sábado, 1 de março de 2014

Reflexão Literária, William Baptistela, Manoel Messias Pereira e Mardilê Friedrich Fabre

 poema de William Baptistella

Solidão em pleno Carnaval

Solidão em pleno carnaval
Em nossos dias
E em muitos deles
Uma solidão sem fim
Muitas festas de carnavais,
Mais não é completo 
Se não existe alguém
Para em nosso mundo 
Como uma Deusa governar.

De que me adianta
Festas de carnavais,
A procura de alguém
Que não me satisfaz.
Até sei onde ela esta, 
Caminhando
E linda como nunca, 
Com um olhar a me fascinar.
Talvez contagiada 
Por enredos de carnavais.

Eu aqui ouvindo de longe, 
A me perguntar:
Como poderia estar bem demais?

Mas não é justo comigo,
Tantos orgulhos deixados para trás,
Sofrimentos antigos
Que me doeram.
Desta dor quando lembro-me, 
Me sinto amado, 
Por alguém que ainda não conheço.

Willian Baptistella

São José dos Campos - SP - Brasil
Ivan Lins


Poema de Manoel Messias Pereira

Nada há de Estranho

nada há de estranho
nada há de estranho...


Resumo: 
penso que a miséria 
é uma obra irregular. 
Penso que a miséria 
é uma obra irregular 
e os conflitos das minorias 
apenas o complemento pra regular. 
Nada há de estranho, 
ninguém vai escrever obras 
que fale de amor 
pra ter prêmios literários, 
as arrogâncias são gigantescas 
e tidas como macro-eventos, 
ainda assim discutimos, 
a miséria absoluta, 
ou relativa 
ainda como uma obra irregular, 
os que governam 
apenas consolidam, 
os conflitos 
como êxitos mediadores, 
ternuras literárias, 
experiências fascinantes, 
mas as tolerâncias 
são atributos do futuro, 
e nada há de estranhos 
se os mantenedores 
da miséria, em seus plantões 
governativos 
não entenderem que 
a mesma é uma obra irregular 
será difícil continuar 
dominando, 
pois os conflitos 
são formas de regular, 
e nada há de estranho. 

Manoel Messias Pereira

poeta
São José do Rio Preto - SP - Brasil

Janis Joplin






poema de Mardilê Friedrich Fabre
Hoje é Carnaval

É
Dia
De samba,
De alegria.
Danço nos meus sonhos,
Visto a fantasia de arco-íris,
Deixo o tamborim me levar,
Do amor sigo o ritmo...
Colombina
Me chama
E eu
Vou.


Mardilê Friedrich Fabre

poeta
São Leopoldo - RS - Brasil
Chico Buarque

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