores,
ternuras literárias,
experiências fascinantes,
mas as tolerâncias
são atributos do futuro,
e nada há de estranhos
se os mantenedores
da miséria, em seus plantões
governativos
não entenderem que
a mesma é uma obra irregular
será difícil continuar
dominando,
pois os conflitos
são formas de regular,
e nada há de estranho.
Manoel Messias Pereira
poeta
São José do Rio Preto - SP - Brasil
Janis Joplin
poema de Mardilê Friedrich Fabre
Hoje é Carnaval
É
Dia
De samba,
De alegria.
Danço nos meus sonhos,
Visto a fantasia de arco-íris,
Deixo o tamborim me levar,
Do amor sigo o ritmo...
Colombina
Me chama
E eu
Vou.
Mardilê Friedrich Fabre
poeta
São Leopoldo - RS - Brasil
Chico Buarque
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