segunda-feira, 6 de julho de 2009

Negro Forro


minha carta de alforria
não me deu fazendas,
nem dinheiro no banco,
nem bigode retorcidos.

minha carta de alforria
costurou meus passos
aos corredores da noite
de minha pele

Adão Ventura
poeta mineiro

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Manoel Messias Pereira

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