sábado, 4 de junho de 2011

Rodomuinho da existência

Façamos o presente fincado na história,
frequentamos a escola
usamos de valores simbolistas
mantemos a dialética das nossas conquistas,
para os descendentes de escravos.
Pois aqui não houve flores
com perfumes,
mais houve guerras
houve dores, e ainda hoje
a vida no Brasil é angustiante
tem movimento negro, mas tem tratamentos
que ainda se mostram as condições humilhantes
De uma a realidade cortante,
que fere a alma e que doe na carne,
somos seres do apocalípse, em plena gênesis
na luta pela sobrevivença
mantemos a nossa consciência
temos nos olhos a florescência,
E construimos a Paz, na existência.
Socializar, compartilhar. O racismo
ainda tem sua presença,
graças aos capitalismo,
que pra nós é uma doença.



Manoel Messias Pereira
professor e poeta
São José do Rio Preto-SP

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