Esse é o professor da Usp, que foi a Universidade, em apoio aos estudantes que estavam em greve, e que reivindicavam coisas como bandeijão como circular. Mas este ser nobre no passado foi de PSB, não deste partidinho de hoje mas de Miguel Arraes. E que desculpe-me a expressão de desprezo, há um grupo que fala socilaismo sem no entanto compreender ou estabelecer linhas ideológicas com clareza de quem seja ético e de respeito.
Falar de Antonio Candido é falar com excelência a uma grande figura do mundo educacional e cultural,e nunca esqueço-me que numa entrevista quando perguntaram a ele sobre Quais eram os seus critérios de orientação na Universidade? Como atuava em relação aos seus orientados?
Ele respondeu -" É preciso esclarecer que até os quarenta anos fui na Universidade assistente de sociologia. Quando me tornei professor de literatura em 1958, na Faculdade de Assis e a partir de 1961 em São Paulo, nos cursos procurei sobretudo contrapor o trabalho com os textos à tendência histórica e biográfica tradicional, ou ao exagero da teoria que estava começando. Além disso iniciei o estudo dos autores modernistas e seus sucessores, que até então não eram tema de ensino superior. Neste sentido, usei em aulas e seminários textos de Mario de Andrade, Manuel Bandeira, Carlos Drumond de Andrade, Murilo Mendes, João Cabral de Mello Netto, além de sugerir Mario de Andrade e Oswald de Andrade como assunto de dissertação e tese"...Quanto aos aos orientando ele geralmente dava liberdade total ou seja toda a orientação.
Mas o que mais apreciei foi um documentário que Antonio Candido fez, sobre a dança afro de umbigadas. Merece ser conhecido esse trabalho pelo povo paulista.Espero que a Secretaria de Cultura do Estado tenha folego e consiga fazer com que escolas e centros culturais possa ver esse material.
A Antonio Candido os nosso melhores pensamentos, uma vez que esse mês também é de seu aniversário.
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